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A RELAÇÃO SOCIAL

Por:   •  27/2/2018  •  4.009 Palavras (17 Páginas)  •  248 Visualizações

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Augusto Comte (1798-1857) que deu à sociologia o seu nome atual, dedicou mais energia à expressão de suas pretensões do que a definição de seu objetivo, ele dividiu em parte estática social e dinâmica social. A dinâmica social é a mais conhecida quando se relacionam com as sociedades maiores.

Herbert Spencer (1820-1903) sustentava as sociedades como tais, como unidades importantes de análise sociológica (sociologia comparativa).

Émile Durkheim (1858-1917), aprovava que a sociologia deveria interessar grande amplitude de instituições e processos sociais, ela acentuava a importância da análise das relações entre instituições e entre elas e seu ambiente.

Max Weber (1864 – 1920) dedicou a sociologia como disciplina à exposição método da compreensão. De acordo com ele é uma ciência que procura compreensão interpretativa da ação social, a fim de chegar a uma explicação causal de seu curso e suas consequências.

Atribuir responsabilidades para o estudo de questões humanas, a sociologia tronou-se, até certo ponto a grande categoria residual das ciências sociais.

A sociologia aceita como todas as outras perspectivas fundamentalmente cientifica, a suposição que existe ordem na natureza e que esta ordem pode ser descoberta, descrita e compreendida, é o estudo da ordem social, o que significa a regularidade subjacente do comportamento social humano, onde inclui os esforços para atingi-la bem como os afastamentos com relação a ela. A sociologia procura definir as unidades de ação social humana e descobrir o padrão na relação de tais unidades, isto é, saber como se organizar em sistemas de ação. Ao trabalhar com tais sistemas de ação a sociologia procura explicar a sua continuidade no tempo, bem como compreender como e porque tais unidades e suas relações mudam ou deixam de existir.

Sobre a lógica das ciências sociais a sociologia até hoje não tem como atingir um sistema de leis reconhecidas comparável das ciências sociais.

Segundo Marx:

As classes são determinadas pela posição que um grupo de indivíduos possui nas relações sociais de produção. Essa posição seria determinada pela propriedade ou não de bens. O grupo que os possuísse seria a classe dominante e o que não os detivesse, a classe dominada. As relações entre essas classes nascem na infraestrutura, sendo afirmadas, mantidas e reproduzidas pela esfera superestrutural (que também tem o papel de reprimir ataques ao status quo). Em última instância, Marx considera que as relações econômicas (infraestrutura) determinam o corpo superestrutural.

Para Marx Estado, sociedade civil, mercadoria, capital e assim por diante, não possuem uma essência histórica, não fazem parte de uma "natureza humana" imutável e eterna, são construções históricas e precisa ser analisada, Marx diz que as relações entre os homens são construídas historicamente e precisa ser explicada pela história.

O empreendimento das ciências sociais corre permanentemente o risco de por amor a clareza e à exatidão, passar a largo daquilo que quer começar, nem uma teoria está isenta da critica e também que os meios lógicos da crítica, a categoria da contradição lógica.

Na atualidade a sociedade está mais voltada aos acontecimentos que a mídia ou a rede de internet nos colocou, e nos influencia de maneira oposta e contra.

Deste modo, as manifestações que foram pesquisadas mostram de maneira clara a pontuação que Weber nos coloca.

Marx tem um novo referencial sobre as categorias Estado e sociedade civil. Marx demonstra que as contradições e os fetiches da sociedade capitalista impregnam a filosofia idealista e política, marcadas pela não ultrapassagem do nível aparente da realidade. Para Marx, era preciso alcançar o conteúdo essencial da sociedade burguesa. Sua crítica dizia respeito às operações da filosofia idealista que insistia em tomar o Estado, a população, o dinheiro e assim por diante, categorias descoladas da totalidade social. Estado, sociedade civil, mercadoria, capita, não possuem uma essência a construções históricas e precisam ser analisadas.

Segundo Marx (1985, p. 52):

Tanto quanto as formações econômicas pré-capitalistas, o sistema do capital, bem como o poder político que lhe corresponde, são particularidades históricas do desenvolvimento do gênero humano. A contragosto dos ideólogos da burguesia, esta abordagem sustenta que o sistema do capital e o Estado não refletem a "natureza humana", forma abstrata de concepção da essência humana hipostasiada pela consciência de classe da burguesia; antes, reflete apenas os imperativos irreformáveis de um sistema auto impulsionado pela acumulação centralizada de capital. Segundo o pensamento marxiano, a essência humana é historicamente determinada pelas relações sociais de produção vigentes.

O Brasil vive em um momento de crise, Weber destaca que a” transformação que se produziu na base econômica mais ou menos lenta ou rapidamente todo colossal superestrutura”. (p.83)

Vivemos esse momento, o facebook acaba tendo certa influencia de até mesmo esse colossal superestrutura.

Marx propõe que os homens não são meros seres contemplativos do mundo, não são apenas produto do meio, mas são também produtores da História. Para ele:

o modo de produção capitalista é sustentado por inúmeras contradições, sendo que elas se dão essencialmente no plano das classes sociais. Estas são a burguesia, aqui como classe detentora dos meios de produção e, portanto, dominante; e o proletariado, que tem como única riqueza o seu trabalho, tendo que o vender para sobreviver. Afirma também que as forças produtivas estão em constante desenvolvimento. Isso geraria uma competição entre os próprios capitalistas, na qual o vencedor seria o burguês que detivesse as mais avançadas técnicas produtivas. Como resultado, ter-se-ia uma redução do número de capitalistas e o aumento do montante da classe dominada, isto é, nos dizeres de Marx e Engels (2000), o capitalismo estaria criando o seu próprio coveiro. Esse desequilíbrio numérico cresceria tanto que seria inevitável uma revolução, pela qual a classe dominada chegaria ao poder e depois de um período de transição (o socialismo), instalar-se-ia uma sociedade sem classes. http://jus.com.br/artigos/15111/direito-estado-e-sociedade-sob-a-optica-de-karl-marx#ixzz3dvpTPayz.

Marx

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