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HISTÓRIA DA ECONÔMICA GERAL

Por:   •  16/1/2018  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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Mas uma das maiores riquezas do período colonial no Brasil, que rendeu muitas cifras para a Coroa portuguesa, certamente foi o açúcar. A exploração da cana de açúcar se deu, dentre uma série de fatores, pela experiência no cultivo da cana que Portugal obteve nas ilhas do atlântico, pelo conhecimento que o país já tinha do comércio africano de escravos e pelo solo fértil que o Brasil oferecia ao cultivo da cana. Inicialmente fazendo uso de mão de obra indígena o açúcar vai se consolidar no cenário econômico da colônia por meio do sistema de plantation (mão de obra escrava, latifúndio e produção voltada ao mercado externo).

A produção de algodão no Brasil vai diferir um pouco da produção de açúcar, também, por conta da figura de imigrantes norte-americanos e alguns europeus que, junto com a sua mão de obra, traziam experiência e conhecimento técnico no cultivo desse produto. Sua produção vai atingir o auge no século XVII e a região sudeste vai figurar como umas das regiões principais nesse cenário econômico.

A hegemonia do açúcar vai ser quebrada pela concorrência internacional do produto, principalmente pelas colônias holandesas na América. Aliado a isso temos também a descoberta de ouro em Minas Gerais, que vai deslocar uma parcela significativa da população para esse estado do país. A mineração ocorrida no século XVIII, ainda que inserida num Brasil escravista, não se deu nos mesmos moldes da exploração do açúcar. Muitos trabalhadores das minas eram homens livres e a mineração produziu um sistema econômico próprio no interior do Brasil- a mineração no Brasil fez surgir uma economia secundária, mas muito rentável, que lucrava muito no papel de apoiadora dessa economia principal, como na produção de gêneros alimentícios.

Por fim temos a produção de café, que está inserida no século XIX, num momento onde os agricultores do país já tentavam encontrar uma mão de obra alternativa para substituir o escravo africano nas lavouras. Isso porque a escravidão já estava caminhando para o seu fim, ainda mais com a pressão dos ingleses para isso.

Por meio de uma mentalidade racista, que desvalorizava o escravo negro africano em contraposição ao homem branco europeu, se opta pela mão de obra do imigrante nas lavouras brasileiras. Acreditando que o imigrante europeu era sinônimo de progresso e de trabalho o governo brasileiro vai incentivar a vinda de muitos imigrantes vindos da Europa, mais especificamente das regiões da Alemanha, Áustria e Itália. O auge do café se dá no último quarto do século XIX e no início do XX, não estando nesse momento apoiado na mão de obra escrava, que chega ao fim em oficialmente em 1888- não sem problemas sociais graves, que até hoje ainda estão por resolver, como o racismo e a desigualdade social, por exemplo.

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