Filosofia política por Platão
Por: Jose.Nascimento • 8/12/2017 • 1.714 Palavras (7 Páginas) • 372 Visualizações
...
estarão aptos a ser admitidos no corpo supremo dos magistrados. Caberá a estes, o exercício do poder, pois apenas eles tem a ciência da política, e como sendo os mais sábios, também serão os mais justos, pois apenas eles tem a ciência da política e, portanto, caberá a eles o exercício do poder. “A justiça constitui a principal virtude, a condição das outras virtudes”.
Classes sociais
Como já havíamos destacado anteriormente, os citadinos segundo Platão estariam deste modo divididos em 3 grupos sociais seguindo a concepção das suas «almas-metal», ou seja, o comunismo, segurando-se sobre ele a ideia de que os homens são diferentes e que, portanto, deverão ocupar diferentes lugares e relativamente diferentes funções político-social mantendo desta forma a cidade equilibrada e coesa.
Assim sendo, teríamos: os magistrados (governantes), os guardas (militares) e os trabalhadores (camponeses, artesãos e comerciantes).
Podemos observar no quadro seguinte, as classes sociais segundo Platão:
Classe
Características
Os Magistrados ou Governantes
Os citadinos desta classe devem amar mais a pátria em relação a todas as restantes classes; conhecer e comtemplar o bem neles.
Predomina neles a alma nacional e a sua virtude especifica é a sabedoria.
Os Guardas ou Militares
Domínio da força de alma composta por homens que à semelhança dos cães de raça, dotados de mansidão e ferocidade, tem com virtude a força e a coragem. Deve impedir que a classe baixa produza mais riquezas e garantir que esta tenha vida mínima e decente.
Trabalhadores rurais
Predomina nesta classe a virtude e a temperança, o domínio e disciplina dos prazeres e desejos, capacidade de se submeter à classes imediatamente superiores.
O dirigente supremo festa cidade seria um Rei-filósofo, o qual será entregue o governo, dado que será o único que terá acesso às ideias e as formas originais. Em resultado desse conhecimento superior, o governante supremo poderia exercer o poder, sem necessitar de leis e subordinar a sua vontade individual dos membros da comunidade às suas decisões.
A estabilidade da estratificação da cidade seria alcançada:
Selecionando os membros de cada classe em conformidade com os talentos que cada um dos membros da sociedade tem (ou, na perspectiva de Platão, de acordo com a teoria dos mentais, segundo o metal de que seria feita a sua alma → ouro, prata, bronze, que equivalem, respectivamente, as virtudes da sabedoria, da coragem e do desejo);
Procedendo a cidade à educação separada dos membros de cada classe, em conforme as tarefas que iriam desempenhará;
Não permitindo aos membros de uma classe o desempenho de qualquer função de outra classe;
Estabelecendo um sistema comunitário exclusivo das classes superiores, em, resultado de qual seria abolida a propriedade privada e a família, e atribuída aos magistrados a decisão de quem é que poderia procriar e à sociedade à educação das crianças que nascem dessas relações.
A Formulação De Uma Tipologia De Formas De Governo
Platão formula uma tipologia das formas de governo de natureza dinâmica e cíclica. Dinâmica porque as formas de governos eram possíveis de se modificar em consequência das modificações; cíclica porque partia de uma forma perfeita para chegar a uma forma degenerada possível de ser transmitida na forma perfeita inicial.
Segundo Platão, deduzindo teoricamente, a melhor forma de governo e a monarquia, sob o comando do filósofo-rei, que governaria a polis de acordo com a justiça e preservaria a sua unidade. Nestes termos, partia da sofiocracia (o governo do rei-filósofo), para chegar, em resultado de uma sucessiva degeneração, à timocracia (governo dos guardas, sendo assim, a virtude substituída pela norma de guerra), à oligarquia (governo do ricos), à democracia (governo das massas incapazes de actuar de acordo com a razão) e à tirania (governo do absolutismo individualista). Nessa ocasião, estariam reunidas as condições para retomar a sofiocracia através da conversão do tirano perlo filósofo e a transformação do mesmo em um Rei-filósofo.
Platão defendia, em conformidade, que a melhor forma de governo era a soficracia. No entanto, em face da impossibilidade praticada criação da cidade ideal, posteriormente este autor, admitiu uma sexta forma de governo, mais moderada e realista, onde a propriedade privada e a família são aceites – uma forma, sensivelmente a meio caminho entre a oligarquia e a democracia, a que alguns autores tem chamado de “Democracia Aristocrática”.
Mas apesar de se destacar a democracia como a forma de governo mais justa, aos olhos de Platão, a democracia era o pior dos governos, pois, estando o poder nas mãos do povo, e sendo este incapaz de conhecer a ciência política, facilita, através da demagogia, o aparecimento da tirania, ou seja, poder forcado, absoluto e individualista.
Conclusão
Após acompanharmos aquelas que eram as ideias do filosofo Platão observamos vários ideais e concluímos que para Platão política deveria ser feita de forma filosófica, assim como todos os processos que ocorrem no interior dela, pois para ele a forma mais justa de governar seria filosofando, ou seja, incluindo a filosofia.
O mesmo, defendia que a origem do estádio era convencional, ou seja, devido à falta de auto-suficiência dos homens.
Este possui uma visão da divisão dos citadinos em três classes, respectivamente, os trabalhadores, os militares e os magistrados.
Constatamos também que par Platão, o melhor sistema político era o sofocratico, em que o rei deveria ser filósofo ou mais altos e meditador dos filósofos poderia ser rei ficando assim o nome de Rei-filósofo que governaria polis de acordo com a justiça e preservara a sua unidade , e que portanto, pela não acepção das suas ideias, o que ele sabia deste início, propôs uma utopia mista, a que estaria entre a oligarquia e a democracia, meio-a-meio; e que fora posteriormente designada por “Democracia Aristocrática”.
Este propôs ideias comunistas, as quais exemplificando, colocavam a educação
...