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A Ação Humana – análise e compreensão do agir

Por:   •  23/11/2018  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  430 Visualizações

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não constrangidos são aqueles que são voluntários e intencionais.

A liberdade não supõe um ato sem causa, mas apensas que tenho controlo sobre alguns dos meus comportamentos. Um compatibilista defende que o contrário de livre não é causado (determinado), mas coagido (forçado).

Unidade 2. Os valores – analise e compreensão da experiencia valorativa

2.1. Valores e valoração – a questão do critério valorativo

Distinção entre juízo de facto e juízo de valor

Entende-se por juízo de facto uma descrição objetiva da realidade, uma afirmação teoricamente suscetível de ser verificada, exemplo:

Lisboa é a capital de Portugal;

A terra é o maior planeta do sistema solar;

Estes juízos fornecem-nos informação, dizem-nos como as coisas são ou como pensamos que são. Estes juízos podem ser confirmados ou infirmados por qualquer observação que esteja na posse dos meios adequados (racionais ou experimentais), são verdadeiros se estiverem de acordo com a realidade, caso contrário, como acontece no exemplo b, são falsos. A verdade ou falsidade dos juízos de facto é independente de qualquer opinião ou preferência valorativa.

Os juízos de valor são aqueles em que o sujeito apresenta, expressão ou manifesta uma preferência, uma escolha. Exemplos:

O direito à vida é um direito inalienável;

É mais agradável ler um livro em papel do que através de um ecrã;

Os juízos de valor expressão preferências valorativas. Se podem, ou são, ser verificados como juízos de facto é uma questão meramente filosófica que se encontra num dos debates centrais da teoria dos valores: a subjetividade ou objetividade dos juízos de valor.

Discussão das perspetivas seguintes: a subjetividade, a relatividade ou objetividade dos juízos de valor;

Os defensores do subjetivismo axiológico afirmam que a verdade dos juízos de valor depende exclusivamente da perspetiva do sujeito que avalia, ou seja, depende dos seus sentimentos, crenças, desejos e vivencias. Assim a verdade dos juízos de valor é subjetiva e, por conseguinte, relativa a cada um dos sujeitos que avalia.

A relatividade cultural afirma que os juízos de valor são relativos às culturas que os avalia e que a sua verdade ou falsidade depende da avaliação da mesma cultura.

Os defensores do objetivismos axiológico afirmam que a verdade dos juízos de valor é independente do sujeito que avalia. Assim os juízos de valor são afirmações objetivas e absolutas acerca da realidade, sendo possível, pelo menos em teoria, afirmar se são verdadeiros ou falsos. Quando X afirma que determinado quadro é bonito é uma verdade objetiva e absoluta comparável a juízo de facto.

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