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Revolução Americana e Independência das Américas

Por:   •  26/10/2018  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  234 Visualizações

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o movimento revolucionário renasceu. Pouco tempo depois, Morelos foi capturado, levado para a Cidade do México, julgado e condenado à morte. Apesar disso, a emancipação política do México foi retomada pelas forças conservadoras. Agustín de Iturbide, um militar que se destacou nas lutas contra Hidalgo e Morelos, considerou o processo de independência irreversível e negociou com o líder rebelde Vicente Guerrero.

Como nenhum monarca europeu monarca foi designado para governar o México, Augustín de Iturbide foi designado imperador do México. Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras e Costa Rica aderiram ao Império Mexicano, que durou mais de um ano (1822-1823). Agustín de Iturbide foi deposto pelo general Antonio López de Santa Anna, que proclamou a república. Em 1823, a antiga capitania da Guatemala separou-se do México, formando a federação independente das Províncias Unidas da América Central, a qual mais tarde se fragmentou formando vários novos países.

América Andina

Simón Bolivar era o grande articulador e executor do movimento emancipatório. Após engajar-se nas lutas pela independência, apoiou Francisco Mirando quando este proclamou a Primeira República Venezuelana, em 1810 que acabou fracassando. Após uma nova tentativa de fundar a Segunda Republica Venezuelana, em 1812, no qual também foi sucumbido diante da reação espanhola. Ele refugiou-se na Jamaica e, depois viajou ao Haiti, onde recebeu o apoio do presidente Alexander Prétion. Em 1816, Bolívar retornou à Venezuela, iniciando uma campanha de emancipação das colônias que resultou na independência da Colômbia, da Venezuela e do Equador. Resumidamente, as independências na América Espanhola foram obra da elite criolla. Indígenas, afrodescendentes e mestiços que foram incorporados ao processo pelas partes em conflito de acordo com seus interesses e necessidades.

Haiti

Durante a Revolução Francesa, no período da Convenção (1792-1795), foi decretada a abolição da escravidão nas colônias. Toussaint L’Ouverture, líder popular, lutou pela República Francesa. Sob sua liderança, os exércitos espanhóis e ingleses foram derrotados, a ilha foi unificada e uma constituição voltada. Saint-Domingue se tornou um país autônomo, mas sem deixar de ser parte da nação francesa. Mais tarde, quando a França esteve sob o domínio de Napoleão Bonaparte, algumas conquistas se perderam. Após diversos combates, L’Ouverture entregou-se aos franceses e foi enviado para a França, ele morreu em um presídio em 1803.

A população insatisfeita com os métodos autoritários de governo adotados por Jacques I, fizeram muitos protestos e conflitos, resultando no declínio de seu império, seguido pela recuperação da parte leste da ilha pelos espanhóis. Essas ações resultaram em uma conspiração de generais contra Dessalines, culminando em seu assassinato em 1806.

Os planejadores dessa conspiração envolveram-se em uma guerra civil, que resultou na divisão do país entre dois líderes: Henri Christophe – que governou o norte sob o título de Henri I – e Alexandre Pétion – que governou o sul. Com a morte de Pétion (1818), foi eleito Jean-Pierre Boyer, que, após o suicídio de Henri (1820), promoveu a unificação do país e conquistou a parte oriental da ilha. O último “ajuste” do território haitiano ocorreu em 1843, quando a República do Haiti, na parte ocidental, foi separada da República Dominicana, na oriental.

Independência da América Portuguesa

Assim como ocorreu nas porções espanhola e inglesa das Américas, a independência na América Portuguesa ocorreu no bojo da crise do sistema colonial e da disseminação das ideias iluministas de liberdade e igualdade. Aliados a essas questões, alguns acontecimentos na Europa auxiliaram o processo de separação do Brasil de sua metrópole, Portugal. Em 1808, após D. João e a corte portuguesa mudaram-se para o Brasil, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a nova capital.

Com a queda de Napoleão Bonaparte, em 1815, D. João foi chamado para reassumir seu trono em Portugal, criando um impasse, já que ele não poderia mais governar a metrópole vivendo na colônia. Para resolver, D. João elevou o Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, assim igualando-o politicamente a Portugal. Possibilitando assim, o surgimento das condições para a independência brasileira.

Em 1820, a situação político-ecônomica no Brasil era estável. Já em Portugal, houve piora na crise política, militar e econômica, elevando à deflagração da Revolução Liberal do Porto, na cidade homônima. Pressionado por esses acontecimentos, D. João VI partiu em abril de 1821 para Portugal, deixando no comando do Brasil seu filho e herdeiro, o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. As Cortes Portuguesas desejavam reverter as conquistas políticas e econômicas alcançadas pelo Brasil. Com isso, a classe dominante da colônia sentiu-se impelida a buscar a independência, pois não queria mais a antiga subordinação.

No Brasil, além de sofrer a pressão vinda de Portugal, D. Pedro era pressionado internamente, pelos dois grupos políticos locais: o Partido Português, que era integrado por militares e comerciantes de origem lusitana que apoiavam as decisões da metrópole, e o Partido Brasileiro, que era composto de comerciantes, proprietários de terras e profissionais liberais que queriam a manutenção da autonomia do país.

No início de 1822, foi entregue a D. Pedro um manifesto de brasileiros com centenas de assinaturas de brasileiros com centenas de assinaturas pedindo-lhe que ficasse no Brasil. Esse abaixo-assinado

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