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A Filosofia Moral

Por:   •  12/9/2018  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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Porém, esta sociedade cooperativa só existe se adotarmos certas regras de comportamento: dizer a verdade, respeitar os outros... Nós temos também de estabelecer mecanismos para executar estas regras, de tal forma que possamos confiar que todos irão obedecê-las. Este contrato social é a base da moralidade.

A moralidade pode ser definida como o conjunto de regras que pessoas racionais concordariam em obedecer para seu benefício mútuo, desde que as outras pessoas também obedeçam.

Esta teoria chega à conclusão de que nós devemos comportarmo-nos de forma altruísta, sem assumir que nós sejamos naturalmente altruístas. É evidente que os seres humanos têm ao menos alguns sentimentos altruístas, mesmo que só com a família ou amigos. É parte da nossa natureza cuidar de nós mesmos e do nosso próprio bem estar, porém temos sentimentos sociais que nos conectam com outras pessoas e nos tornam interessados por seu bem estar.

A teoria do Utilitarismo acredita que um princípio resume todos os nossos deveres morais. Na primeira ideia devemos fazer o que terá as melhores consequências. Na segunda ideia devemos fazer o que causará a maior felicidade ou a menor infelicidade. Na terceira ideia diz que a felicidade de cada indivíduo é igualmente importante em relação à de qualquer outro.

O utilitarismo defende que se uma atividade torna as pessoas felizes, sem causar danos a ninguém, ela não pode ser considerada errada. De um ponto de vista objetivo, cada um de nós deve reconhecer que a sua própria perspectiva (necessidades, interesses...), é somente uma entre muitas e não tem um status especial.

A solução Kantiana foi ver a moralidade como um produto de “razão pura”. A lei moral é obrigatória para nós por causa de nossa razão. Kant cita: “aja de tal modo que você trate a humanidade sempre como um fim e nunca somente como um meio” (J. Rachels, 2014, p. 30).

Não é fácil chegar a uma conclusão sobre qual dessas teorias é correta, isso se alguma for. As pessoas são tentadas a aceitar ou rejeitar ideias filosóficas com base na sua intuição; mas nossas intuições podem ser enganosas.

Assim, podemos avaliar uma teoria, agindo racionalmente, avaliando o raciocínio por trás dela. A teoria correta seria a que tem mais argumentos bons ao seu favor. É o que faz da filosofia uma atividade racional.

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