A infância de um chefe

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Quando Lucien volta para Férolles toma conhecimento da morte de um dos funcionários mais fiéis da fábrica da sua família e percebe que o seu pai tinha perdido o respeito das pessoas da cidade. No impasse em relação a sua existência, Lucien pensa que o suicídio é o melhor caminho para acabar com essa dúvida.

Depois de uma situação embaraçosa em um bar entre Lucien, Berliac e Bérgere, Lucien conta para Bérgere sobre sua tentativa de suicídio ao desejar sua mãe e se considerava um sádico e disse que não gostava de nada. Desajustamento é o estado classificado pelo próprio Lucien ao ser perguntado por Bérgere. No decorrer de outras conversas, Bérgere revela sua vontade de ter um relacionamento homossexual com Lucien, que em uma viagem cedeu. E com receio de não ser aceito pelos funcionário da fábrica, mudou o seu posicionamento.

Lucien participa de um grupo político e aos poucos foi se tornando um dos principais nomes do grupo. Em função das lacunas deixadas pelos pensamentos freudianos, acreditava que ao participar de uma luta política esse vazio seria preenchido e assim, passar a relembrar o seu poder de liderança e moral.

Um dia, ao sair de uma reunião, André Lemordant, Lucien e outros colelas encontraram um homem atravessando a rua Sainr-André-des-Arts lendo um jornal e o apertaram contra o muro. Depois de um desentendimento com o rapaz e ele chamar os franceses de sujos, a confusão aumentou até que o rapaz saiu cambaleando. Lucien o identificou como um judeu. Lucien se envolve em um relacionamento com Maud, passando a consciderar uma amante e segue na tentativa de ser respeitado pelo grupo até alcançar a chefia. Mesmo com medo e se sentindo grande demais para si mesmo, Lucien acaba refletindo sobre a obra do seu pai e demontrou que queria logo assumir a posição de líder ao se perguntar se seu pai não morreria logo.

O conto possui elementos interessantes e importantes a serem refletido, as vezes se torna confuso por não termos a clareza sobre a idade real do Lucien. É possível perceber ao longo do texto que o Lucien é envolvido pela angústia com diversas crises em diversos momentos como ser menina ou menino, ser ou não ser capaz de se tornar um chefe, a dúvida de exitir ou não existir, ter ou não ter um relacionamento homossexual.