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Resenha do livro "Eichman em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal".

Por:   •  24/10/2018  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  437 Visualizações

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e de como tudo caminhava para o início do extermínio em massa dos judeus, justificada como questão administrativa e econômica.

Seguindo, no sexto capítulo do exemplar, “A solução final: assassinato”, Hannah Arendt levanta algumas considerações importantes, como o fato de o acusado ter sido empregado no transporte e não diretamente no extermínio. Assim, Eichmann realmente sabia o que estava fazendo? Além disso, outra questão não poderia da mesma forma ser omitida: ele seria responsável para julgar a enormidade de seus atos?

Entende – se que o livro tem um texto altamente argumentativo e dedutivo, contudo a autora apresenta consistência nas suas exposições. De modo sincrônico e diacrônico evidencia mais um aspecto do holocausto: a motivação dos integrantes do regime nazista. 4 linhas

Em suma, a obra vai além da narrativa dos fatos ocorridos naquele julgamento, constitui-se, acima de tudo, numa analise filosófica que diz respeito a banalização do mal. É uma critica a capacidade humana em realizar o terror sem sentido, unicamente por estar cumprindo uma ordem ou pela razão de um estado de “ânimo” de alguém inconsequente.

O escrito é profundamente recomendado, não apenas àqueles que buscam o entendimento da ética dos valores, mas, sobretudo é indicada a cada cidadão que deseja viver em um mundo mais seguro, onde o direito à vida deve ser assegurado à despeito dos preconceitos ou perigos de Estados totalitários despóticos. É um conjunto de relatos que formam uma produção literária de fundo ético/filosófico que insere o leitor em um dos momentos históricos mais cruéis da história moderna.

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