A GRÉCIA ANTIGA
Por: kamys17 • 4/12/2018 • 2.059 Palavras (9 Páginas) • 398 Visualizações
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Observamos que em Esparta os homens eram soldados e desde a infância sua educação era rígida voltada para a carreira militar. Esses aprendiam a ler escrever com a finalidade de tornarem militares disciplinados e cidadãos submissos. contudo, quando completava vintes anos tinha alguns diretos políticos, aos trinta casava e ganhavam certa independência e as sessenta eram liberadas de suas obrigações com o estado. Em contrapartida um estado forte militarmente e reconhecido entre as outras cidades gregas, mas a falta de investimento nas áreas da arte da indústria foi outra marca deixada por esta cidade.
Já Atena é uma cidade eclética, porque utilizou o máximo de seu território, na parte sudeste da península central utilizou o pouco solo fértil na indústria de azeite e vinho e na porção sul da península realizou a extração de prata e por ser uma cidade portuária expandiu seu comércio marítimo entre outras regiões e as outras regiões gregas.
Essas iniciativas trouxeram mudanças na vida dos antenieses, já que nos séculos IX-VI a. c., Atenas era governada por alguns nobres, eupátridas, que concentrava os poderes em suas mãos e administrava e aplicava a justiças conforme seus interesses. Em quanto os artesãos camponeses, os menos favorecidos passavam necessidades básicas e se tornavam escravos para pagar suas dívidas. Mas com o desenvolvimento do comércio e do poder econômico que Atenas exercia sobre as demais regiões, os comerciantes se enriqueceram e passaram a reivindicar participação política na cidade.
Como podemos perceber havia um conflito entre a sociedade ateniense, mas Drácon, Sólon (magistrados) foram relevantes na vida dos pobres, pois eles auxiliaram a sua introdução na vida política de Atenas, pois eles concederam através das publicações e conhecimentos de leis e a investidura no comércio e na indústria, aos cidadãos menos favorecido as condições necessárias para quitar suas dividas. Além disso, Sólon ainda atribui à população ateniense o direito de participar do conselho popular (Eclésia) e criou uma nova organização a Bulé para que os mesmo pudessem conhecer e participar dos assuntos da cidade. Foram muitos anos de embates entre população pobres e a rica de Atena para se chegar à democracia.
A principal abertura para chegar a esse regime no século VI a. c., foi o desenvolvimento do comércio marítimo que promoveu o enriquecimento dos comerciante e maior participação dos camponeses na sociedade. Com essa nova situação eles puderam se equipara aos grandes proprietários de terra nas decisões política de Atenas. Mas, quem propiciou o desenvolvimento desse regime foi Péricles que se tornou lideres dos democratas em 469 a.c. . Nesse período todos os cidadãos ricos e pobres viveram a experiência da democracia e teve acesso aos cargos políticos redigindo e aplicando leis de forma livre e justa.
Esse regime exercido em Atena era direta todos participavam de assembléias realizadas em locais públicos, praças. Contudo, na sociedade ateniense só era cidadão o homem adultos maiores de 18 anos e seus pais fossem de Atenas. A Eclésia, assembleia do povo, iniciava nas primeiras horas do dia e só terminava ao final deste. Em seguida as proposta eram levadas para a Bulé onde eram realizadas as discussões e modificações necessárias e retornava para assembelia para ser aprovada por meio da votação direta.
Por isso todos os cidadãos eram obrigados a submeterem as leis aprovadas por eles. Se negasse recebia punição pré-estabelecida. No regime democrático existiam duas leis que deviam ser seguidas: as divinas, tradição, como por exemplo, que não sofria alteração como era proibido matar os próprios pais e casar com irmãos e irmãs, e as leis feitas pelos homens, que todos tinham conhecimento e era reproduzida por escrito e monumentos que todos podiam ver e deveria obedecer a decisão tomada pela maioria.
No entanto na democracia ateniense todos os cidadãos (menos mulheres atenienses, escravos (prisioneiro de guerra ou bárbaros- não gregos- que não falava a língua grega) e estrangeiros não tinha direitos e participação política. Estrangeiros em especial eram obrigados a pagar impostos, uma taxa adicional, prestava serviço militar e exerciam trabalhos artesanais e econômicos que os cidadãos desprezavam. Todavia foram eles responsáveis pelo desenvolvimento e prosperidade desta cidade. Em contrapartida eram proibidos de se casarem com as mulheres atenienses e não podiam acender socialmente.
Vimos que a discriminação e a distinção entre os cidadãos de Atenas, porque na educação de homens e mulheres isso era claro, pois os homens desde cedo viviam separados das mulheres e educados para o serviço militar, no conhecimento das letras, poesia, retórica e Filosofia com a finalidade de prepará-los para formar cidadãos capazes de defender a cidade e/ ou cuidar dos assuntos da cidade. Enquanto às mulheres eram educadas para administrar a casa, cuidar dos filhos e participar de cerimônias de preparação para o casamento. Salientamos que as mulheres gregas eram vista raramente em público (situação de morte), permanecendo a maior parte do tempo em casa.
Outra diferença nessa cidade são as sociais, pois os ricos casavam com ricos para manter a posição, já que o pai da noiva (entre 13 a 15 anos) que escolhia o noivo (30 anos) e acertava o casamento. Entre os pobres trabalhavam para sobreviver e casavam cedo. Ressaltamos que o casamento da elite também tinha por objetivo transmitir herança por meio de nascimento de filhos, mas, se nãos tivessem podiam pedir divórcio e a mulher era responsável pela a ausência de herdeiros.
No casamento grego vimos que os homens e a mulheres tem função bem definidas. Contudo na sociedade grega era licito homens mesmo que casados se relacionar com outro homem conhecido como amor nobre era considerado homens e esse comportamento era comum entre a elite. Eles também podiam ter relacionamento com outras mulheres antes e após o casamento, alem desses citados os escravos ainda eram inclusos nas relações sexuais. Essas situações eram comuns na Grécia antiga e aceita socialmente. Pois, o sexo era visto como algo ligado a natureza as forças divinas, já que eles acreditavam em diversos deuses ligados a sexualidade.
Nesse sentido a religião era fundamental da Grécia, pois esse povo acreditava em diversos deuses e estes estavam sempre perto deles, influenciando, interferindo na sua vida e presentes nos fenômenos naturais, chuva, trovões, raios e outros. Eles afirmam que os deuses viviam e comportavam como os homens só distinguiam era a sua imortalidade e não adoeciam, não envelhecia e eram poderosos. Os deuses forma inclusos
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