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Pré Projeto - Analise Comparativa Entre Sistemas ERP do Tipo SAAS

Por:   •  25/3/2018  •  4.430 Palavras (18 Páginas)  •  450 Visualizações

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Além disso, supõe-se que o método MAQSaaS é um método eficaz e facilita a avaliação de produtos de software pois ela se baseia em algumas normas internacionais de avaliação de software e nas políticas de boas práticas conceituadas pelo COBIT e biblioteca ITIL para se obter um serviço de TI de qualidade. Devido à isso acredita-se que o MAQSaaS, que foi desenvolvido especificadamente para produtos SaaS, seja um método eficiente para o presente trabalho

1.5 Justificativa

Bazzoti e Garcia (2006, p.9) afirmam que o motivo pelo qual as empresas são obrigadas a operarem com um sistema de informação eficiente é a exigência do mercado, garantindo níveis mais elevados de produtividade e eficácia.

Segundo Taurion (2009), utilizar este tipo de sistema muda a forma como os softwares são comercializados. Os clientes não precisam se apropriar do software e não precisam pagar licenças únicas de aquisição. Chong e Carraro (2006) complementam que o acesso ao aplicativo é vendido sob um modelo de assinatura onde os clientes pagam uma taxa mensal para utilizar o programa.

Segundo ASAAS (2013), o uso crescente de SaaS também é observado no Brasil, pois o cenário é favorável aos microempreendedores que precisam de uma solução barata, simples e eficiente. Utilizar o software como serviço possui vantagens, pois torna o ambiente mais adaptado às necessidades do usuário final, e, hoje em dia, há uma grande demanda por agilidade nos processos, sendo assim, desde que haja uma conexão com a internet, o modelo SaaS atende usuário a todo momento (ASAAS, 2013).

Ainda sobre o SaaS, com as mudanças de modelos de gestão que surgem a cada dia, o SaaS ainda possui diversas vantagens na utilização em relação aos outros modelos já existentes que serão descritos na seção 2.2.

O estudo em questão visa auxiliar a empresa de tornearia de Lavras/MG a escolher uma ferramenta adequada para uma melhor gestão dos seus recursos e, porra assim aperfeiçoar o processo de gestão da empresa.

Estima-se que com os resultados esperados o presente trabalho possa servir de modelo para outras micro e pequenas empresas que desejam obter uma gestão de seus recursos mais adequada e de maneira eficiente apresentar resultados mais exatos, com mais qualidade e com um investimento relativamente menor em relação aos outros modelos de softwares vindo assim possibilitar que outras empresas que, ainda possuem barreiras em investir nessa tecnologia, tenha a oportunidade de fazer o mesmo estudo e investirem em uma solução de qualidade com menor investimento.

1.6 Organização do trabalho

Deste ponto em diante, o trabalho será organizado em três seções com os seguintes temas: referencial teórico; metodologia; referências bibliográficas.

Na seção do referencial teórico, serão abordados temas que servirão de apoio à pesquisa realizada. Serão abordados alguns conceitos e definições de ERP, SaaS, método MAQSAAS e alguns trabalhos relacionados que serviram de apoio para o desenvolvimento do presente estudo.

Na terceira seção será apresentado o objeto de pesquisa, o tipo de pesquisa, as ferramentas utilizadas para a execução do trabalho e os procedimentos metodológicos.

2 REFERENCIAL TEORICO

A seguinte seção apresenta alguns conceitos existentes em algumas literaturas sobre o ERP, ERP SaaS; funcionamento do método MAQSaaS e trabalhos relacionados que serviram de apoio para o presente estudo e por fim são descritos alguns trabalhos relacionados ao presente estudo.

2.1 ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

Segundo Catunda (2000) e Davenport (1998), ERP é um conjunto de softwares, divididos em módulos (operações e logística, marketing e vendas, financeiro e recursos humanos), que gerencia o negócio de forma a integrar todos os setores da organização, o que facilita o fluxo de informações, e forma um banco de dados coeso.

Para Buckhout et al.(1999), define-se ERP como sendo um software de planejamento de recursos empresariais que integra diferentes funções da empresa com a finalidade de tornar as operações mais eficientes. Sua adoção surgiu devido a necessidade de integrar as funções de operação e produção que na maioria das vezes se encontravam em diversos sistemas que se tornava de difícil acesso e também pela divergência nos dados advindos dos diferentes sistemas disponíveis.

Para Lima et al. (2000), a adoção de um ERP afeta a empresa em todas as suas dimensões, culturais, organizacionais ou tecnológicas. Esses sistemas controlam toda a empresa, da produção às finanças, registrando e processando cada fato novo na engrenagem corporativa e distribuindo a informação de maneira clara e segura, em tempo real. Ao adotar um ERP, o objetivo básico é melhorar os processos de negócios usando tecnologia da informação.

[pic 1]

FIGURA 1 – Estrutura de um ERP e seus módulos

Fonte: Adaptado de Davenport (1998)

2.2 ERP SaaS

Com a velocidade com que os avanços surgem, fica cada vez mais necessário o investimento em novas tecnologias, e a utilização do SaaS como novo modelo de gestão vem quebrando paradigmas e ampliando cada vez mais os horizontes dos negócios (TURNER, 2003).

Segundo Duarte Filho (2011), o SaaS é um modelo de gestão onde não há mais a necessidade da compra de licenças mas sim, se tornar assinante e ter o direito de uso do software. O acesso é feito remotamente via internet não sendo necessária a instalação do programa em uma máquina local e, tornando-se então um prestador de serviços de onde vem o nome software como serviço.

Para Cambiucci (2009), SaaS é um software oferecido como serviço que é implementado em uma plataforma web que é acessado utilizando protocolos de internet, pago por demanda. Cambiucci (2009) ainda afirma que a estrutura de um SaaS possui o conceito de multi-inquilinos, isto é, pode ser utilizado por vários clientes simultâneos.

Para Duarte Filho (2011), o software apresenta inúmeros benefícios em relação aos produtos convencionais, porém possui alguns cuidados para se tomar, já que por ser uma tecnologia nova, pode haver algumas dificuldades para se garantir a sua qualidade. Duarte Filho (2011) ainda afirma que tal falta de qualidade pode gerar falhas de acesso, problemas com a disponibilidade, portabilidade, confiabilidade, integridade dos

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