Sociologia Organizacional AD2 2017.2

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Com a evolução deste modelo, o texto traz a entendimento um novo dilema gerado. A inovação tecnológica não permitiria o mesmo modo de relação trabalhista vista antes. As organizações iam evoluindo, assim como a cadeia de produção. Era necessário adaptar o homem ao tempo da máquina, era necessário instruir e contratar o profissional melhor capacitado para operar essa nova função. Essa nova forma, mais condicionada e repetitiva, novamente não causara boa aceitação entre os trabalhadores, que ora também deveriam ver seus ofícios ameaçados.

Pode-se também nesse momento entender os problemas que a implementação gerava entre os trabalhadores e as organizações, a divisão de tarefas, a substituição de mão de obra e tarefas repetitivas (assim não era possível enxergar todo o processo e sentir-se parte do que se produzia como no primeiro momento) causaria luta e resistência operária. Junto ao momento de crise havia dificuldades das empresas manterem seus altos lucros, o que impedia um maior investimento em tecnologia e inovação, gerando menos empregos, flagelando assim a maior camada da população. O Estado entrava como parte atuante no processo de manter os ciclos econômicos, e equilibrar de modos que o processo de produção e movimento do capital se mantivesse.

Como dilema maior a classe que “vive-do-trabalho” (segundo o autor do texto) estaria à perda do controle dos meios de manter-se, produzir e consumir de modo a sobreviver. Agora, por conseqüência do sistema assim implementado, o capital detém todos os meios de produção, sujeitando estes aos ciclos de expansão de produção ou recessão que são responsáveis pela criação ou eliminação de postos de trabalho.

Belford Roxo, 15 de outubro de 2017.