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REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS E AO TEXTO SELECIONADO

Por:   •  4/4/2018  •  4.991 Palavras (20 Páginas)  •  1.223 Visualizações

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E, portanto dentro dessa visão, a “educação” pode ser adquirida de diversas formas e de diversas maneiras, sem a presença obrigatória de um professor (mestre). Seria necessária apenas, alguma pessoa disposta a aprender e que, dentro da sociedade existente fizesse esse conhecimento ser de utilidade para seu povo. Normalmente, essa educação vem desde a mais tenra idade, pois precisamos ser ensinados a andar, comer, vestir, e isso, conforme nosso “habitat” e cultura. A educação neste sentido é meio de sobrevivência, é união entre conhecimentos práticos e empíricos para uso na sociedade. A educação, como questão não somente social, mas de um aculturamento e aquisição de saberes, vai um pouco além desse contexto social. São vertentes diferentes da mesma ideia de aquisição de conhecimento. O que serve para um tipo de cultura, normalmente não se usa em outro. O que não significa que uma seja melhor ou mais importante que a outra, mas seus usos e meios são diferentes. Crenças, usos e costumes, tradições, tudo isso gera a educação que recebemos normalmente dentro de família e sociedade que participamos. O saber das letras, do conhecimento de mundo e suas diversas ciências, o provocamento de reflexões entre as sociedades e suas consequências, isso que normalmente fazemos dentro de um contexto aluno-professor (que pode ser realizado dentro ou fora de instituições próprias para este aprendizado).

Talvez este seja um questionamento objetivo da relação à educação oriental e nossa educação ocidental. Somos tão diferentes em relação a esta cultura e aprendizagem. O Ocidente colonizador foi colocado, muitas vezes, como propagador e “inventor” de um conhecimento muito mais aprimorado (julgando seus colonizados orientais como primitivos, sem cultura). Enquanto as sociedades orientais, muito mais antigas e com um conhecimento até, muito mais científico (como por exemplo, a dos egípcios e dos chineses, com sua cultura medicinal) estão voltadas às questões do conhecimento religioso e buscando um autoconhecimento maior.

A educação deve sempre ser um reflexo da sociedade e nunca haverá uma educação melhor ou pior. Apenas seremos diferentes em relação à aquisição de nossas competências e seus usos.

1.2 O Fax do Nirso

Reflexão sobre o texto

Normalmente, a questão da norma culta da língua e seus usos, parece algo “resolvido” em nossa sociedade: quem as usa são pessoas que obtiveram os maiores graus de estudo e que possuem as melhores oportunidades profissionais. O uso da gramática normativa seja dentro de sua comunidade, em seu uso social, ou mesmo, no ambiente de trabalho, é ditada, pela maioria da sociedade, como símbolo de conhecimento e de capacidade profissional. No texto aqui apresentado, vimos que o desempenho do funcionário Nirso se dá, profissionalmente, independente das normas do “português correto”. Isso preocupa seu gerente de vendas, que em meio ao preconceito linguístico de nossa sociedade, imagina que a imagem da empresa poderia ser comprometida pelo uso não normativo da língua. E em resposta a esta situação, o próprio presidente da empresa verifica que o desempenho profissional e a capacidade de seu funcionário, está muito além do uso desta norma. Que esta questão seria algo de menor importância, dentro do perfil desejado pelo então presidente da empresa. Este então resolve adaptar-se ao estilo “não-normativo” e coloca um aviso a todos os funcionário que o mais importante não é sua competência linguística-gramatical, mas sua capacidade de, mesmo sem usá-las, obter sucesso na sua empreitada profissional.

É claro, que sendo estudante do curso de Letras, e futuro profissional, esta será minha capacitação: o uso correto da gramática normativa da Língua Portuguesa. Contudo, também como profissional, não posso desdenhar ou ser preconceituosa com quem não a utiliza da mesma forma, pois cada falante e usuário da língua, a utiliza conforme suas necessidades e conhecimento prévios, e nem todos tem o mesmo grau de conhecimento ou de aprendizado das normas que regem nossa Língua. Posso ajudar, claro, na melhora deste conceito, mas nunca posso discriminar qualquer aluno ou falante por suas dificuldades de conhecimento e uso das regras normativas que regem a nossa língua.

1.2 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo)

Reflexão sobre o texto

Quando crianças, aprendemos que o que nos dizem são verdades incontestáveis. Como dizia nossa mãe, no ditado popular: “Manda quem pode, e obedece quem tem juízo.” E neste contexto, aprendemos que a história da Chapeuzinho Vermelho e do Lobo, só existia uma versão: a da menininha que fora visitar sua avó, por ordem de sua mãe e que num encontro inesperado com o Lobo, se torna mais uma “inocente” sendo devorada pelo então “malvado” Lobo, e que é salva pelo “corajoso” Caçador.

Porém, na versão aqui apresentada, vemos outro lado da estória, outro ponto de vista: o do Lobo. Que se apresenta como defensor do seu habitat, seguindo a “menina” mal vestida (no seu ponto de vista) que poderia trazer prejuízo à floresta, como ele mesmo conta que sua avó havia feito, derrubando árvores para fazer sua casa. E sendo “obrigado” a devorá-las para obter um mal menor... Sendo morto por seu algoz, o Caçador, que nem o permite explicar o porquê de sua atitude feroz, mas que o faz moribundo, por um “mal” entendido, fazendo-nos questionar a verdadeira versão por trás dessa história. Qual seria então a versão verdadeira?

Creio que esta historia exemplifica muitas verdades que aprendemos ao longo da vida, e que muitas vezes não questionamos, por recebermos suas versões prontas. Talvez, por nossa falta de vontade de questionar, outras vezes por imposição social de que a versão da verdade é única. No caso da História, ou da Geografia, ou das matérias que aprendemos ao longo da vida escolar, penso que tudo pode ser questionado, e que há várias versões sobre um mesmo acontecimento/método... Já dizia George Orwell, jornalista e escritor inglês (Eric Arthur Blair, era seu nome verdadeiro) nos meados dos anos de 1940: “A história é escrita pelos vencedores.” (falando sobre a colonização e exploração inglesa na Índia). Sempre há versões diferentes de uma mesma situação e pontos de vista a serem considerados dentro de um mesmo contexto. Precisamos é estar atentos a não nos precipitarmos em sermos os donos da verdade, pois mesmo dentro de ciências exatas, existem pontos a serem questionados. Ontem, a menor parte de nós era a célula, hoje já sabemos que dentro dela há estruturas ainda mais

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