Relatório da Análise do filme: Tropa de Elite.

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que é pelo fato de que eles não são priorizados pelas autoridades, suas necessidades básicas de vida não são atendidas desencadeando uma cultura sem muito conhecimento e violenta.

O Tropa de Elite foi escrito por ex-integrantes do BOPE. A atuação do BOPE, (Batalhão de Operações Policiais Especiais) é uma Polícia de Elite no Rio de Janeiro. O BOPE não foi preparado para os desafios na área de segurança pública, sendo criado para ser máquina de guerra, não foram treinados para lidar com ser humano nem tampouco controlar infratores, problemas sociais daquela comunidade e da cultura. Desencadeando assim uma violência brutal ao ter que intervir nos conflitos sociais, com a pretensão de ser coerente o filme mostra a realidade do dia-a-dia da favela. Nessa percepção observamos, a organização policial na sociedade se caracteriza por um campo de forças sociais que se estrutura a partir de três posições: o exercício da violência legítima, a construção do consenso e as práticas de excesso de poder.

Dois conflitos sociais presentes no filme:

O primeiro conflito é que os policiais daquela região recebiam propina, levando então policiais a corrupção na venda de armas de fogo aos traficantes dos morros. Na percepção de daquele Batalhão, observa-se que não havia estrutura física do local e nem estrutura psicológica dos indivíduos, para lhe dar com os conflitos sociais a serem combatido amparado pela Lei e também se dava pela falta de uma remuneração digna para a profissão. Sabendo que diante dos direitos sociais assegurados pela Constituição Federal é direito do cidadão a segurança.

Outro conflito percebido foi à cena em que a mãe do “fogueteiro” pede ao Capitão Nascimento o corpo do filho para ser enterrado, pois os traficantes haviam matado, a partir de então o capitão começar a ter distúrbios psicológicos na tentativa de recuperar o corpo do adolescente para entregar à mãe. Então o capitão mobiliza o seu grupo de operação na procura