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A Razão instrumental vs razão crítica

Por:   •  21/12/2018  •  2.342 Palavras (10 Páginas)  •  361 Visualizações

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Karl marx- analisa o papel das forças produtivas no desenvolvimento humano, apostava que por meio do trabalho e desenvolvimento da técnica o homem poderia alcançar a sua emancipação. Desde que a burguesia não fosse a única detentora dos meios de produção. Socializar os meios de produção. O trabalho livaria o homem das suas condições de necessidade.

Weber - ele olha diferente/ ele acha que o desenvolvimento da ciência, o desenvolvimento do capitalismo, weber vai perceber a existência de um espirito que traria aos homens sempre a busca por determinado fins, “ação racional com respeito a fins”, é a ação que busca sempre um resultado, esse resultado leva ao homem em uma prisão ideológica de utilitarismo. O homem vive em função de conquistar algo, o que acaba engolindo a sua efetividade. O homem moderno fica cada vez mais racionalizado. Jaula de ferro

Habermas- ele olhando para o passado sociológico vai dizer que o trabalho é essencial, mas não é determinante, o trabalho não explica todas as relações humanas que podemos construir.

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Por isso a filosofia de Habermas é pragmática, pois propõe ações para corrigir equívocos sociais.

Nisso ele separa a sociedade em 2 esferas:

- Sistema: instituições voltadas a PRODUÇÃO

A ação dos indivíduos são estratégicas para atingir o sucesso individual

- Mundo da vida: momento da comunicação humana em que a “ação comunicativa” entre os homens permitem harmonizar os seus interesses e estabelecer o que ele chama de consenso.

-Porem com o desenvolvimento do capitalismo houve uma colonização do mundo da vida pelo sistema, ou seja, a busca pelo sucesso colonizou e dominou a busca pela afetividade, tradições....

- Porem ele fala que através do regime democrático que vamos conseguir criar situações de diálogos e participações, em que os homens a partir da analise dos seus discursos irão estabelecer consensos e dessa forma vai fazer com que o sistema passe a trabalhar para o mundo da vida.

Percebemos então que Habermas, pensa que Adorno e Horkheimer, quando fala em crise da razão, confundiram um tipo particular de racionalização com a própria razão. A razão ultrapassa a sua barreira utilitária, já que ela possui uma função comunicativa.

Percebemos isso até mesmo na linguagem cotidiana, assim, já está embutida uma exigência de racionalidade. A linguagem é uma verdadeira forma de ação: o simples fato de falar implica, além de uma exigência de compreensão mútua, um ideal de exatidão e veracidade e uma sinceridade.

- A linguagem apresenta duas funções : 1 – comunicação e 2 – apresentação do mundo.

- Assim, Habermas reconcilia-se com a razão ocidental e propõe um verdadeiro salto paradigmático, buscando um conceito de racionalidade que seja ancorado nos processos de comunicação

Cabe estudarmos a teoria discursiva de Habermas- uma teoria que pretende a integração social e esta fincada nos preceitos da democracia e da cidadania. A Teoria busca a resolução dos problemas sociais levando em cinta o consentimento de todos. Uma teoria que procura uma participação mais ativa e igualitária de todos os cidadãos nos litígios que os envolvem e, concomitantemente, obter a tão almejada justiça. Essa forma defendida por Habermas é o agir comunicativo que se ramifica na ação comunicativa e no discurso, que será explanado no transcorrer deste trabalho.

Ação comunicativa

Para ele em todo ato de fala ato de fala (afirmações, promessas, ordens e etc.) o falante constrói uma pretensão de validade, Então, Habermas menciona que quando eu falo algo, digo alguma coisa para uma ou mais pessoas, eu pretendo que aquilo que digo seja válido.

Vamos ter vários atos de falas, temos as falas constatadoras (quando eu eu narro alguma coisa, ou explico). Falas reguladores (como as ordens, as exigências, as advertências, as desculpas, as repressões, os conselhos) e outras, mas é importante frisar que por mais que exista vários atos de fala, todos buscam compreensão.

Discurso

Pode acontecer também o seguinte: Eu passo a narrar uma história para meus ouvintes, e um dos meus ouvintes não concordou com o que disse, neste caso temos então a chamada problemática na pretensão de verdade, e assim irá ocorrer à passagem da ação comunicativa (que existia quando eu simplesmente narrava a história, ou tentava estabelecer o consenso) para o discurso.

O discurso quer dizer que o falante tem que fazer uso de argumentos para justificar que suas falas são verdadeiras (discurso teórico), que uma determinada ação ou norma de ação seja correta (discurso prático), ou ainda explicar algo incompreendido pelo meu ouvinte (discurso explicativo).Portanto, o discurso seria a argumentação.

Não é somente as falas que podem ser resolvidas pelo discurso, as questões práticas também podem ser decididas racionalmente com a força dos argumentos, e qual são as questões práticas?

- Questões das esferas da Política, da Moral, e do Direito.

No direito, por exemplo: na elaboração de uma lei, segundo a teoria de Habermas, pode ser solucionada racionalmente através da comunicação entre os legisladores e os atingidos por essa elaboração, para que após a discussão, o levantamento dos argumentos de cada falante, se chegue no princípio da universalização, pelo qual uma norma só deve pretender validez quando todos os abarcados por esta norma cheguem a um acordo a cerca de sua finalidade,.

Sobre essa lógica uma norma pode ser válida ou inválida:

É possível perceber que Habermas reiteradamente defende a relevância da comunicação na sociedade ao defender que a justiça e a democracia dependem da comunicação.

JHON RAWLS

O principal objetivo dele é fundamentar uma sociedade livre e justa e para isso devemos saber como distribuir os bens e direitos e para isso usamos regras e princípios justos.

Porém surge o problema: como construir regras e princípios justos que permita uma distribuição justa de bens e direitos e assim construir uma sociedade justa??

Devo perguntar para uma pessoa que já está na sociedade, um rico ou pobre?? Nesse sentido cada

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