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Resumo do Livro de Nicolau Maquiavel: O Príncipe

Por:   •  28/3/2018  •  1.858 Palavras (8 Páginas)  •  513 Visualizações

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Maquiavel argumenta no capitulo 18 que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer a sua dissimulação, não é necessário que o príncipe, possua todas essas qualidades, mas é preciso parecer piedoso, fiel, humano, integro e religioso já que ás vezes é necessário agir ao contrario a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

No capitulo 19, Maquiavel defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse. No capitulo 20 ao 23, Maquiavel explica como um líder deve se controlar e o que fazer para manter o seu povo feliz, mantendo distancia dos bajuladores, e controlando os seus secretários.

Maquiavel explica no capitulo 24, porque os príncipes italianos perderam os seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estra preparado para se defender e nunca se deve? Cair apenas por acreditar encontrar quem te levanta? Já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos. Nos últimos capítulos Maquiavel explica como se deve tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e a Deus, dizendo que os lideres devem se adaptar ao tempo que vivem, para se manter no poder por mais tempo.

Em função das ideias defendidas no livro ‘’O Príncipe’’ o termo maquiavélico passou a ser usado para aquelas pessoas que praticam atos desleais ou até mesmo violentos para se obter vantagens, manipulando as pessoas. Esse termo é injustamente atribuído a Maquiavel, pois ele sempre defendeu a ética e a politica.

"Precisando um príncipe de saber usar bem o animal, deve tomar como exemplo a raposa e o leão; pois o leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não se sabe defender dos lobos. Deve, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para espantar os lobos."

Niccolo Maquiavel

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Resumo do livro: O existencialismo é um humanismo

O existencialismo é um humanismo, é um texto escrito por Jean Paul Sartre no ano de 1946, ele visa esclarecer o pensamento existencialista e principalmente defende-lo de uma série de criticas. Sartre começa relatando as criticas dos comunistas, que causavam o existencialismo de incitar as pessoas e a permanecerem no imobilismo do desespero; no caso deve ser uma filosofia contemplativa, o que necessariamente o iria conduzir a uma filosofia burguesa; de enfatizar a vergonha humana de negar a solidariedade de outro ser humano.

Sartre dá destaque para as criticas cristãs, que os acusavam de se negar a realidade e a seriedade dos empreendimentos humanos, já que suprimindo os mandamentos de Deus e os valores inscritos a eternidade, restaria apenas apura gratuidade, onde cada um poderia então fazer o que quiser, sendo impossível a partir de um ponto de vista pessoal condenar os pontos de vista alheios dos seus atos.

Após expor as suas criticas, Sartre tenta explicar em que sentido eles entendiam o existencialismo, numa tentativa de responder as acusações feitas a cima. Sartre começa afirmando que era concebida como uma doutrina que toma a vida humana possível e que por outro lado, declara também que toda a verdade e toda a ação implicam em um meio e uma subjetividade humana. Segundo Sartre, existem dois tipos de existencialismos: o existencialismo cristão e o existencialismo ateu, que segundo Sartre é o mais coerente.

Entre o existencialismo cristão e o existencialismo ateu, o único ponto de concordância é que a existência precede a essência, ou seja, é necessário partir de uma subjetividade. Mas Sartre critica o existencialismo cristão, destacando a sua incoerência em relação a subjetividade.

Uma analogia simples Sartre compara Deus com um artífice e que ao fabricar um objeto, ele sabe exatamente para qual seria a sua finalidade ou se está fabricando, se já possui uma utilidade definitiva. Neste modo seria impossível relacionar a finalidade do ser com a sua subjetividade, tendo em vista que a sua finalidade é algo necessariamente objetivo e se opõe totalmente aos conceitos de uma subjetividade, mas vendo por outro lado, o existencialismo ateu, que é dito por Sartre como o mais coerente e por ele ser defendido, declara que Deus não existe e que a sua existência precede a essência. Primeiro seria necessário o ser existir para só depois poder ser definido por qualquer outro conceito, isso significa que o homem primeiramente existe, se descobre e somente depois se define, não há natureza humana, visto que não há Deus para concebe-lo, deste modo o homem é simplesmente aquilo que ele faz de si mesmo, não sendo nada mais que isso.

O homem antes de tudo é um projeto que vive subjetivamente, nada pode existir anteriormente a ele, de maneira que o homem pode ser antes de qualquer coisa, aquilo que ele escolher ser, o primeiro esforço do existencialismo, segundo Sartre, seria o de colocar o homem no domínio do que ele é, e no caso de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência.

Sartre afirma também que o homem não é só apenas responsável unicamente por si próprio, mas ele também é responsável por todos os homens, ele dis ainda que a palavra subjetivismo possui dois significados: a escolha do sujeito individual por si próprio e impossibilidade em que o homem se encontra de transparecer os limites da subjetividade humana, seria nesse segundo sentido, segundo Sartre, que se constrói um sentido profundo do existencialismo: ‘’ Ao afirmarmos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós

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