Referencial Teórico SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL - ERP ORIGEM E CONCEITO
Por: kamys17 • 14/4/2018 • 1.945 Palavras (8 Páginas) • 609 Visualizações
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A introdução do projeto tem como fase inicial a definição de qual software será usado, módulos a serem inseridos e por último o cronograma; Na etapa seguinte, se deve ocorrer o treinamento de toda a equipe no software que foi escolhido; Posteriormente se realizam testes de funcionalidades dos módulos, de processos e de interface; Por último, após realizadas essas etapas, o sistema ERP entra em modo de produção (HYPOLITO e PAMPLONA, 1999).
FUNCIONAMENTO
O sistema ERP funciona seguindo etapas: recebimento de mercadoria; estoque; venda; contabilidade; e logística. O controle da empresa é feito pelo manejo e organização das informações: “todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração de custos, controle fiscal e estoques” (MENDES e FILHO, 2002, p. 279).
Já para Sousa (2002) a funcionalidade do sistema ERP pode ser comparado com o corpo humano, no qual o fluxo de sangue se assemelha com o fluxo de informação (que necessita de uma comunicação clara e precisa), o sistema ERP é sustentado por dados provenientes dos fluxos de transações que são recebidas e devolvidas aos seus respectivos sistemas. Pode-se notar que as semelhanças entre corpo humano e o ERP são as entradas, processamento e saída, no qual o cérebro e o ERP ficam responsáveis em receber e devolver informações.
Padilha e Marins (2005) concordam com a ideia de Sousa ao proferir os fluxos, eles ainda acrescentam que o ERP age de maneira integradora e esclarecedora em relação aos processos de negócios que melhoram a tomada de decisão.
MÓDULO
A constituição do Planejamento de Recursos Empresariais é por módulos, que serão responsáveis por todas as áreas da corporação, a necessidade de informação a respeito de cada divisão da empresa refletirá no bom funcionamento da mesma (MENDES e ESCRIVÃO FILHO, 2002). Da mesma forma, Barboza et al. (2014) acrescentam que a tomada de decisão de um dos setores mostram justamente os resultados alcançados para todos os outros setores, o que exige uma troca de informação precisa.
São os módulos são divididos em financeiro, de controladoria, de materiais, vendas, e de produção, podendo se abranger até módulos de qualidade, de recursos humanos, projetos, fluxo de trabalho e manutenção. Cada um destes módulos atuam em áreas específicas, há uma Gerência de Projetos que controla cada área e é responsável por acompanhar e tomar decisões, assegurando que os objetivos e expectativas sejam satisfatórias (JESUS e OLIVEIRA, 2006).
ARQUITETURA
Devenport apud. Oliveira e Ramos (2002) mostram a arquitetura funcional do sistema ERP:
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Figura 1: Anatomia de um sistema empresarial
A arquitetura é fundamental para se definir a capacidade de mudança nos processos e o aumento da quantidade de transações que estão em processo. É notável a integração entre os setores, que serão operados por meio de módulos (SOUSA, 2002).
CARACTERÍSTICAS
As principais características dos sistemas ERP consistem em: criar integração entre os setores da empresa; permitir adequação e customização das funcionalidades que exite no sistema; se adapta facilmente as obrigações legais de cada país; fornecer versões atualizadas do sistema; na maioria das vezes altera os processos produtivos e administrativos; apresenta uma dificuldade em cumprir datas e estimativas de preço (GOMES e VANALLE, 2000).
Toraldo et al. (2002) acrescentam características relevantes do sistema, como utilizar banco de dados corporativos que possuem multifuncionalidades, possui modelo padrão de processos e que são pacotes comerciais criados a partir de processos genéricos no qual a empresa deve ou não se adequar a eles. Do mesmo modo, Mendes e Escrivão Filho (2002) agrega o controle de gestão, a documentação de processos e a evolução tecnológica como características.
BENEFÍCIOS E DESVANTAGENS
As empresas ao implantarem o sistema ERP buscam várias melhorias, Limas et al. (2009), Oliveira & Ramos (2002) e Mendonça & Gasparotto (2010) apontam benefícios em comum tais quais: acesso a informação em tempo real, redução de estruturas gerenciais, integração e padronização de vários setores, reduz custos de informática, permanência da conexão ao mundo externo.
Mendes e Escrivão Filho (2002) acrescentam a agilidade no processamento das informações, a melhoria no controle e gestão da empresa, a evolução na parte tecnológica, melhoria no nível técnico dos funcionários.
Há desvantagens referente a disposição da empresa em sofrer mudanças nos processos organizacionais e de negócios, a implantação do sistema ERP também exigira o conhecimento em várias áreas que nem sempre o funcionário possui (ALVARENGA et al., 2013). Os autores Jesus e Oliveira (2006), Breternitz (2004), Padilha e Marins (2005) apontam como problemas a análise de processos, atualização constante do sistema, dependência do fornecedor e resistência dos funcionários ao aceitarem o novo sistema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(Referência ainda não editada)
Hypolito, C. e Pamplona, E. (1999) Sistemas de Gestão integrada: Conceitos e Considerações em uma implantação. Disponível em:
http://www.facear.edu.br/blogfabiano/engenharia/2013/Aula7%20-%20Artigo%20ERP%20e%20Processos.pdf> Acesso em: 17 de Janeiro.
Gomes, C. e Vanalle, R. (2000) Aspectos críticos para implantação do sistema ERP. Disponível em:
http://www.researchgate.net/profile/Rosangela_Vanalle/publication/228987627_Aspectos_Crticos_para_a_Implementao_de_Sistemas_ERP/links/00b4953794d3aeac2c000000.pdf> Acesso em: 17 de Janeiro.
Padilha, T. e Marins, F. (2005) Sistemas ERP: características, custos e tendências. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v15n1/n1a08.pdf > Acesso em: 18 de Janeiro.
Oliveira, M. e Ramos, A. (2002) Fatores de sucesso na implementação de sistemas de gestão empresarial (ERP): Estudo de caso em uma média empresa. Disponível em:
http://www.repositorio.ufrn.br:8080/jspui/bitstream/1/3142/1/2002Ev_Fatores%20de%20sucesso%20na%20implentacao_Anatalia.pdf
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