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FILOSOFIA

Por:   •  22/2/2018  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  275 Visualizações

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O problema é que não rede social você tem uma multidão de amigos, porém, na vida real a solidão está presente.

As redes sociais conseguiram atingir todas as faixas etárias, pois possuem um atrativo muito poderoso que é encontrar amigos a muito tempo perdidos e ate fazer novas amizades, rompendo a barreira da timides, o que na vida real não se faria.

Mais o objetivo principal nas redes social é o de SER POPULAR! E para que isso acontece vale de tudo.

Todas essas febres de redes sociais apenas coadunam com o nosso pensamento de uma felicidade artificial, uma multidão na solidão que tenta, desesperadamente, preencher o vazio real com uma vida perfeita no virtual.

É possível afirmar que a globalização é a pior e a melhor coisa que aconteceu em um passado recente para a humanidade. Paradoxalmente o positivo se confunde com o negativo, pois, o progresso, o avanço tecnológico, a velocidade da informação, a queda das fronteiras comerciais ocasionaram um prazer e uma satisfação que ao mesmo tempo promoveram uma satisfação e uma insatisfação ao ser humano.

Esse paradoxo pode levar a humanidade ao caos da globalização em que esse positivo e negativo criará um abismo cada vez mais profundo. É nítida a mudança do homem do século XX e do século XXI: produção de armas químicas, terrorismo, degradação ambiental são apenas alguns dos acontecimentos impingidos por esse homem globalizado.

Um organismo inanimado foi criado com a globalização e se tornou o maior ente regulador das condutas sociais e econômicas globalizadas: o mercado. Esse mercado propiciou uma universalização dos valores econômicos, pois, um país ou uma empresa nacional até pode produzir um produto de acordo com seu gosto e interesse, porém, se o mercado não reagir positivamente o prejuízo será inevitável.

O mercado e a globalização criaram uma universalização segundo o qual ser diferente pode representar ser um excluído.

O consumo desenfreado provoca uma falsa sensação de prosperidade aos países, pois, os lucros gerados pelos mercados são cada vez maiores.

De tal sorte que a deflagração de uma crise econômica provocada por essa bolha artificial de prosperidade era apenas uma questão de tempo.

E as bolhas começaram a se espalhar através do consumo desenfreado, amplamente motivado pelo mercado: bens de consumo não duráveis, bens de consumo duráveis como carros e imóveis também foram atingidos por essa universalização do interesse.

O resultado prático foi o aumento exponencial do preço dos automóveis e dos imóveis, do custo de vida sem, necessariamente, ser acompanhado com o aumento proporcional das receitas. Ou seja cada dia mais os produtos estão mais e mais caros porém os salários não acompanham estes aumentos.

Quando a crise se instaurou com um aumento das dívidas das pessoas as instituições financeiras começaram a perceber uma nítida redução de liquidez e o final dessa epopéia: uma crise econômica que atingiu as grandes economias do mundo globalizado.

Um exemplo é os Estados Unidos da América, no caso americano a crise não se deveu apenas ao problema da liquidez, que por si só, já é grave, mas também, à enorme dívida ocasionada pelas guerras sem sentido promovida pelo então Presidente George W. Bush.

Ao final do século XX os Estados Unidos eram a representação do sucesso da globalização: um superávit econômico contínuo a sociedade crescendo e o domínio capitalista era nítido.

Em princípio do século seguinte a derrotada chegou. Com os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e a queda das torres gêmeas o medo e a insegurança aderiram à realidade norte americana.

A reação bélica de seu presidente em busca de erradicar um inimigo invisível trouxe consequências econômicas catastróficas para os Estados Unidos da

América com reflexo nas grandes economias do planeta.

Primeiro, quando as instituições financeiras perceberam que a liquidez havia se esvaído em decorrência da quantidade de empréstimos por conta dos americanos e, depois, pela falta de possibilidade em atender a todos. A crise causou um impacto direto na economia de outros países, uma vez que com a globalização, agora, os interesses são diretamente interligados.

Aparentemente a crise fora contornada, porém, novos problemas de crédito ocorreram ao longo de 2011. Ao ponto do Presidente americano alertar população para um risco eminente de calote, o que poderia ocasionar em uma crise econômica na China e, por conseguinte, esta crise se generalizar.

Através de um pacote emergencial o crédito foi aprovado, porém, os problemas econômicos ainda não tinham atingido o seu apogeu.

O ápice ocorreu em agosto de 2011 quando uma agencia privada de notação rebaixou a outrora superpotência econômica em termos de confiabilidade de crédito. O resultado foi o caos das especulações financeiras e as

conseqüências foram danosas para os povos e para as nações em um mundo globalizado em que as economias são interdependentes.

A crise econômica que assola o mundo globalizado em idos de 2011 provocou uma solidarização das perdas por assim dizer, pois, se tornou comum o socorro econômico para evitar a quebra econômica das nações, como os casos de ajuda econômica na Grécia, em Portugal e na Espanha.

Se não houver uma revisão do conceito do consumo o mundo globalizado poderá sucumbir. A degradação da globalização por conta desta felicidade artificial do consumo é evidente.

Os problemas econômicos advindos dessa globalização do consumo são cada vez mais intensos. Os países que em um passado recente sempre foram sinônimos de prosperidade e progresso agora estão emersos em dívidas e crises econômicas.

Os avanços tecnológicos, a velocidade da informação e a banalização das relações sociais fizeram com que a humanidade desvalorizasse o próximo. Mesmo estando ao lado de uma pessoa fisicamente, a comunicação eletrônica propicia a interação virtual em outras realidades ocasionando um esvaziamento dos momentos de intimidade e companheirismo.

E no esquecer do outro houve a banalização de si mesmo. A solução para essas constantes crises econômicas é a desglobalização, ou seja, o resgate das relações sociais calcadas não por um consumo,

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