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MÚSICA: METODOLOGIA QUE DINAMIZA O ENSINO E NA APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.

Por:   •  19/4/2018  •  3.092 Palavras (13 Páginas)  •  355 Visualizações

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Foi a partir de 1970, com a chegada da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), que a cacauicultura foi intensificada no Vale do Jiquiriçá, tornando-se então uma cultura de grande importância socioeconômica para os municípios locais.

Situado entre vales e morros do recôncavo baiano, o Território de Identidade Vale do Jiquiriçá é composto por vinte municípios, a saber: Amargosa, Brejões, Cravolândia, Elísio Medrado, Itaquara, Itatim, Itiruçú, Jaguaquara, Jiquiriçá, Lafaiete Coutinho, Lajedo do Tabocal, Laje, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova Itarana, Planaltino, São Miguel das Matas, Ubaíra e Valença (ver mapa).

Caracterizado pela diversidade ambiental, que, por sua vez, resulta da variação pluviométrica e de altitude, o referido território apresenta uma paisagem exuberante e variada ao longo dos 250 km que fazem o percurso sinuoso do Rio Jiquiriçá. Nele estão contidas zonas da Mata Atlântica, do Semiárido, assim como a de transição entre os dois ecossistemas. [pic 2][pic 3]

A dinâmica desta pesquisa está focalizada no município de Ubaíra situado no estado da Bahia e da Microrregião de Jequié. Em 1790, João Gonçalves da Costa foi encarregado de conquistar os índios mongóis, localizados na aldeia de Santo Antônio do Cantanhede, nas margens do rio Jiquiriçá. Tendo feito o que se lhe ordenara, pediu, então, que o território por ele conquistado fosse anexado à Vila de Valença, o que lhe foi negado. Entretanto, tal fato aconteceu posteriormente, por força da Carta régia de 01 de janeiro de 1813. Nas proximidades da região já existiam as sesmarias de São Paulo e Poço do Facão, que haviam sido doadas a Manuel de Sousa Santos e a Domingos de Matos e Aguiar, respectivamente, por Alvará de 13 de maio de 1770, sendo somente ocupadas em 20 de dezembro de 1781 pelos referidos proprietários. Também desde 1777, os terrenos, com meia légua para cada lado do rio Jiquiriçá e denominados Barra da Estopa e Riacho da Torre, já haviam sido dados, por sesmaria, ao primeiro explorador da região, Francisco de Sousa Feio, que tomou posse das mesmas, com as solenidades então costumeiras, a 07 de maio de 1875. A fazenda de Francisco de Sousa Feio, denominada Pindobas, nome que ainda hoje conserva, se estendeu ao riacho, em cuja margem se formou diversas fazendas. Francisco de Sousa Feio fixou residência no lugar chamado Estopa, também conhecido por Barra da Palmeira. A sede da velha fazenda constitui hoje pequeno povoado.

Aumentando a família do primeiro posseiro, um genro seu de nome Manuel de Sousa Santos levou a exploração além dos limites da sesmaria e fixou residência no lugar a que se chamou Santa Inês.

Sobrevindo no ano de 1824 o flagelo de demorada seca, a qual, por três anos, crestou campos e sementeiras, Pedro da Costa Avelar e Vicente Ferreira de Sousa, este neto de Francisco de Sousa Feio e ambos os genros de Manuel de Sousa Santos, abandonaram o local e vieram residir na sede da fazenda Areia, onde se voltaram à lavoura e construíram propriedades, um na parte conhecida por Areia de Cima e outro na conhecida por Areia de Baixo; que constituíam, sucessivamente, a povoação, vila e hoje cidade de Ubaíra, fundada em 1832, a uma altitude de 324 metros, distando 270 km da capital Salvador. Possui 19.759 habitantes, sendo 10.037 homens e 9.722 mulheres distribuídos numa área de 762,40 km², resultando numa densidade demográfica de 25,93hab./km² (IBGE, 2010). Pertecente à mesorregião Centro-Sul Baiano sua população representa cerca de 4% da população total da microrregião, na qual predomina municípios de pequeno porte (apenas 3 dos 26 municípios apresentam população superior a 25 mil habitantes). É limitado a norte pelo município de Amargosa, a leste por Jiquiriçá, a sudeste por Teolândia, a sudoeste por Wenceslau Guimarães, a oeste por Cravolândia e por Santa Inês e a noroeste por Brejões.

A cidade de Ubaíra não contava com um colégio que possibilitasse aos seus filhos o ingresso no curso “normal”. Percebendo os anseios e as necessidades do seu povo em relação às questões educacionais, imbuído do espírito de solidariedade e de responsabilidade social, o Cônego Galrão doou o local onde foi implementada a primeira instituição educacional do município de Ubaíra, o que ascendeu os interesses em continuar a formação escolar por meio das políticas públicas municipais.

Havia no município um local pertencente à Igreja Católica, onde funcionavam as Cáritas – instituição filantrópica que prestava serviço à comunidade. Assim, além de todos os serviços já oferecidos por esta instituição, o local foi doado e adaptado para o funcionamento do primeiro Ginásio do Município.

Com o passar do tempo, o local tornou-se inadequado para atender a nova demanda que crescia a cada dia. Assim, o Ginásio local foi transferido para uma nova sede, onde, atualmente, está instalada a Prefeitura Municipal de Ubaíra.

Assim, percebendo que o local disponível ao funcionamento do Ginásio ainda não atendia aos alunos de forma adequada, mais uma vez, a Igreja Católica, preocupada com a formação dos cidadãos ubairenses, através da pessoa do Pe. Elizeu Dias Mota doou uma área conhecida como no antigo “areião”, para a construção da sede do Ginásio Municipal de Ubaíra, que oportunizou a primeira turma a colar grau no curso de magistério.

A partir de 1960 as possibilidades foram surgindo o que tornou possível a alteração da nomenclatura de Ginásio para Colégio Municipal de Ubaíra, tendo como seu primeiro gestor o Sr. Manoel Nunes Pinheiro que teve como seu substituto o Dr. Lauro Batista da Purificação. Alguns professores, em especial o Pe. Elizeu Dias Mota ensinava sem remuneração, para que o Colégio continuasse formando novos cidadãos.

A escola foi criada pela Portaria SEC – 69 de 11/01/1971, publicada no Diário Oficial de 15/01/1971; Resolução CEE – 1.729/87 – Artigo 1º: Fica reconhecido nos termos do parecer CEE 067/87, o Colégio Municipal de Ubaíra, sede do Município de Ubaíra, como estabelecimento de 1º grau e de 2º, com habilitação para a formação para o Magistério de 1º grau, da 1ª a 4ª série. A partir da vigência da nova LDB 9394/96 que estabelece em seu artigo 11, inciso V, a responsabilidade dos governos municipais oferecerem prioritariamente o ensino fundamental e a educação infantil e, depois, uma vez satisfeita essa necessidade, qualquer outro nível ulterior (médio e superior), o colégio passa a atender apenas ao Ensino Fundamental II, a partir do ano de 2000.

No ano de 2001, na gestão da Dra. Rosani Fagundes Ferreira Tavares, foi aprovada a Lei nº 200 de 19 de abril de 2001, que

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