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Resenha do livro de Flavia de Barros Carone Morfologia

Por:   •  17/8/2018  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  381 Visualizações

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A translação de primeiro grau é quando uma determinada classe de palavra assume outro papel na oração sendo esse papel de substantivos, advérbio, ou preposição. Tem-se aqui a análise estemática que serve para esclarecer a ambiguidade de muitas frases e especificar o papel que determinada palavra cumpre na posição que está. Ex.: Vi sua fotografia no ônibus. Viu alguém tirando minha fotografia no ônibus ou minha fotografia tirada no ônibus.

Sendo sujeito um termo da oração e observado de um ponto de vista lógico, encontraremos contradições se o compararmos as regras e argumentos dispostos pela gramática.

A NGB vai contra a visão lógica ao dizer que existem orações sem sujeito, e isso representa de um ponto de vista lógico, a desqualificão de uma oração como tal, uma vez que o sujeito não pode ser desvinculado da mesma, pois exerce um dos papéis principais. Para Tesnière o sujeito ocupa a mesma hierarquia de uma oração subordinada substantiva (OSS), pois se pode se posiciona como (OSS) também ocupara o mesmo patamar com relação ao verbo. Em uma comparação bem ordinária é o seguinte: Se em uma partida de futebol eu sou juiz, mas no segundo tempo tiro meu uniforme e me visto me comporto e substituo um jogador, então a partir dali eu não sou mais juiz e sim jogador. Logo meu patamar iguala-se aos demais jogadores. É aqui o conflito entre a lógica e gramática porque para NGB existe diferença.

O espaço e o tempo possuem uma determinada ordem que forma uma unidade podendo ser essa unidade a informação, a esse bloco maior de informação se juntam outras que também estarão flexionadas dentro de uma ordem que estará recortada em um espaço e tempo. Contudo a proximidade dos termos, mensagens umas às outras, na gramática quanto mais voltas o ponteiro do relógio tiver dado menor será a aderência das unidades envolvidas. Com relação ao aspecto espacial a aderência dependera de qual termo vai aderir a qual termo, por exemplo ao lexema vai aderir melhor sufixo e não o morfema flexional que adere menos, mesmo que o morfema esteja temporalmente próximo ao lexema, apesar de poder estar influenciado pelo tempo esse tem peso menor aqui.

A casos como o verbo e o objeto que a aderência é tão profunda que constituem uma frase com sentido dentro dos padrões gramaticais ao ponto de não poder ser passada para a forma passiva. A análise lógica e recortada que será feita no livro de Flávia de Barros Carone começara pelas unidades sintagmáticas menos aderentes para as mais aderentes.

Esses conceitos propiciam uma melhora no ensino de língua portuguesa porque possibilita um aprofundamento no que diz respeito ao funcionamento da mesma. Uma vez que desmistifica muitos conceitos mostrando as várias formas que uma mesma oração pode assumir seja foneticamente, morfologicamente. O português é muito flexível mais faz isso dentro de regras e padrões.

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