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Trabalho Sobre Sartre

Por:   •  6/11/2018  •  2.315 Palavras (10 Páginas)  •  299 Visualizações

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Esse existencialismo ateísta, então considera uma natureza humana pelo simples fato de não existir um Deus que atribua sentido. O homem então só é aquilo que ele mesmo se fez durante a sua existência, podendo este ser considerado como o primeiro princípio do existencialismo.

Para os existencialistas o homem é responsável por todos seus atos, afinal foi ele mesmo quem o fez durante a sua existência. Para (SARTRE, 1970, p.26),o homem é " um projeto que vive enquanto sujeito", ou seja, antes desse projeto nada existe, mas sim a partir do projeto é que eu vou me formando.

Já com relação ao desamparo, para o Existencialismo segundo Sartre, se trata da falta de uma moral a priori, ou seja, com a recusa de um Deus também se recusa a existência de morais ou normas de comportamento que o sejam por natureza, assim o homem se encontra em desamparo já que se vê sem um “bem” e sem condutas pré-existentes.

Desse modo, se recusa também a idéia de todo e qualquer determinismo sobre o homem e reafirmando, com isso, a responsabilidade do homem diante sua liberdade e diante o fato de ele ser o detentor de um futuro virgem construído por ele no exercício de sua liberdade.

Utilizando-se da mesma lógica que o existencialista também enxerga a paixão, os sentimento e valores e aquilo que alguns chamariam de sinais: nenhum deles são determinantes do nosso comportamento e, portanto, não podem ser usados como justificativas para nossas ações, porque é exatamente por meio destas que significamos e construímos os citados fenômenos.

É importante evidenciar que o desamparo está em constante associação à angustia, e também ao desespero. O desespero aqui é entendido como referente aos limites e possibilidades que cercam nossas escolhas por meio das condições à nos impostas, em outras palavras, o desespero esta relacionado com o fato de que só podemos nos ater aquilo que depende de nós e de nossa vontade a partir de elementos prováveis, esse pensamento implica numa insegura quanto a engajamentos coletivos, pois não há garantias de que as pessoas que hoje estão juntas numa causa não possam mudar suas escolhas. Assim, como implicação do desespero temos o fato de que devemos fazer nossa parte, sendo essa nossa única certeza, sem contar fielmente com os outros.

Entendendo que o existencialismo é a filosofia pela qual o homem é livre e responsável por suas escolhas que promovem a sua existência, Sartre (1970) vem definir o quietismo como sendo a atitude dos que dizem “Os outros podem fazer aquilo que eu não posso”, enquanto no existencialismo se afirma o seguinte “Só existe realidade na ação”, ou seja, o homem só existe através do conjunto de seus atos.

Entretanto, é possível entender o motivo pelo qual o existencialismo intimida muitas pessoas, pois ele vem dizer que suportar a realidade na qual estamos inseridos pode ser tão insuportável, que acabamos criando uma mentira para nós mesmos, que para Sartre (1970), seria a “má-fé”, mas que no fundo temos a consciência de que é uma mentira, mas nos sentimos recompensados por nos sentirmos aliviados diante da angustia. O próprio livro nos trás um exemplo do que seria a “má-fé” e como ela acontece, em que temos então, “... eu não tive grandes amores, ou grandes amizades, mas foi porque não encontrei o homem ou a mulher que fossem dignos” ou “...eu não escrevi livros muito bons, mas é porque eu não tive tempo livre para fazê-lo” (SARTRE, 1970).

Ao dizer que o homem é aquilo que ele faz, Sartre (1970), vem discutir e apresentar a idéia de que o homem é um ser livre para agir, mas também é responsável por aquilo que ele escolhe e faz. Sendo assim, quando o autor diz que “O homem não é outra coisa senão sua vida”, ou seja, ele é o que ele faz, quer dizer que o homem é o conjunto das relações que constituem a sua existência. Entretanto, diante dessas condições, o existencialismo não é criticado por seu pessimismo, mas sim por seu otimismo, ao tentar demonstrar o homem tal como ele é (SARTRE, 1970).

Não engajamento ao desejarmos nossa liberdade desejamos a liberdade de outros.

Como o Homem é o único ser que pode alegar que sua existencia presede exencia e pode escolher sua mora, moral pssa a ser visto como uma variavel e ao contrario de Kant Sartre não agreditava que era possivel existirem morais universais ou imutaveis.

acabamos por ter que fazer escolhas morais durante a vida e mesmo quando as esoclhas tem naturezas opostas elas continuam tendo similaridades, por exemplo por exemplo um individuo pode escolher sacrificar sua felicidade e vontade propria por outro, e outro individuo pode escolher fazer o oposto sacrificando a vontade e felicidade de outro individuo pela sua, apesar de parecerem completamente opostos fundamentamente são iguais.

Valores nao são algo que se possa determinar porem se pretendemos ignorar o conceito de Deus e sua moral, alguem vai ter que assumir a posição e determinar essa moral.

Se alega que ao tomarmos essa atitude estariamos agindo em desespero e isso faria a vida perder seu sentido se tornando uma existencia fundamentalmente vazia, porem a visão do existencialismo é de que a vida só ganha sentido ao ser vivida, e é dessa forma que nós damos sentido a ela, o proprio sentido seria a liberdade de escolher.

Sartre afirma que o Humanismo coletivo que atribui ao Humano a ideia de Fim ultimo e grande valeo, ele foca em julgar os humanso individuos pelas atribuiçoes do coletivo humano, usando feitos de outros humanos nao relacionados a ele é algo absurdo e nao relacionado ao existencialismo, e que um humano nem mesmo estaria apto a fazer esse julgamento, uma vez que isso iria requere uma visão externa, esse

tipo de humanismo é centralizado no homem como meio e fim,podendo ser considerado um humanismo facista e coletivo. enquanto o existencialismo nao ve o homem como um fim, mas sim um ser que se faz.

porem existe um segundo significado para Humanis, um que se associa ao existencialismo e ve o homem como um ser que busca liberdade e superação e que cujo o foco nao deve ser interno mas externo o homem deve buscar superar coisas alem dele e alcansar realização.

Por fim o existencialismo nãoo é diretamente uma filosfia ateista de natureza oposota a deus, mas sim uma filosofia que ve a existencia ou nao existencia de deus como irrelevante pois ele existindo ou nao isso nao iria modificar nada.

podemos julgar as escolhas de uma pessoa com uma base de valor, mas ainda podemos julga com base em verdade lógica, pois algumas escolhas são feitas com base

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