Análise do Filme "O Quarto Poder"

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correta da informação.

Art. 5. Inciso XIV (Constituição da

República Federativa do Brasil)

É assegurado a todos o acesso à

informação e resguardado o sigilo da

fonte, quando necessário ao exercício

profissional.

Art. 220. § 2º (Constituição da

República Federativa do Brasil)

É vedada toda e qualquer censura de

natureza política, ideológica e artística.

Art. 220. § 5º (Constituição da

República Federativa do Brasil)

Os meios de comunicação social não

podem, direta ou indiretamente, ser

objeto de monopólio ou oligopólio.

No que compete ao segundo momento (relacionado ao Poder Moderador), vale

apontar que segundo o artigo 98 da Constituição Política do Império do Brasil de 1824,

“O Poder Moderador é a chave de toda a organização política e é delegada privativamente

ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação e seu Primeiro Representante, para que

incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmon ia dos

mais Poderes políticos.” Sendo assim, seria papel da mídia ser uma mediadora neutra dos

outros três poderes, o que de fato não ocorre. Além disso, o artigo 98, juntamente com o

artigo 101 (que diz respeito às atribuições do Poder Moderador) são capazes de afetar

diretamente o direito e a liberdade através de um excesso de poder que, no contexto do

filme e dos dias atuais, fica concentrado nas mãos da mídia.

Através do controle de informação e da manipulação da opinião pública, a

emissora KXBD assassina Sam Bailey (“Nós o matamos” diz Max Brackett ao final do

filme), porém sai isenta de culpa, como previsto no artigo 99 da Constituição Política do

Império do Brasil de 1824, “A Pessoa do Imperador (no cenário do filme a “Pessoa do

Imperador” é a mídia) é inviolável e sagrada; ele não está sujeito a responsabilidade

alguma”. Percebe-se mais uma vez como o Quarto Poder está acima de todo e qualquer

outro poder de tal modo que pode julgar sem ser julgado.