INTRODUÇÃO À FILOSOFIA RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA

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Os textos seguintes do Ronald Corbisier reforçam as ideias substanciais da fazer filosofia. Em “Homem: Ser que Pergunta” Roland coloca que o homem sente a necessidade do indagar pois precisa conhecer para sobreviver, para conviver com as coisas com os outros, precisa de orientar no mundo e precisa usar esse conhecimento para transformar sua própria natureza. No texto “O ingresso na Filosofia” o autor coloca que a filosofia não é uma ressinto isolado, e que não se está apartado da filosofia tampouco; nunca está fora da história, também nunca se está fora da filosofia. Deve-se, portanto desalienar, reconhecer as ignorâncias para assim imergir nas indagações.

Por conseguinte, para encerrar as atividades a primeira unidade ocorreu a exibição do documentário “Quem somos nós?” as ideias centrais do longa é mostrar que a realidade não é fixa partículas subatômicas só passam a existir quando elas são observadas ademais que a nossa mente tem um enorme potencial, mas só usamos uma pequena parte dela para o pensamento consciente, e perdemos muito do que está acontecendo ao nosso redor; a mente é colocada como “observador”, e que pode-se escolher dentre as muitas realidades possíveis em torno – a pessoa pode criar sua própria realidade, e provavelmente virá sem medicação anti-ansiedade é preciso apenas o exercício do “pensamento positivo.” Basicamente o documentário pretende dialogar sobre ciência( especialmente física quântica) e espiritualidade, abarcando tudo isso em um discurso de auto-ajuda. Porém o filme mostra-se cheio de informações dúbias a primeira delas é a afirmação que o nosso cérebro não tem a capacidade de distinguir o “que estamos vendo do que estamos lembrando que vimos”, isto é inverídico pois dado pistas contextuais, como por exemplo, quando as pálpebras estão abertas ou fechadas, ele pode perceber alguma coisa vendo ou só se lembrando, e o mesmo se torna muito mais ativo quando está se vendo alguma coisa do que quando lembra-se de algo. Os experimentos colocados do filme para expô-la a mente mudando a realidade- um deles é o da agua que se modifica de acordo com a força do pensamento de um budista- essa informação não tem nenhum caráter científico e provavelmente foi colocada no filme como metáfora para reforçar a ideia principal da película. Em resumo, o filme é construído para passar uma ideia de ser humana com capacidade de mudar a realidade, pois essa é apenas uma construção de da mente e realidade só o influencia se ele quiser, então mantendo um pensamento positivo a cerca da vida e de si, proporcionará um bem viver. Entretanto, pode-se colocar a realidade como construção sim, mas não como uma construção que parte em uma via única: individuo- meio externo, e sim como uma dupla troca, pois se é constantemente afetado pelo meio, concomitantemente essa moral positiva que o filme gira em torno pode ser entendida também como uma forma de fuga, (assim como os remédios anti-depressivos usados pela personagem para falsear o seu estado) já que concentra-se numa forma de evitar a dor constantemente, e concentrar-se em criar um “bom estado”, que segundo o filme é mudar a forma de viver completamente, mas provavelmente é somente a criação de um ponto de fuga ao invés de criar pontos de resistências e enfrentamento. Destarte a leitura filosófica válida a se fazer a partir do filme é a indagação sobre o que é o pensamento e o que pode o pensamento, e já que filosofar é usa-lo, a questão que fica é como podemos potencializa-lo, no mais o filme-documentário é construído dentro dos moldes americanos com uma ideia central já muito difundida facilmente comprada por leigos, pois se trata em sua maior parte apenas de ficção.

CONCLUSÃO

Este trabalho propôs-se a expor de uma maneira analítico-critica as abordagens feitas em sala de aula a respeito das noções básicas da filosofia e suas possíveis formas de aplicações. Através de um exame do material sugerido e dos levantamentos feitos em sala colocou-se concepções e indagações levantadas perscrutando uma memoria experiencial e o que esta unidade introdutória acresceu e embasou nossos estudos iniciais de filosofia.