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O PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA

Por:   •  23/11/2018  •  5.434 Palavras (22 Páginas)  •  314 Visualizações

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Cancro mole

O cancro mole é uma doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria gram-negativa chamada de Haemophilus ducreyi. É uma infecção bacteriana causada por uma bactéria Gram-negativa e anaeróbica, o estreptobacilo Haemophilus ducreyi. É uma doença encontrada principalmente em países em desenvolvimento, mais prevalentes em grupos socioeconômicos baixos.A bactéria ataca o tecido e produz uma ferida aberta, chamado de cancro mole ou úlcera, no ou perto da genital (pênis ou vagina). A ferida úlcera cancro pode sangrar ou produzir um fluido contagioso que espalha bactérias no contato com pele ou mucosa de outra pessoa. Após a infecção os sintomas demoram entre um dia e duas semanas até aparecer, começando pelo o cancro mole, normalmente na glande do pênis, escroto ou lados do pênis no homem, ou nos lábios(genitais) maiores ou menores da vulva na mulher.O cancro mole é uma úlcera dolorosa, com cerca de 3-50 milímetros, que sangra facilmente, ocorrendo na região genital. Os seus bordos (bordas) são irregulares, mas bem definidos contra a pele normal. A base apresenta um material amarelado-esverdeado purulento. Os gânglios linfáticos regionais (inguinais) ficam, em um terço dos casos, inchados e facilmente palpáveis. Nos estágios avançados não tratados podem irromper na pele drenando pus. Amostras recolhidas diretamente do cancro mole são analisadas após cultura em meio especial com o microscópio e técnicas de bioquímica Apesar de facilmente prevenido com o uso de camisinha, em 2001 afetava 7 milhões por ano, sendo mais comum na África. Graças aos antibióticos e maior uso de preservativos está em processo de erradicação no resto do mundo. É 20 vezes mais comum em homens do que em mulheres O Hemophilus.ducreyi é sensível a antibióticos como sulfonamidas, estreptomicina e tetraciclinas. Geralmente é tratado com azitromicina, ceftriaxona, ciprofloxacina ou eritromicina. Grandes inflamações dos nódulos linfáticos precisam ser drenadas com uma agulha ou cirurgia local Caso não tratado o cancro dura meses formando úlceras dolorosas e drenagem, mas eventualmente o próprio organismo derrota a bactéria. Já o tratamento com antibióticos geralmente resolvem em poucos dias as lesões deixando poucas cicatrizes. Caso o paciente seja portador de HIV ou outras DSTs demora mais tempo para sarar. Pode gerar complicações como fístula uretral e cicatrizes que facilitem a infecção por outras DSTs

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Cólera

. A cólera é uma infecção intestinal causada pela Vibrio cholerae, bactéria que costuma viver na água. Seus principais sintomas são diarreia e vômitos que podem levar à desidratação. Muito conhecida pelas epidemias entre 1817 e 1923, a cólera é uma doença que ainda se encontra muito presente nos dias de hoje. No Brasil, a doença reapareceu em 1991, em especial na região da Amazônia, no entanto os casos tem se tornado mais escassos com o tempo. O contágio da cólera se dá por meio da ingestão de água e alimentos infectados. Em contrapartida, os alimentos são infectados com a água que teve contato com fezes de portadores da bactéria.

Isso acontece mais frequentemente em áreas onde não há saneamento básico e a coleta de lixo é feita de maneira inadequada ou escassa. Nesses locais, é comum que haja contato dos dejetos com a água usada para abastecer as casas e ser consumida como bebida.Os alimentos costumam ser infectados com a lavagem inadequada, sem que haja esterilização da água antes. Todas as pessoas estão suscetíveis à cólera, mas existem alguns grupos com maiores probabilidades de contrair a doença; Moradores de áreas sem saneamento básico, Viajantes.

Os sintomas da cólera surgem após o período de incubação da bactéria, que pode variar entre 2 horas e 5 dias. Passado esse tempo, a maior parte das pessoas irá apresentar uma leve diarreia. De fato, muitos dos infectados simplesmente não possuem sintomas. Nesses casos há, também, uma cura espontânea. A primeira parte do tratamento da cólera consiste na reidratação. Depois, se necessário, podem ser administrados medicamentos, Quando necessário, são administrados antibióticos para eliminar a bactéria, em especial a doxiciclina.Já numa minoria, a doença se desenvolve de maneira diferente, com sintomas muito mais graves. nfelizmente, a prevenção da cólera não depende apenas do indivíduo, pois o saneamento básico promovido pelas prefeituras dos municípios é a melhor prevenção. Isso porque esse sistema mantém dejetos longe de fontes de água que abastece os lares.

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Coqueluche

A coqueluche é também conhecida como “Pertussis” (devido ao nome da bactéria causadora), “tosse comprida” ou “tosse convulsa”. É uma doença infecciosa aguda e transmissível, responsável por acometer o aparelho respiratório (traquéia e brônquios). A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, ou “bacilo de Bordet-Gengou”, que produz uma toxina que faz com que os sintomas de tosse convulsa, constipação e outros se manifestem. Além dessa bactéria, cerca de 5% a 20% dos casos de coqueluche podem ser causados por um outro tipo mais grave, a Bordetella parapertussis. A coqueluche foi descrita pela primeira vez em 1578, mas a B. pertussis só foi isolada em 1907 por Jules Bordet e Octave Gengou. A vacina foi desenvolvida em 1926 e o genoma da bactéria foi sequenciado em 2002. Esta doença é extremamente grave para lactantes e crianças pequenas que não foram vacinados, principalmente recém-nascidos com menos de 2 meses de idade que ainda não receberam a primeira dose da vacina. A doença é causada pela infecção das bactérias Bordetella pertussis ou Bordetella parapertussis, as quais afetam a garganta (faringe) e causam um incômodo nela, provocando as tosses (principal sintoma da Coqueluche). Um indivíduo infectado pela bactéria, ao espirrar ou rir, faz com que as pequenas partículas da saliva ou muco sejam lançados no ar. Isto pode infectar outros que respirem o mesmo ar e que não estejam imunes contra a doença. O principal tratamento é medicamentoso, por antibióticos, que são bastante eficazes contra as infecções bacterianas. São escolhidos pelos médicos de acordo com as necessidades de cada paciente, especialmente os macrolídeos, como a Azitromicina. O objetivo de tomá-los é para reduzir o contágio da doença, ajudando a acelerar a recuperação. A forma mais eficaz de prevenção é ter tomado a vacina DTP com o mínimo de 3 doses, quem a tomou não corre o risco de ser infectado com a doença.A

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