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Estágio Supervisionado - OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Por:   •  22/11/2018  •  7.727 Palavras (31 Páginas)  •  347 Visualizações

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Mas somente o livro didático não gera um aluno consciente e critico são necessários abranger outros meios para então formar um aluno pleno e conhecimento do conteúdo mundial e também de conteúdos curriculares brasileiros.

2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO.

Referente aos Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino médio relacionado á disciplina de História, os que dizem respeito aos conteúdos são amplos, é um papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade amplia-se ainda mais nodespertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir um escola voltada para a formação de cidadãos com senso crítico e compreensão de sua importância nessa sociedade que está em constante transformação.

Na história, vista como um processo, onde os acontecimentos sociais são resultantes de um conjunto de ações humanas interligadas, de duração variável, sucessivas e simultâneas, em vários espaços do convívio social, motivadas por desejos ou necessidades de mudança ou de resistência, pela busca de soluções para problemas, por disputas e confrontos entre. Agrupamentos de indivíduos, o que gera tensões, conflitos e rupturas e delineia os movimentos da transformação histórica. O ensino médio tendo como finalidade a formação de especialistas capazes de dominar a utilização de maquinarias ou de dirigir processos de produção.

Nesse aspecto, os estudos de inspiração marxista, que privilegiavam inicialmente as análises das infra-estruturas econômicas e das lutas de classe, passaram a incluir pesquisas referentes à cultura, às idéias e aos valores do cotidianos, ao simbólico presente nas experiências das classes sociais e nas formas e na mediação entre elas. Ao lado desses estudos, a Nova História inspirada e continuadora da Escola dos “Annales”, tem igualmente contribuído para as indagações relativas ao funcionamento das sociedades.

Metodologias diversas foram sendo introduzidas, redefinindo o papel da documentação adquiridas. Na diversidade de tradições historiográficas e a pluralidade de vinculações teóricas, no entanto, ao contrário de indicarem crise, esgotamento ou impasses, apontam para a área da pesquisa e do ensino de História, muitas alternativasválidas, além da viabilidade de criações pedagógicas. Desta forma, é importante considerar as diferentes dimensões dos estudos históricos, na medida em que possibilitam forjar teorias de ensino e aprendizagem.

Portanto, apreensão das noções de tempo histórico em suas diversidades e complexidades pode favorecer a formação do estudante como cidadão, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica no meio em que vive.

Ao introduzir na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas que caracterizam a sociedade humana.

Para interpretar, ou seja analisar as criticas e fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção. Desenvolver procedimentos que permitam interrogar diversos tipos de registros, a fim de extrair informações e mensagens expressas nas múltiplas linguagens que os seres humanos utilizam em suas práticas comunicativas e nas diferentes formas de conhecimento que constroem sobre o mundo.

Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos, simultaneamente, como sujeito e como produto dos mesmos. Construir o conhecimento sobre si mesmo e sobre o outro por meio doreconhecimento de diferenças e semelhanças, e mudanças e permanências nas variadas formas de relações entre as pessoas e os grupos sociais, nos círculos próximos de sua convivência e em épocas e lugares distantes.

Com a situção das diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação. Especificidades das diferentes linguagens, dos conhecimentos e discursos produzidos, dos modelos de representação, das formas de expressão e de comunicação, dos meios de comunicação empregados, articulando-as na complexa tema do contexto histórico de origem, a partir do levantamento de problemas e interrogações relevantes para o momento em que vive.

Os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade. .Relacionar os acontecimentos, em suas singularidades, a outros acontecimentos de seu tempo ou que extrapolam o período presente, identificando mudanças e permanências, continuidades e descontinuidades, dimensionando os acontecimentos sociais nos diferentes ritmos de duração.

Ao comparar a problemáticas atuais e de outros momentos históricos. Questionando a realidade social em que está inserido, estabelecendo relações de diferença e semelhança, mudança e permanência entre as problemáticas identificadas e as questões vivenciadas por outros sujeitos, nas múltiplas dimensões da vida coletiva, em outros tempos e/ou espaços.

Diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado.Ultrapassar a posição de espectador passivo diante da vida coletiva e da visão fragmentada da realidade social.

Tendo em vista a impossibilidade de estudarmos o conteúdo total da história humana, è consciente de que toda organização de conteúdos programáticosè dado atravès de seleção, baseada em noções cultural e historicamente estabelecidas, podemos fazer algumas comparações e apontar algumas direções.

Na organização curricular tradicional da História, disseminada na maior parte das escolas, destaca alguns acontecimentos considerados como marcos, para, a partir deles, construir um quadro didático em que os acontecimentos são inseridos numa continuidade espaço–temporal linear, ordenado por uma lógica de causas e conseqüências.

Com os conceitos, em geral, contêm um potencial explicativo e problematizador, funcionando também como balizadores na seleção de conteúdos significativos. Em outras palavras, não é preciso partir da diversidade fenomênica que configura o campo factual da História para constituir um currículo. Pode-se fazer o inverso, isto é, partir da problematização de aspectos da existência

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