A formação dos professores de História
Por: Hugo.bassi • 24/1/2018 • 1.337 Palavras (6 Páginas) • 299 Visualizações
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tem como objetivo formar professores, estão deixando de lado esta missão.
As consequências disso são que, apesar dos debates, reflexões, estudos e avanços no campo da formação de professores, ocorridos no decorrer das três últimas décadas do século XX, atualmente os recém graduados em História continuam a encontrar um cenário e uma realidade não muito diferentes da relatada pela Anpuh em 1970.
Modelo da raciopnalidade técnica e cintífica: 3 + 1
Saber ensinar: criar condições para seu exercício.
“os saberes disciplinares são tão necessários quanto os curriculares, os didático-pedagógicos, as novas reformar tecnologias de informação e comunicação, as diferentes linguagens, os saberes experienciais e outros construídos nas culturas escolares e não escolares.(p.120)
O aumento das exigências em relação ao professor não foram acompanhadas por mudanças significativas no processo de formação. Isto, segundo Esteve (1999), contribuiu para o aumento de contradições no exercício da docência, acentuando a crise de identidade, a baixa autoestima e o mal-estar docente. (p.120)
Diretrizes Curriculares Nacionais: Cursos de história formam pesquisadores.
Reformas implantadas em Fevereiro de 2002 instituem:
1. as DCNs;
2. a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, incluída a normativa da carga horária mínima obrigatória de Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado.
“O texto do documento das DCNs é composto por um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos que deverão ser observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino. São apresentadas concepções, desenvolvimento e abrangência da formação como as competências, habilidades e conhecimentos, e o seixos
articuladores- a organização institucional da formação de professores, a avaliação da formação de professores para a educação básica e as diretrizes para a organização da matriz curricular. Constitui, assim, o referencial de organização dos cursos de nível superior, a base comum nacional para a Formação de Professores da Educação Básica. (p.123)
Preocupação do Estado cm a aprendizagem dos alunos.
O currículo motiva a atividade diária de professor: as diretrizes apresentam esboços de curriculos (este, é uma opção cultural por determinados grupos)
Críticas ao modelo tecnicista/aplicacionista exigido (nas DCNs) na formação de um “professor qualificado”: centralização na pedagogia de competências
Tardif: o professor é um ser no mundo, comprometido em e por sua própria história.
A formação de professores nas Universidades deve compreender o multiculturalismo.
“duas mudanças significativas na organização curricular: a ampliação da carga horária da formação prática e o redimensionamento da relação teoria/prática, ouseja, entre os saberes pedagógicos, disciplinares, acadêmicos, científicos e culturais. A articulação dos saberes deve perpassar o desenvolvimento curricular, os diversos componentes/espaços do curso, nos diferentes tempos do (per)curso formativo.(p.128)
A formação continuada ou permanente
Alvo da discussão sobre a formação de professores: educação escolar. “A escola (…) exerce um papel fundamental na formação da conciência histórica dos cidadãos.” (p.130)
A partir dos anos 2000, as instituições formadoras de professores buscaram romper com a desarticulação entre teoria e prática, entre a preparação em História e a formação pedagogica.
“(...)não há educação e esino sem professor, e o professor de História é uma pessoa, um cidadão que faz parte da história, e, como agente dela, também a transforma. (p.130)
A formação dos professores deve ser continuada e permantente, no entanto, deve abranger as necessidades de cada professor.
“(...) é necessário ampliarmos a discussão, para que possamos, de uma vez por todas, romper com as velhas ideias de reciclagem, treinamento e requalificação . Hoje, pensar a formação docente implica pensar simultaneamente os eixos estruturantes do desenvolvimento profissional docente: formação inicial (cursos de licenciatura) e formação continuada, condições de exercício do trabalho docente (materiais, carga horária, salários) e carreira.”(p.132)
Pós-graduação lato e stricto sensu.
“No universo de nossas perspectivas para o ensino de História, a formação continuada do professor não corresponde a falhas de sua formação original, mas à necessidade – comum a diferentes profissionais – de estar integrado à dinâmica de produção em seu campo de conhecimento. Isso é possível de várias maneiras, desde a participação em cursos e encontros até a leitura de publicações pertinentes e o diálogo com colegas de trabalho. Os benefícios pessoais e profissionais garantidos por essa formação se desdobram em bons resultados
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