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A Síndrome de Down

Por:   •  21/3/2018  •  8.375 Palavras (34 Páginas)  •  322 Visualizações

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com Síndrome de Down e seu potencial de serem adicionados com sucesso tem aumentado. Como também os pais têm se informado mais acerca dos benefícios da inclusão que não é discriminatória trazendo vários benefícios acadêmicos quanto sociais.

Segundo Pueschel (1995), a educação deve tornar crianças e jovens preparadas para que estejam inclusos, com uma boa qualidade de vida, chance de trabalho, que possam interatuar com pessoas que não são portadoras de deficiência ou com as que são, participando de ambientes sociais, como shopping, sentindo-se a vontade e, sobretudo, que sejam felizes.

Toda escola deve garantir uma educação de qualidade, e nas escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais tem o direito de receber qualquer apoio extra, para que lhes seja asseverada uma educação efetiva (UNESCO, 1994). Políticas atuais vigentes em nossa sociedade sugerem a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em instituições de ensino comuns. A declaração de Salamanca (1994) determina que toda criança, jovem, e adultos com deficiência Tem direito ao acesso às escolas comuns, é um direito adquirido por todo cidadão garantido por lei.

Todo o fundamento teórico metodológicos da inclusão escolar está centralizado em uma idéia de educação de qualidade para todos, respeitando as diversidades dos educandos. Diante das mudanças propostas, cada vez mais tem sido renovada a importância da preparação tanto de profissionais quanto de educadores, particularmente de professores de classe comum que atendam as necessidades educativas de todas as crianças. Estudos apontam para a atuação de professores em classes inclusivas e o sucesso de sua intervenção irá depender da prática de mudanças nas práticas pedagógicas (O’Donoghue & Chalmers, 2000), tais quais: a adoção de novos conceitos e estratégias, como a educação cooperativa (O’Connor & Jenkins, 1996); a adequação ou (re)construção de currículos; a utilização de novos métodos e recursos exclusivos para essa clientela; novas formas de avaliação; o estímulo para que pais e comunidade abarquem nessa nova realidade social e educacional (Mantoan, 1997; Mantoan, 2001; Mrech, 1998; Pires & Pires, 1998; Westwood, 1997).

Costumes positivos diante da inclusão de crianças com necessidades especiais no ensino regular são constantemente aplicados nas mais diversas formas de referencias bibliográficas. (Avramidis, Bayliss & Burden, 2000).

CAPÍTULO I - CONCEITUANDO A SÍNDROME DE DOWN

Por muito tempo a Síndrome de Down era tida como uma doença sem explicação.

Em 1866 John Langdon Down notou que havia nítidas semelhanças entre certas crianças com atraso mental,utilizando o termo de mongolismo para descrever sua aparência. Segundo o dr. John as crianças com mongolismo eram consideradas inferiores às outras, ou seja, incapazes de conviver na sociedade.

Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas.

A Síndrome de Down é um comportamento genético que surge devido aonúmero de cromossomos presente nas células de uma pessoa que é 46 (23 do pai e 23 da mãe), dispostos em pares, somando 23 pares.

Em 1958, o geneticista Jérôme Lejeune verificou que no caso da Síndrome de Down há um erro na distribuição e, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos e este cromossomo a mais se ligava ao par 21.

Então surgiu o termo Trissomia do 21 que é o resultado da não disjunção primária, que pode ocorrer em ambas as divisões meióticas e em ambos os pais.

O processo que ocorre na célula é identificado por um não pareamento dos cromossomos, dessa forma um dos gametas receberá dois cromossomos 21 e o outro nenhum.

E como forma de homenagear o Dr. John, o Dr. Jérôme batizou a anomalia com o nome de Síndrome de Down.

Registros Antropológicos mostram que o caso mais antigo da Síndrome de Down data do século VII, através de um crânio saxônico apresentando modificações estruturais vistas com frequência em crianças com Síndrome de Down.

Algumas pessoas acreditam que a Síndrome de Down tenha sido representada no passado em esculturas e pictografias. Os traços faciais de estatuetas esculpidas pela cultura Olmec há quase 3.000 anos foram considerados semelhantes aos de pessoas com Síndrome de Down. Nenhum relatório bem documentado sobre pessoas com Síndrome de Down foi publicado antes do século XIX.

A síndrome de Down é uma ocorrência genética natural e universal,estando presente em todas as raças e classes sociais, é a alteração genética mas comum,sendo registrada aproximadamente em 1 de cada 700 nascimentos.

Não é uma doença, portanto, as pessoas com Síndrome de Down não são doentes.

1.2 - CARACTERÍSTICAS DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome.

O portador da Síndrome pode apresentar várias características:

• A cabeça é um pouco menor que o normal. A parte posterior da cabeça é levemente achatada (braquicefalia) na maioria das crianças, o que dá uma aparência arredondada à cabeça. As moleiras (fontanela) são, muitas vezes, maiores e demoram mais para se fechar. Na linha média onde os ossos do crânio se encontram (linha de sutura), há muitas vezes, uma moleira adicional (fontanela falsa). Cabelo liso e fino, e em algumas crianças, pode haver áreas com falhas de cabelo (alopecia parcial), ou, em casos raros, todo o cabelo pode ter caído (alopecia total);

• O rosto tem um contorno achatado, devido, principalmente, aos ossos faciais pouco desenvolvidos e nariz pequeno. Osso nasal geralmente afundado. Em muitas crianças, passagens nasais estreitadas;

• Os olhos têm uma inclinação lateral para cima e a prega epicântica (uma prega na qual a pálpebra superior é deslocada para o canto interno), semelhante aos

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