Resenha do Filme o Poder e a Lei
Por: SonSolimar • 22/3/2018 • 975 Palavras (4 Páginas) • 509 Visualizações
...
Em outra cena que este aspecto pode ser observado é quando a vitima começa a falar de sua profissão – prostituta - e os jurados começam a olhar para ela de forma duvidosa, não importava as fotos com os machucados e o seu depoimento. Ao revelar sua profissão demonstra o que a sociedade pensa sobre as prostitutas, como alguém que faria de tudo para ter dinheiro fácil. Portanto, mostrando como os pre(conceitos) que a sociedade tem sobre os diferentes segmentos humanos podem influenciar na “justiça” que será feita no tribunal.
Os outros componentes do filme também foram muito bons. A música empregada no filme foi muito bem escolhida, ela realça o estilo elegante e cool do protagonista. O enredo, embora não tenha uma reviravolta tão mirabolante como em outros filmes que tenham como o palco um tribunal, consegue prender a atenção do espectador com sua trama envolvente e feita de forma concatenada de modo que algumas informações expostas no começo do filme com o decorrer do mesmo começam a ter importância e serem usadas futuramente.
A atuação dos atores também corrobora para ser um excelente filme, parte disso decorre por a obra contar com atores conhecidos e indicados a vários prêmios, com destaque para os personagens Matthew McConaughey(Mickey Haller) e Ryan Phillippe(Louis Roulet) e Marisa Tomei(Maggie). Matthew leva o espectador a duvidar de sua moralidade no começo do filme, porém depois por sua vontade de concertar seus erros leva o espectador a torcer por ele, e ainda com sua atuação consegue manter a personalidade do personagem do livro sempre sendo elegante e sagaz.
Embora o filme tenha tido um orçamento baixo em relação aos filmes de Hollywood U$ 40.000.00,00 consegui arrecadar mais de U$ 56.000.000,00 e ainda sim com uma produção independente. O filme conseguiu adaptar o livro de Michael Connelly que retrata a visão do sistema jurídico no ponto de vista do advogado criminalista Haller, os diretores também mantiveram como no livro uma linguagem semi-formal, não muito jurídica fazendo que o espectador não fique perdido com os termos utilizados e a cenas do tribunal não se tornem entediantes.
...