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Relatórios de Leitura! Jack Goody, Guarinello, entre outros

Por:   •  5/11/2018  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  237 Visualizações

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O autor discute variáveis maneiras de calcular o tempo nas sociedades com ou sem conhecimento da escrita e de que o conceito de linearidade seria algo criado pela a sociedade oriental.

O texto passa muito bem essa questão sobre a história ter sido algo extritamente ocidental e ignorando completamente o oriente. Quase sempre que um passo a frente da Europa, o ocidente possuía um comercio bem mais avançado, uma cultura mais viva, ricas relações diplomáticas. Enquanto a Europa com suas mazelas comerciais, com base no Ocidente conseguiu superar e ser uma grande potência comercial, sempre procurando manter-se no topo, provando sua superioridade.

Egito no Brasil

Margaret Bakos

No texto, Margaret Bakos aponta os questionamentos sobre o Egito antigo, sobre como uma cultura milenar perdura até os dias atuais, o fascínio em que as pessoas têm sobre os povos egípcios, e aborda sobre a egiptomania e as marcas do Egito no Brasil.

Em meados do século XVIII, a egiptomania virou uma febre na Europa. Todos começaram a ter pra si itens egípcios em suas casas. Com o descobrimento da Pedra da Roseta, só intensificou e proporcionou um grande avanço no conhecimento do Egito antigo.

Já aqui no Brasil, Dom Pedro I foi um grande apreciador dos egípcios e possuía um enorme acervo de peças egípcias valiosas adquiridas em 1824. Seu filho, Dom Pedro II herdou tais peças e fez com que as ligações entre Brasil e Egito se fortalecessem ainda mais.

Com sua busca e fascínio sobre a cultura egípcia, Dom Pedro II fez uma viagem ao Egito e relatou seus dias em um diário repletos de documentos e fotos. Com o crescimento da egiptomania na Europa, Dom Pedro II navegou as terras egípcias com o intuito de mostrar que o Brasil também teria o conhecimento dessa cultura e que seria um país europeu, legitimando o seu poder e afirmando que seria um sábio Imperador conhecedor de varias culturas.

Porém, com suas viagens ao exterior, o líder recebeu muitas críticas por está sendo um monarca ausente de seu império, chegando apenas a mandar telegramas de tempos em tempos ao Rio de Janeiro para garantir a ordem, mas por esse mesmo motivo, varias criticas foram feitas, sendo conhecido por “governar por cartas”.

Coleções Egipcias no País

Antonio Brancaglion Jr.

O texto relata sobre a chegada e a descoberta de coleções valiosas sobre o Egito Antigo.

Nicolau Fingo foi quem teria trago uma valiosa coleção de relíquias antigas do Egito antigo, com alguns artefatos religiosos e até mesmo algumas múmias. Não se sabe muito sobre este tal homem, mas na verdade o destino de Nicolau e as coleções eram a Argentina, sendo assim, as peças nunca foi entregue a quem as encomendou. Mas em 1827, a coleção foi arrematada pelo o Imperador Dom Pedro I, fazendo dela a primeira coleção egípcia das Américas.

Juntamente com o interesse de Dom Pedro I e as expedições de Dom Pedro II, fez o acervo do Museu Nacional no Rio de Janeiro, uma coleção de extrema relevância arqueológica.

Porém, além do Museu Nacional, existe também a coleção egípcia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, formadas com doações e aquisições de outras coleções. Existe também, a coleção de Eva Khalain Rapaport que formou uma valiosa coleção com objetos adquiridos na Suíça. Todo esse acervo se encontra na Fundação Eva Khalain Rapaport, no Rio de Janeiro.

Outra coleção em artefatos egípcios encontra-se em Juiz de Fora – MG no Museu Mariano Procópio, aonde abriga uma pequena estela de cores vivas e bem conservada, que mostra um morto fazendo sua oferenda diante de Osíris – Sekher, e conta com um rosto de uma esquife em madeira e um “Shabti” em madeira, com um texto do capitulo VI do Livro dos Mortos.

Com essas vastas coleções, acaba causando uma grande curiosidade e fascinação do publico que a conhece, e desperta o interesse de estudiosos internacionais.

As Religiões no Egito Antigo: Deuses, mitos e rituais domésticos.

John Baines

O autor relata como a sociedade se relacionavam no âmbito político e religioso no Egito Antigo.

Baines aponta que, para estudar a religião egípcia é necessário realizar uma subdivisão, por mais que não se deva pensar em religião como unidade pois, os egípcios não teriam uma denominação para “religião” em sim. As crenças religiosas estavam ligadas ao caráter a organização da sociedade.

Por ser extritamente egípcia, a ligação entre religião e e sociedade era muito forte, pois as crenças determinavam as relações entre deuses e humanidade. Com isso, os reis se diziam encarregar de ter uma ligação direta com os deuses, para se legitimar no poder e na elite da sociedade.

Portanto, com essa associação de deuses/faraós, a população egípcia realizavam rituais onde o principal foco é a celebração dos deuses e por tudo que eles faziam. Mas esses rituais eram feitos nos templos e muitas pessoas eram excluídas desses cultos.

A realização desses cultos tinham como objetivo honrar e propor a boa disposição na divindade que a levaria a continuar permitindo benefícios ao rei e a humanidade, assim fazendo a elite ser mais beneficiada. A sociedade egípcia eram constituídas por quatro partes; Os deuses, O rei, os mortos abençoados e a humanidade e se encontra ligados por obrigações morais. Após um julgamento ético, pessoas más são eliminadas da criação.

As quatros partes da sociedade trabalhavam para criar e manter a ordem, enquanto os condenados permanecem para sofrer eternamente. A desigualdade social no Egito era explicita. Em quase todo esses períodos, a elite que comandavam os assuntos do Estado era um grupo de pessoas onde todos eram homens e pais da próxima geração da elite egípcia.

Enquanto o resto da população viviam em meio a pobreza e simplicidade. Com os feitos realizados na tentativa de legitimação na elite, o rei poderia infrigir a lei humana e sair na sua justificativa de seu status como um deus, assim sempre impondo temor e um certo tipo de disciplina para se perpetuar no tempo.

Deuses, Faraós e poder: Legitimidade e imagem do deus dinástico.

Júlio Gralha

O texto trata sobre a ascensão de um deus dinástico, com suas formas de culto, de sua

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