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O papel de Estado em Nicolau Maquiavel

Por:   •  25/7/2018  •  12.227 Palavras (49 Páginas)  •  369 Visualizações

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4.4. O Papel de Estado 31

CAPÍTULO V: A RELEVÂNCIA DO TEMA NA ACTUALIDADE

5.1. A importância do estudo de Maquiavel na contemporaneidade 33

5.2. O papel de estado na globalização 35

6. Conclusão 40

7. Bibliografia 42

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Introdução

A monografia em destaque aborda acerca de o papel do Estado em Nicolau Maquiavel. Escolhemos escrever esta monografia segundo a realidade do que se vive hoje nos Estados actuais, em particular em Moçambique, hoje podemos observar os governantes que governam em benefício próprio, e governam um país extremamente pobre e eles (governantes) são extremamente rico. E a pergunta que não se cala é seguinte: será que os Estados actuais em particular Moçambique têm cumprindo o seu papel do Estado? Mas trazendo do lado particular escrevemos este tema porque o autor do trabalho é apaixonado pelos ideais e pensamento de Nicolau Maquiavel. Este trabalho tem objectivo de analisar o papel de Estado na perspectiva de Nicolau Maquiavel, É perceptível, na contemporaneidade, a permanência da actividade política e o fortalecimento do Estado, tornando premente analisar o sentido da política, sua natureza, seus objectivos, suas finalidades e exigências e suas limitações. Em face disso, analisar as formulações de Maquiavel é importante, pois podemos dizer que, por se tratar de reflexões sobre a política, sua tese é ainda muito actual. De acordo com Bath (1981: 34), ele foi o primeiro a dedicar sua capacidade intelectiva na prática política do passado e do seu tempo histórico, trazendo à tona e definindo a real actividade política, diferente da debatida, até então, pelos teóricos e utopistas do seu tempo. Hoje, procura-se verificar a contribuição específica que Maquiavel propiciou à história das ideias, especialmente aquelas concernentes à ciência política.

O trabalho usou métodos de pesquisa bibliográficas que segundo Gil (2008: 36) É desenvolvido com base no material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Sendo assim, ele consistiu na consulta de vários manuais ligados ao tema.

O trabalho tem uma linguagem clara, breve e precisa, isto é, capacidade de ser entendido com quaisquer níveis académicos. E também este trabalho tem 5 capítulos, onde o primeiro retrata de vida e obra de Nicolau Maquiavel, e o segundo sobre o Estado falando da sua origem e fundação, e o terceiro fala de Estado da concepção de Nicolau Maquiavel e Hegel, onde o quarto fala de o papel de Estado em Nicolau Maquiavel, e o ultimo capitulo que é o quinto fala da relevância actual do tema, e o papel do estado na globalização. É de salientar que o trabalho sofre por falta de perfeictividade, isto é, há momentos de trabalhos, de correrias, apertos e ajustes, assim como, há momentos de triunfo e de glórias.

O problema que se levanta neste trabalho é se os Estados actuais estão cumprindo com o seu papel, suas obrigações e funções? O trabalho dará a sua continuidade com seguinte ponto de partida. Até que ponto o papel de Estado em Nicolau Maquiavel trará proveito no âmbito social?

CAPÍTULO I: VIDA E OBRA DE NICOLAU MAQUIAVEL

Neste primeiro capítulo o trabalho irá abordar sobre a vida e obra de Nicolau Maquiavel, falando da sua história desde de nascença até a sua morte, focando-se principalmente em seu pensamento político.

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Vida e obra

Maquiavel nasceu em Florença em 3 de Maio de 1469, numa Itália “esplendorosa mas infeliz”, segundo o historiador Garin. Sua família não mera aristocrática nem rica. Seu pai, advogado como um típico renascentista, era um estudioso das humanidades, tendo se empenhado em transmitir uma aprimorada educação clássica para seu filho. Maquiavel com 12 anos, já escrevia no melhor estilo e, em latim (BIGNOTTO, 2007: 67).

Mas apesar do brilhantismo precoce, só em 1498, com 29 anos Maquiavel exerce seu primeiro cargo na vida pública. Foi nesse ano que Nicolau passou a ocupar a segunda chancelaria. Isso se deu após a deposição de Savonarola, acompanhado de todos os detentores de cargos importantes da república florentina. Nessa actividade, cumpriu uma série de missões, tanto fora da Itália como internamente, destacando-se sua diligência em instituir uma milícia nacional.

Com a queda de soverine, em 1512, a dinastia Médici volta ao poder, desesperado Maquiavel, que é envolvido em uma conspiração, torturado e deportado. É permitido que se mude para São Cassiano, cidade pequena próxima de Florença, onde escreve sobre a Primeira década de Tito-Lívio, mas interrompe esse trabalho para escrever sua obra-prima: O Príncipe, segundo alguns, destinado a que se reabilitasse com os aristocratas, já que a obra era nada mais que um manual da política.

Maquiavel viveu uma vida tranquila em S. Cassiano. Pela manhã, ocupava-se com a administração da pequena propriedade onde está confinado. À tarde, jogava cartas numa hospedaria com pessoas simples do povoado. E a noite vestia roupas de cerimónia para conviver, através da leitura com pessoas ilustres do passado, fato que levou algumas pessoas a considerá-lo louco.

A obra de Maquiavel é toda fundamentada em sua própria experiência, seja ela com os livros dos grandes escritores que o antecederam, ou sejam os anos como segundo chanceler, ou até mesmo a sua capacidade de olhar de fora e analisar o complicado governo do qual terminou fazendo parte.

Segundo AMES (2002: 45) Pouco se conhece da biografia de Maquiavel antes de entrar para a vida pública. Ele era o terceiro de quatro filhos de Bernardo e Bartolomea de' Nelli. Bernardo era jurista e tesoureiro de uma província italiana chamada Marca de Ancona. A mãe era próxima da nobre família de Florença. Sua família era toscana, antiga e empobrecida. Iniciou seus estudos de latim com sete anos e, posteriormente, estudou também o ábaco, bem como os fundamentos da língua grega antiga. Comparada com a de outros humanistas sua educação foi fraca, principalmente por causa dos poucos recursos da família.

Não se sabe ao certo o que teria levado à escolha de Maquiavel para a chancelaria em 19 de Junho de 1498. Alguns autores afirmam que ele teria trabalhado aí como auxiliar em 1494 ou 1495,

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