A Importancia da Comunicaçao

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2 COMUNICAÇÃO

2.1 Principais Conceitos

Conforme Chiavenato (2005) a comunicação é relevante para as organizações. Nas empresas mais bem-sucedidas a comunicação recebe toda a atenção de toda a gerência.

Devemos compreender muito bem o conceito da comunicação, para isso, temos de soma-la a outros dois conceitos: Banco de dados e informação.

Dados são registros de acontecimentos ou ocorrências, os bancos de dados são usados para acumular dados para serem posteriormente analisados, processados e combinados. Os dados em si não possuem sentido sendo símbolos destituídos de significados, na realidade são signos que representam quantidades, ações, coisas etc. Quando o conjunto de dados possui um significado (números formando uma data ou letras e palavras formando uma frase) temos a informação.

De acordo com Chiavenato, (2005) Informação são dados com significados, o significado nos dá a certeza a respeito dos fatos aumentando o conhecimento ou vice-versa. Do ponto de vista científico, o conceito de informação se mostra quando se reduz a incerteza a respeito de algo. A idéia de informação esta conectada ao conceito do novo e util, a informação é conhecimento livre, seu uso imediato permite nortear ações com mínima margem de erro no que diz respeito à tomada de decisões. Nossa sociedade torna-se avançada e dinâmica, e a demanda por informações relevantes, também.

De acordo com Chiavenato, (2005) a informação só ocorre ou é certa quando atinge o raciocínio lógico, orientando pessoas em relação a sociedade que a cerca. A informação interage nos relacionamentos das pessoas que atuam em um meio-ambiente.

A informação é captada pelos órgãos sensoriais, e pela percepção onde passa pelo sistema nervoso em direção ao cérebro onde todo seu processo e interpretação acontecem.

Conforme Chiavenato, (2005) a comunicação se realiza através de meios de interação entre duas ou mais pessoas, sendo dividida por ambas. Para que a comunicação se efetive por completo, é primordial que o receptor da mensagem a receba claramente e a compreenda. Informações transmitidas, porém não compreendidas se excluem de seu papel principal, não informam, levam a prejuízos e a desperdício de tempo.

Conforme Chiavenato, (2005) a palavra comunicação (do latim, communis=comum) refere-se á dinamica do homem ao seu grupo comum e social.Conforme Chiavenato (2005), a comunicação atinge todos os aspectos da ação humana, podem ser trocados pensamentos, experiências, opiniões, informações etc. Uma pessoa sozinha é incapaz de se comunicar, pois para a comunicação se completar há a necessidade de um outro individuo. Um indivíduo pode se comunicar somente com outra pessoa que a possa compreender retornando-a, (feedback) assim se da a dinâmica da comunicação.

Conforme Chiavenato, (2005) comunicação e a informação estão inseridos em um mesmo contexto, porém não são sinônimos. A informação é o extraída dos sistemas de comunicação de seus mais variados meios: pulsos eletrônicos, linguagem falada, escrita, símbolos, mensagens etc.

O ciclo da comunicação:

1- Emissor ou fonte: é a pessoa, objeto, coisa que emite a mensagem. É relevante para a alimentação do sistema de comunicação.

2- Transmissor ou codificador: é o equipamento ligado ao emissor, este equipamento transporta a mensagem codificada por algum canal até o receptor.

3- Canal: é o espaço entre transmissor e receptor, geralmente formado por dois pontos fisicos distintos e distantes.

4- Receptor ou Decodificador: é o equipamento que liga o canal ao destino, sintoniza a mensagem codificada, para ser decodificada.

5- Destino: é a pessoa, ou objeto para qual a mensagem é enviada, é o ultimo destino da mensagem, que a decodifica e a compreende. De acordo com sua compreensão é determinada a eficácia do sistema de comunicação.

6- Ruído: é um elemento considerado altamente prejudicial a qualquer sistema de comunicação, ruído é o mesmo que interferência, e casualmente esta ligada á mensagem tornando-a menos eficaz. Em todo processo de comunicação qualquer tipo de barulho, contratempo ou distúrbio esta associado ao contexto de ruído. Uma informação ou texto duvidoso que pode induzir a um erro contem uma parcela de ruído.Em uma conversa via telefone o ambiente barulhento, interferências e interrupções constituem ruídos. Nesta situação se torna necessária a repetição de toda a mensagem para garantir sua interpretação correta. Em todo processo de comunicação sempre há algum tipo de ruído.

De acordo com Chiavenato (2005), comunicação é considerada como um processo de duas vias, pois exige um emissor que transmite a mensagem usando um canal ao receptor que decodifica a mensagem para o destinatário que envia de volta algum sinal retroativo. Ou retro-informação. Ambas as partes são emissores e receptores do processo.

2.2 Os Sentidos e a Percepção

Conforme Chiavenato, (2005) órgãos sensoriais: visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato são órgãos sensoriais receptores da informação que adquirimos do meio- ambiente. As informações são codificadas tornando possível a percepção ambiental.

Órgãos Efetores: são os transmissores de informações para o ambiente, ou seja, mímica, gestos, fala, escrita, expressões faciais e corporais.

Conforme Chiavenato, (2005), Nosso centro de Comunicação: o local de onde se originam e se destina todas as mensagens: o cérebro e sistema nervoso, funcionam não logicamente, e sim psicológicamente. A comunicação humana é subjetiva, ou seja, cada pessoa interpreta a mensagem juntamente com seu próprio entendimento, pois as pessoas com suas indivídualidades possuem certas características constituídas pela sua personalidade, sistema cognitivo e emoções. Neste sentido, a psicanálise relata que o homem vive extremamente centrado em si e pensa que os outros tem consigo pensamentos e empatia de acordo com seus sentimentos e emoções, ou seja, um dos maiores bloqueios para a comunicação é a idéia do emissor imaginar que o receptor seja uma extensão de si mesmo, e como sempre o homem projeta nos outros sua maneira de ser e de pensar. Essas avalanches de equívocos involuntários são resultados de um pensamento