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A Influência Americana

Por:   •  3/12/2018  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Emmanuel Goldstein – Suposto ex-membro do topo que se tornou opositor ao Partido, propagando suas críticas em relação à esse poder totalitário, que também pode ser visto apenas como representação simbólica da oposição que não deve ser seguida.

Qual outro nome você daria à obra? Justifique.

O melhor título para obra seria o nome anterior escolhido pelo autor do livro, George Orwell, que seria “O Último Homem da Europa”. A ideia presente no diálogo entre Winston e O’Brien no Ministério do Amor. Winston diz que através do princípio do espírito do homem, o homem derrotará a dominação do Partido porque o medo e ódio não tem vida, e então se reafirma como homem. Assim, O’Brien diz que Smith seria o último homem pois sua espécie está extinta, e então o leva até o espelho para se olhar, já todo desfigurado, mostrando sua insignificância.

Essa cena mostra uma crítica com relação ao Estado totalitário que elimina qualquer ideia de individualidade e desejos de cada indivíduo. Mostra que o homem, como apenas uma célula, é completamente maleável, tornando a conversão fácil e fazendo o coletivismo como um grande organismo que constitui o Estado, este que busca apenas poder de controle.

Esse Estado totalitário, em sua época, podia ser visto no socialismo Stalinista e no fascismo, que estavam presentes ali como os dois representantes da Guerra Fria. Um dos enganos cometidos em relação à obra de Orwell é de que se trata exclusivamente das ideias socialistas, porém, como dito pelo mesmo:

“Meu romance recente não foi concebido como um ataque ao socialismo ou ao Partido Trabalhista Britânico (do qual sou um entusiasta), mas como uma mostra das perversões... que já foram parcialmente realizadas pelo comunismo e fascismo. O cenário do livro é definido na Grã-Bretanha a fim de enfatizar que as raças que falam inglês não são intrinsecamente melhores do que nenhuma outra e que o totalitarismo, se não for combatido, pode triunfar em qualquer lugar”.

Por que ainda hoje essa obra é considerada atual?

Um dos aspectos principais abordados no filme é a desumanização, essa ideia de que a mente humana é completamente maleável, sendo possível convertê-la a favor do Partido. Esse aspecto é certamente muito atual, para essa geração que é plugada no universo tecnológico e virtual. Apesar de as máquinas constituírem apenas meios para a consecução do domínio do “Grande Irmão”, subjacentes como aparecem no filme, é através destes recursos que se operacionaliza a lavagem cerebral.

O novo conceito da atualidade não surge atoa, pós-verdade nos remete a ideia do Ministério da Verdade e o duplipensar, em que não é possível mais saber o que é verdade ou mentira. Jornais, revistas, intelectuais, políticos – nada mais é confiável.

Além disso, é possível destacar a vigilância controlada pelo Ministério do Amor, que é mais um dos temas discutidos atualmente. Não há fuga, principalmente quando nossa sociedade depende tanto da internet. Suas câmeras de celular ou computador, e-mail e outras redes sociais, tudo pode ser visto rapidamente quando possível.

Quem é o Grande Irmão hoje? Justifique.

Na obra literária, quem está por trás de todo esse controle é um “Grande Irmão”, conhecido como Big Brother. Essa “entidade superior”, na época, servia como uma metáfora de controle do governo sobre tudo aquilo que a população fazia.

Hoje em dia, o Grande Irmão seria a tecnologia. A grande justificativa para Internet é a ideia de informação e conhecimento, porém, é nela que podemos encontrar esse controle sobre tudo aquilo que a população faz. Podemos destacar desde a manipulação da verdade até a vigilância constante. Não confiabilidade e muito menos privacidade nesse novo mundo que estamos tão apegados, ou presos. Ou seja, mesmo sendo complemente controlados, estamos presos a esse meio. “Liberdade é escravidão, Ignorância é força”, de acordo com O’Brien.

Bibliografia

-1984. Direção: Michael Radford. Produzido em 1984.

- MELCHIORETTO, Albio Fabian. “1984” de Michael Radford. Tela Crítica.

http://www.telacritica.org/ArtigoAlbioMelchiorettoTelaCriticarevista8.html

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