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Angustia em Sartre

Por:   •  4/4/2018  •  1.376 Palavras (6 Páginas)  •  359 Visualizações

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Nessa condição de angustia e sentimento o Comentador José nos explica como a angustia é uma incerteza de saber o porquê queremos tomar tais decisões e não outra. E esse não entendimento de o porquê termos tais escolha se caracteriza de angustia para Sartre. Portanto seria a angustia de si mesmo questionar o seu próprio ser sobre as escolhas feitas por si mesmo.

As noções de angustia que o José explica em Sartre, é que ate determinadas escolhas depende das resoluções, pois a nossa consciência muitas vezes nos diz que estamos corretos em agirmos assim mas e quando perguntamos o medo nos conduz a angustia. Trago aqui um trecho que cita bem a questão de medo e decisões. Vamos ler

“Seria o mesmo que medo? Para Sartre, não necessariamente. Ele entendia que no medo sempre haveria algo que temeríamos nos outros seres do mundo: medo de animais peçonhentos, medo do escuro, medo de altura, medo de ser assaltado, etc.; já na angústia seria uma incerteza diante de si mesmo. A angústia seria a indeterminação das nossas resoluções se sobrepondo a qualquer certeza inabalável.”

Isso certamente explicaria como o medo de estamos em um precipício nos possibilita a sensação de dúvida se vamos cair ou não, se sempre que tomamos cuidados de chegar abeira do abismo é uma questão de percepção não avançamos rapidamente pois eremos cair, a indagação que nos rodeia é a de sensação de cair ou ficarmos ainda ali. A angustia aqui seria o porquê isso aconteceu, sem ao menos nos questiona sobre esta reação do corpo e mente e consciente. Se faz de uma angustia consciente. E o comentador tras a angustia com um problema si não superada. Evitar a consciência de liberdade seria tentador à medida que não pode ser considerado agradável que alguém fique angustiado. Vamos observar. “Se existe alguma forma de fugir da angústia é natural que alguém a tente para fugir da dor que ela proporciona, mesmo que seja negando a própria liberdade enquanto fato inelutável da realidade humana.”(LIMA)

Agora buscando outras bases termo a pesquisa da comentadora Aline Maria Vilas, para ela descrever a angustia em Sartre é da seguinte maneira. “É na angustia que o homem toma consciência de sua liberdade.” (SARTRE, 1998. P.72) O homem usa a sua liberdade para escolher o que projeta ser, e a partir desta escolha são criados os seus valores. Para Sartre, não há como recusar a escolha, porque a fugir dessa escolha já constitui uma decisão, é nesse sentido que estamos presos a ser livres. Assim, com diz o filosofo Sartre.

“A escolha é possível num sentido, mas o que não é possível é não escolher” (SARTRE, 1973, p. 23).

E ao tardar do entendimento dessa Comentadora, sabemos que a angustia diante da liberdade ela significa, que o homem se tornando livre por meio seus, termos próprias escolha desse homem, e a angustia dele é a responsabilidade que seus atos resultará para todos.

Segundo Sartre, o homem é condenado a ser livre, ser livre quer dizer aqui, escolher. Logo, poder de escolha e manifesta essa escolha, que na realidade humana se contribui para mundo. Sartre sendo o pensado original muda constantemente seus conceitos existenciais da realidade humana contra o mundo:

” É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer. (SARTRE, 1973, p. 15).”

Biografias e fonte: https://www.marilia.unesp.br/Home/FILOGENESE/alinesilva.pdf

Comentadores: José Lima Junior & Aline Maria Vilas Boas

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