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Uma Introdução a Filosofia

Por:   •  6/6/2018  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  278 Visualizações

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Em uma de suas obras mais famosas (A crítica da razão pura), Kant fala sobre "juízos sintéticos a priori", que nos permitiriam emitir juízos sobre o mundo através da faculdade da razão. Para o filósofo, existe uma relação causa-efeito, portanto, tudo que é metafísico não poderá ser provado pelo ponto de vista do racionalismo. Com essas ideias Kant almejava os limites e a legitimidade do potencial intelectivo da razão

O filósofo acreditava que a razão era o critério para afirmar se uma ação é ou não moral, mas não só isso, é a motivação da ação. Se a ação de determinado indivíduo é motivada por amor ou temor a Deus, deixa de ser uma ação moral. A ética kantiana gira em torno do dever ser, mas também com reflexão sobre a felicidade a virtude. Contudo o dever pode vir a nos forçar a fazer algo que não nos agrada, como uma forma de coação da parte racional sobre a parte sensível do ser e a sua liberdade consiste na realização dessa racionalidade.Portanto, deveríamos agir de tal modo a jamais tratar a humanidade não só como um meio mas como um fim em si.

A partir da explanação dos principais aspectos dessas três correntes ético filosóficas, é interessante observar a visão de Nietzche em contraposição a essas ideias. A crítica principal de Nietzche é aos moralistas, e está fundamentada na ideia de que os "supremos valores morais" não são absolutos, e não devem ser tidos, como defendia Kant, como esse "imperativo categórico" o qual todos devem submeter-se. Além disso, para o filósofo, não existe "o bem e o mal", ele defendeu que deve-se ultrapassar esses conceitos.

No que diz respeito as correntes liberais e utilitaristas, como também as ideias de Kant, Nietzche foi um grande crítico do racionalismo e sua ética, pois acredita que esta tem pretensões impossíveis de realizar. O filósofo afirmou que as ideias da moral racionalista é uma característica de fraqueza e dos que temem a vida, assim como seus próprios desejos e vivem em função do dever, subordinados a vontade da razão, razão essa, repressora da liberdade. Suas ideias defendem ainda que existe o bom para mim e o mau para mim, ele entende que o bom é algo que fortalece os seus desejos na vida, enquanto tudo aquilo que visa enfraquecer tais desejos se configura como mal.

A crítica de Nietzche é também à constante negação do desejo, viver subordinado a a moral racional é como viver por aquilo que não se vive, tornando-se assim, quase como uma alienação da nossa própria existência.

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