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O TRABALHO SOBRE SOCIOLOGIA

Por:   •  19/2/2018  •  2.422 Palavras (10 Páginas)  •  522 Visualizações

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O Processo de produção flexível e Pós-Fordismo

A produção flexível tem como objetivo alcançar os anseios de seus consumidores, o desenvolvimento desse tipo de produção conduziu a uma diminuição nos estoques de matéria-prima e de outros suprimentos usados nas indústrias.

A produção flexível substituiu a produção fordista, pois o modelo de produção e distribuição em massa não atendia os requisitos das perspectivas industriais modernas.

Nesse sistema, as inovações em caráter tecnológico são de fundamental importância para o surgimento de um novo modelo de produção, denominado de indústria de ponta, agora vinculado à tecnologia, trabalho qualificado especialmente na microinformática e na introdução de grande quantidade de informação. Nessa perspectiva, a tendência é de um mercado cada vez mais competitivo que requer uma produção com baixo custo e dosada, firmada com elevada qualidade.

Esse tipo de indústria moderna tem reorganizado o espaço geográfico mundial, pois a instalação de uma indústria em determinado lugar depende de uma série de elementos que se tornaram imprescindíveis para sua implantação.

Pós-Fordismo

Devido alguns acontecimentos, tais como: mudanças tecnológicas, fusões e incorporações de empresas, surgimento de concorrência japonesa, dentre outros, fez com que conseqüentemente ocorresse o rompimento dos padrões e práticas capitalistas presentes no modelo fordista no qual conduziu a ascensão de um novo modelo de acumulação, em que seria associado a um novo sistema desregulamentação política e social, chamado de “regime de acumulação flexível” ou “pós-fordismo”.

O Pós-Fordismo é um modelo de gestão produtiva, diferente do fordismo que refere-se a organização do trabalho e da produção. Ao contrário do fordismo que é focado na produção em massa, o novo modelo é fundamentado na flexibilidade, esse é o motivo por trabalhar com estoques reduzidos, voltados para fabricação em pequenas quantidades. Ele tem como finalidade suprir a demanda colocada no momento exato, bem como atender um mercado diferenciado, onde o público é cada vez mais específico.Desse modo, os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados ou montados, isso permite que a indústria possa acompanhar as transformações dos padrões de consumo.

A teoria dos clusters

O clusters é uma forte manifestação flexível de produção que pode ser chamado de Sistemas Produtivos locais ou Arranjos Produtivos Locais, é um agrupamento de empresas em um de- terminado território, que tem o objetivo de tornar o seu produto ou serviço mais competitivo no mercado global. Já nos trabalhos e recomendações de Michael Porter a definição apresentada por esse foi:

“um cluster é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculada por elementos comuns e complementares. O escopo geográfico de uma única cidade ou estado para todo um país, ou mesmo uma rede de países vizinhos”

As externalidades

As externalidades são as conseqüências para um agente da ação de outro agente. Externalidades positivas são benefícios obtidos pelas empresas por se agruparem em cluster, como, por exemplo: facilidade na obtenção de mão de obra qualificada, facilidade de acesso à inovação ou a insumos e etc.

Vantagens comparativas e competitivas

O conceito de competitividade se referem a competitividade entre as empresas que ali se localizam. O conceito de competitividade aplicado a uma área geográfica, no caso especificamente em escala nacional surgiu em meados dos anos 80 nos EUA com uma questão focada nos vínculos entre avanço econômico dos países e sua participação nos mercados internacionais. Foi marca de Michael Porter em seus trabalhos os dois tipos de vantagens, numa descrição sucinta entre as duas abordagens pode-se afirmar que as vantagens comparativas são herdadas, já as competitivas se criam/são desenvolvidas.

Para que um cluster se consolide e mantenha seu dinamismo, deve apresentar as seguintes características:

-Iniciativa empresarial, Flexibilidade e criatividade (social e organizacional) das empresas, Capacidade de inovação empresarial, consenso social, a existência de capital humano bastante capacitado/qualificado e de preferencia atualizado e acompanhado pelas instituições de ensino superiores e centros de pesquisa locais, o saber fazer (Know-how), predomínio de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), existência de uma relação complexa entre os empresários pautada pela concorrência e colaboração, existência de um clima empreendedor e papel destacado do governo local. Por fim se deverá lembrar que nem toda concentração geográfica de MPMEs em uma determinada área geográfica pode se converter num curto período de tempo em um cluster, pois esse é uma concentração de empresas, que se comunicam por possuírem características semelhantes e coabitarem no mesmo local. Elas colaboram entre si e, assim, se tornam mais eficientes e produtivas.

A competitividade sistêmica

A competitividade sistêmica esta relacionada com fatores do entorno, como: infra-estruturar, instituições, governo e tecnologia etc.

O conceito disso se refere ao processo de geração e difusão de competência no qual cumpre um papel de destaque nos fatores internos ás empresas, como a cultura organizacional, os ativos tangíveis que são as maquinas, instalações e matéria prima, e os intangíveis são marcas e patentes e o conhecimento acumulativo.

De acordo com a CEPAL, no enfoque sistêmico da competitividade existem quatro esferas que condicionam o desempenho competitivo.

O nível microeconômico para criar vantagens competitivas constituído pela capacidade individual de desenvolver processos de melhorias continua e associações e redes de empresas com forte externalidade.

O nível mesoeconômico inclui a eficiência do entorno, mercadores de fatores e infra-estrutura física e institucional e constitui-se em apoio aos esforços empresarias.

O nível macro econômico, onde se encontra a política monetária, cambial e orçamental.

O nível estratégico que destaca a estrutura política e econômica orientada para

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