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AMÉRICA CONTEXTO BOLÍVIA

Por:   •  21/2/2018  •  2.561 Palavras (11 Páginas)  •  236 Visualizações

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IMIGRACÃO E CULTURA BOLIVIANA

A imigração boliviana no Brasil transmite a cultura e a preservação indígena da cultura boliviana promovendo os aspectos artísticos e históricos de um povo conservador e resistente nos seus costumes. A cultura indígena e seguida de várias tribos existentes de diversas localidades da Bolívia.

O povo boliviano em seu contexto histórico sofreu e sofre preconceitos pelos seus costumes e tradições no decorrer de sua permanência no Brasil, mas sendo resistente a uma nova cultura, cultivando seus costumes em feiras e encontros ocorridos na Praça Katunta, a expressão religiosa indígena é muito forte e marcante com simbologia rezas e danças. Na feira de Katunta, cujo nome tem como tradução uma flor de origem boliviana representado como um símbolo boliviano, entre vários aspectos da cultura boliviana exposta pelos imigrantes bolivianos no Brasil, pode destaca expressões religiosas, é o Xamanismo Andino.

Xamanismo Andino

Dentro de cada ser humano há um xamã adormecido

O xamanismo de origem indígena é uma ligação entre o profano e o sagrado. Isso quer dizer que os dois andam juntos e interligados ocorrendo uma dependência um do outro, representado a dualidade na versão andina é expressa no patamar como pra cima e uraman para baixo, estes aspectos religiosos é bem explicita em danças nos encontros bolivianos em vários locais de São Paulo, principalmente na praça Katunta na região do Canindé. Toda cultura milenar tem seu xamanismo e o andino, com uma data de aproximadamente 15 mil anos de antiguidade, compõe-se de xamanismo do tambor, em fogueiras e danças demonstradas pelos oráculos e das plantas expansivas da consciência como a própria flor de katunta exemplificada anteriormente e nome de batismo na Praça do Canindé.

As plantas de poder com a qual trabalho se chama Atchuma (nome indígena) ou San pedrito. Trata-se de uns cactos que nasce acima dos três mil anos na cordilheira dos Andes e que tem a função de limpar o corpo físico, a mente e o espírito, inclusive nos encontros dos bolivianos, é possível encontrar este chá como item de culinária. Segundo o pensamento xamânico andino, cada ser programa em busca de realização profissional, “status” social etc.

No xamanismo andino, o xamã da cultura Aymara se chama Kallawaya, nome representado em uma das danças expostas pelos imigrantes bolivianos nos encontros em São Paulo, e o nome defenido da nação Ketchua e o Yariri.

As plantas expansivas da consciência não comprometem as crenças religiosas, ou de outra natureza, mas pelo contrário afirmam e confirmam uma crença verdadeira seja ele qual for.

A influência Musical, Aymara Cultura Aymara

A música andia transmitiu uma vasta dimensão do império Aymara e que faz influente com rituais xamânico e religiosos, como a expressão pura dos sentimentos na vida dos homens de todas as culturas. Desta forma podemosver que a música ficou de tal forma enraizada nos cantos mais profundos do espirito do andino, que esta maneira de expressão se manifestou como se fora da mudança natural causada pelo tempo e não pode ser destruído pela invasão dos conquistadores tanto incas quanto espanhóis.

A música como diz o pensamento xamânico é o sopro que o espírito de um povo manifesta desde a profundeza do que é de sublime e incorruptível há no ser humano, resistindo à cultura imposta pelos invasores.

Á uma lenda que diz que a maior música da Cordilheira dos Andesé o vento: a lenda estava curta. O vento senhor da solidão atliplânica, rei da extensão polindo as montanhas, desce com sua conta de tremores para segurar para segurar nas suas ondas o voo dos condores. Levanta redemoinhos de poeira cósmica numa brincadeira audaciosa.

As expressões musicais e danças típicas da cultura boliviana são expostas nas feiras e encontros preservando as origens e tradições, em diversos lugares de São Paulo promovendo a harmonia e a diversidade cultural.

Hoje em dia as novas gerações de músicos andinos tratam de manifestar sua palpitação infinita de interpretações das tradições milenares, que na noite dos tempos vai desaparecendo.

[pic 1]

Instrumentos de sopro típicos da cultura Indígena Aymara, exposto na feira típica do bairro do Canindé, utilizado nas festas e danças tradicionais da feira de Katunta.

[pic 2]

Símbolo médico do Xamanismo, representações cirúrgicas como um bisturi na parte de baixo da figura forma de um corpo aberta nas laterais e em cima um crânio forçado por pinças de ouro transmitindo a habilidade do povo boliviano indígena com a medicina milenar.

Artesanato boliviano introduzido na cultura brasileira

A imigração boliviana em São Paulo e promovida pela grande oportunidade de trabalho, e a promessa de melhores condições de vida, assim como os nordestinos,os bolivianos inseridos no comercio e nas confecções da região do Brás e do Canindé introduziram um tecido artesanal da cultura indígena boliviana, muita apreciado pelos brasileiros, tecido que leva o nome de Agualho utilizado de diversas maneiras desde roupas agasalhos e camisetas como lençóis, panos de mesas e etc.

O agualho é todo feito artesanalmente de gerações á muito tempo, trabalho realizado exclusivamente pelas mulheres.

[pic 3]

A variedade de cores com diversos tons revela a habilidade e criatividade na confecção do Agualho.

A situação imigratória dos bolivianos no Brasil

Estou a poucos metros do metrô Armênia, no bairro do Pari, centro de São Paulo. Ao meu redor, pessoas de olhos levemente puxados, pele morena e cabelos escuros e brilhantes. Todas falam espanhol. Aqui, sou a estrangeira. É como se estivesse andando pelas ruas movimentadas de Cochabamba ou as intermitentes feiras da capital La Paz – uma barraca atrás da outra, uma malha de lã de lhama, um pote de barro, uma flauta de pã. Em São Paulo, a Bolívia fica na Praça Kantuta, todo domingo, das 11h às 19h.

O trabalho realizado pelo grupo despertou a curiosidade pela forma como os bolivianos expressam com orgulho suas origens culturais aqui no Brasil provando o alto conhecimento indígena, e riquezas tradicionais de um povo.

A entrevista que fizemos com

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