REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Por: Salezio.Francisco • 17/7/2018 • 4.675 Palavras (19 Páginas) • 478 Visualizações
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expor qualidades ao invés de encontrar defeitos para nos tornarmos pessoas sábias.
1.08 Colheres de cabo comprido
Na parábola é contada a diferença do trabalho individual (inferno) e o trabalho coletivo (céu) onde o ser humano que trabalha individualista acaba na aflição e não obtendo os mesmos resultados dos que trabalham em equipe. No compartilhamento das dificuldades temos ajuda e obtemos os resultados.
1.09 Faça parte dos 5%
Faça parte dos 5% relata que a cada 100 pessoas apenas 5% fazem a diferença naquilo que fazem, ou seja, 95 pessoas são incapazes de fazer sucesso ou sentirem-se felizes naquilo que fazem. Devemos tentar sermos esses 5% para fazermos a diferença naquilo que nos propomos a fazer.
1.10 O homem e o mundo
Um homem preocupado em resolver os problemas do mundo tem em seu filho a melhor lição que poderia ter ao lhe dar uma tarefa, montar um quebra-cabeça do mapa do mundo, sendo que o filho não conhecia o mundo ele fez com rapidez espantando o pai com essa proeza, o pai pergunta como o filho conseguiu se não conhecia o mundo, ele disse que atrás do quebra-cabeça havia a figura de um homem e o homem ele conhecia bem assim ele conseguiu montar o mundo.
Faz-nos refletir que ao invés de tentarmos resolver os problemas do mundo devemos resolver primeiramente os problemas dos homens entre os homens para assim podermos tentar mudar o mundo.
1.11 Professores Reflexivos
O texto compara a escola como um hotel e os funcionários que ali trabalham que como os profissionais de um hotel deveram oferecer informações condizentes para que aquela pessoa que a recebe possa contextualiza-la.
Às vezes a escola como um todo não está conectada como um todo. E se seus funcionários não trabalham em equipe acabam dificultam o acesso dos alunos e pais, por isso os professores, pedagogos, secretários, auxiliares e diretores devem trabalhar conectados para transformar o ensino em saber.
1.12 Um Sonho Impossível?
O texto aborda as dificuldades enfrentadas pelas classes inferiores para concluir a escolaridade. Onde os pais por não terem a mesma bagagem e condições financeiras de outras classes acabam influenciando seus filhos na evasão escolar.
Tal acontecimento pode ser explicado pela falta de escolaridade dos mesmos e dificuldade em auxiliar os filhos em suas vidas escolares, fazem com que esses pais questionem se aquele tipo de ensino terá serventia na vida de seus filhos.
Cabe a escola e aos educadores conhecer a realidade social que ela esta inserida e assim contribuir com ações facilitadoras desse processo de integração escola e comunidade a fim de diminuir a evasão escolar.
1.13 Pipocas da vida
O texto aborda as duras transformações da vida ao comparar as pessoas com milhos de pipoca, algumas com o fogo (dificuldades) transformam-se em coisas melhores (pipoca), já aquelas pessoas que relutam e são duras serão sempre os piruás aqueles caroços de milho duros que não estouram e não servem pra nada.
2. A Importância do ato de ler
Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.
Aceitei fazê-la agora, da maneira, porém menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler.
Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão critica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado - e até gostosamente - a "reler" momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão critica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo.
Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”.
A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia - e até onde não sou traído pela memória -, me é absoluta-mente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e revivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós - à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores.
A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço - o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os "textos", as "palavras”, as "letras” daquele contexto - em cuja percepção rio experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber - se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.
Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros - o do sanhaçu, o do olha-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando
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