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Governo JK

Por:   •  4/4/2018  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  283 Visualizações

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O programa tinha um objetivo geral, que era “ acelerar o processo de acumulação aumentar a produtividade dos investimentos existentes, e por fim, aplicar novos investimentos em atividades produtoras. ”.

Porém JK não queria que o governo “ substituísse “ a sociedade, ele desejava que o estado fosse um manipulador de incentivos.

O programa foi pensado, até o presente momento em seis grupos, que eram:

- Expansão dos serviços básicos de energia e transporte.

- Industrialização de Base

- Racionalização

- Planejamento Regional e Urbano.

- Valorização do trabalhador; e

- Educação para o desenvolvimento.

No dia 1° de fevereiro de 1956, JK cria então a partir de um decreto o então Conselho de Desenvolvimento Econômico, direto da presidência da república, esse órgão seria responsável pelo detalhamento do plano, que contava como o atual presidente Lucas Lopes. Dentro dos seis temas, o conselho então criaria 30 objetivos específicos, dentro deles conteriam metas quantitativas, que serão divididas em cinco grandes setores. A parti daí, começava a nascer oficialmente o programa de metas, que foi apresentado na primeira reunião do seu ministério.

JK não deixaria de dar partida em sua máquina administrativa por causa das metas do seu projeto a cumprir. JK se encontrava com alguns problemas, o primeiro deles era encontrar os fundos necessários para as obras que ele pretendia realizar, depois se preocuparia em fazer alianças com políticas necessárias para as aprovações das obras, e ele tinha um grande projeto de metas, e esse projeto apontava para o desenvolvimento.

O programa de metas contou com diferentes alterações do capitalismo internacional e com a existência de um empresariado local.

JK escolheu como símbolo a construção de Brasília, da nova capital no interior do país. Durante a sua campanha eleitoral, ele prometeu então levar a diante a previsão de uma nova capital, que estava prevista na constituição de 1891. Confiando então, num arquiteto brasileiro mundialmente famoso – Oscar Niemeyer – e num urbanista igualmente notável, JK arrojou- se na construção da Nova Capital.

A construção de Brasília foi um trabalho que processou num clima de expectativa, que mobilizou brasileiros de todas as classes que viam a construção da nova capital.

Ela também serviu para outros fins, conseguindo desviar a atenção de maiores problemas que aconteciam no setor social econômico, como reformas no sistema agrário e nas universidades.

Seu lema “ propaganda oficial “ era “ 50 anos em 5”, se repercutiu muito em todas as camadas de população, foram anos de otimismo, embalados por grandes índices de crescimento econômico, o grande símbolo da nova capital. JK, tinha a filosofia de que o objetivo do seu governo era o desenvolvimento e afirma:

[...] O conceito de desenvolvimento era, porém, amplo e profundo. Tratava-se de uma verdadeira filosofia social, com reflexos em todos os setores da atividade nacional”. (KUBITSCHEK,1978 p.23)

Ele executaria o programa de metas no qual contavam 30 metas, sendo que a 31° chamada de meta-síntese, que posteriormente foi acrescentada, tratava-se da mudança de capital, era a construção da sonhada Brasília.

JK logo ao assumir a presidência, ele já começa a providenciar o processo da mudança da capital, ele então transfere o patrocínio de iniciação para o governo do Goiás, o então governador de GO José de Ludovico fica bastante empolgado e providencia as devidas providencias.

No dia 18 de abril de 1956, através de um “ ato público “ que foi assinado na capital de Goiás – Goiânia na presença de do povo, Ludovico mostra a mensagem que posteriormente seria enviada para o congresso nacional, na qual pedia a aprovação de uma lei que cobrisse todas as fases de execução da transferência da capital.

Para o governo de JK a mudança da capital viria a se tornar um grande problema político, pois havia muita critica por parte da oposição que não apoiaria a mudança, porém com a ideia já lançada nada abalaria JK, e nada seria capaz de deter tal ideia.

O crescimento econômico do pais acabou por se beneficiar o programa de metas de JK, isso nos anos de 1955-1958, porém, entre os anos de 1959-1961, esperava-se que o governo freasse a execução do programa, incluindo a construção de Brasília, visando combater o endividamento e a inflação. Em marco de 1958 o Brasil recebe uma missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) testando a capacidade do governo de honrar compromissos mediante a um empréstimo de US$ 300 milhões. O FMI faz algumas exigências para o Brasil, como câmbio livre para as importações, providencia de incentivos adequados para a aquisição de petróleo e outros.

Em junho de 1958 JK decide romper com o FMI, e prosseguir sem qualquer auxilio do exterior no seu programa de desenvolvimento.

Já em outubro de 1958 PEM (Plano de Estabilização Monetária) é enviado ao congresso, porém, diferente do FMI ele não colocaria o plano de metas em risco, mesmo assim, JK retoma as negociações com o FMI, sabendo dos riscos em relação ao seu plano de metas. Lucas Lopes chega a dizer para JK.

[...] não via outra saída, se não ceder às exigências do fundo [...] os estadistas manifestam-se nas grandes decisões, creio em que chegou a hora em que você teria que anunciar ao país a paralização das obras de Brasília. (OLIVEIRA, 2005, p.41)

JK então foi indomável quando se tratava da paralização de construção de Brasília, e para que a obra caminhasse e tivesse fim, ele se beneficiou de empréstimos diretos, utilizou orçamento federal e redirecionou verbas até dos setores de obras, educação e da aeronáutica.

Em sua obra, Juscelino diz: “ O grande desafio da nossa história estava ali: seria esforçar-se o deslocamento do eixo ao desenvolvimento nacional. “ (KUBITSCHEK – 1975, p.8)

Brasília foi inaugurada 21 de abril de 1960.

Às

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