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MODELO PROINTER PARCIAL - VERSÃO 2

Por:   •  20/11/2018  •  3.191 Palavras (13 Páginas)  •  308 Visualizações

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Quanto mais informações forem adquiridas antes da abertura de um novo negócio maiores serão as chances de sucesso e menores serão as possibilidades de riscos ao futuro empreendimento. Assim, o estudo de mercado e captação de informações relacionadas aos clientes, fornecedores, concorrência, oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos, definindo objetivos e estratégias de marketing, networking e o desenvolvimento de um plano de ação estratégico para a empresa são de suma importância.

Concluímos que o plano de negócios é fundamental para o sucesso do negócio. É por meio da ferramenta de gestão que as informações necessárias são colhidas para que sejam realizadas e interpretadas as análises financeiras e do mercado com objetivo de definir as estratégias de atuação para o futuro do empreendedorismo.

3. ENTREVISTA

DADOS DA EMPRESA

Nome da Empresa: Yoga Box

Endereço: Rua Amazonas, 364, Jardim Planalto

Cidade: Vinhedo

Estado: SP

Ramo de Atividades: Aulas de Yoga

Produtos e/ou serviços: Serviços

Data de Início das atividades: 2009

Entrevistado: Érica Suguimoto

- Que fatores a influenciaram a se tornar uma empreendedora?

R: “Eu venho de uma família de empreendedores, toda a família do meu pai sempre teve negócios, nunca ninguém foi empregado. A família da minha mãe também, no caso da família dela, todos possuem salão de beleza, então acho que já cresci com esta realidade de não ter salário, de matar um leão por dia, eu já cresci sabendo que eu teria um negócio”.

- Existem outros empreendedores em sua família?

R: Sim, todos da minha família. Minha mãe é empreendedora, meu falecido pai também foi empreendedor, todos meus tios de ambos os lados da família são ou foram empreendedores.

- O que é que seu pai fazia?

R: Meu pai foi engenheiro eletrônico, durante sua juventude ele atuou como funcionário da Telefunken, uma empresa alemã fabricante de rádios, televisores, e componentes eletrotécnicos. Aos 24 anos ele abriu sua primeira empresa atuando como comerciante e prestador de serviços.

- É verdade que ele assinou a primeira televisão produzida no Brasil?

R: No Brasil, não havia televisores e meu pai era um técnico de rádio novato. “Diz à lenda que a primeira TV Telefunken fabricada no Brasil quem assinou o projeto da placa mãe dela foi meu pai.”

- Sua ideia empreendedora nasceu durante seu período de estudos no colégio ou faculdade?

R: Na verdade em nenhum destes períodos. Durante minha infância pensei que seria advogada ou engenheira. Após me casar, constituir família, filhos notei que precisava de ajuda para aliviar o Stress do dia a dia então procurei aulas de Yoga. Após cerca de um ano frequentando estas aulas, recebi um convite de minha professora para fazer um curso de Yoga e a partir desta oportunidade comecei a levar em consideração abrir minha própria escola.

- Qual foi a sua educação formal? Foi relevante para o negócio?

R: “No Japão me formei em pedagogia e no Brasil em letras (Português e Inglês). De certa forma foi relevante sim, pois a pedagogia me ensinou didáticas de ensino, e o português e o inglês foram relevantes devido ao fato da maior parte de meus alunos serem executivos repatriados.”

- Porque muitos Profissionais têm medo de se arriscar em um empreendimento?

R: Creio que o maior medo é por sermos acostumados a ter as coisas muito certinhas, onde você trabalha um mês todo e recebe rigorosamente seus proventos, sabendo para onde destina-lo, como contas de água, energia, aluguel. Já quando partimos para um empreendimento há algumas incertezas com relação ao dia a dia, ao futuro, se fecharemos o mês no azul ou no vermelho. Creio que este seja o principal medo dos novos empreendedores.

- Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional, impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais?

R: “O que eu penso é, a carreira de professor de Yoga é uma carreira para você ser empregado também. Então muita gente faz a formação de Yoga, sai de uma escola de Yoga assim como sai da faculdade e vai procurar emprego com outras pessoas, e eu fiz uma coisa um pouco diferente, eu me formei em Yoga pensando em fazer minha própria escola, então pelo contrario, as pessoas me procuram pedindo emprego. No meu caso especifico, qual que é minha procura por este progresso, por esta liberdade financeira? É quando eu penso em aumentar os alunos, aumentar a demanda e eu preciso de mais professores, preciso empregar mais gente, então isso não tem como, você começa a crescer, eu só vejo este caminho, eu não vejo outro caminho para este crescimento.”

- De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão contribuir para o sucesso de um empreendimento?

R: “Bom vou começar pela teoria. É muito bom você poder dormir com a cabeça no travesseiro, então na teoria a gente sabe que não deve fazer coisas erradas, então é muito bom manter a ética, não fazer coisas erradas. Na prática, o que acontece principalmente quando você trabalha em equipe? Se você não tem ética no trabalho o clima começa a ficar pesado, a equipe já não começa a trabalhar direito. Como é que vai pra frente assim? Não tem como ir pra frente. Se você for pensar em ética com clientes, é a mesma coisa. Deve ser horrível você não atender ao telefone de alguém porque você não esta com coragem de falar com alguém, ou você precisar negar um cliente porque você sabe que pisou na bola com ele, então, bom tudo bem que eu tenho uma escola de Yoga então ética é a primeira coisa que a gente pensa quando tem um empreendimento destes, mas pra mim, prefiro fazer as coisas certas mesmo que eu ache que fazendo da forma certa seja mais difícil. Porque no final se der certo, eu estou tranquila.”

- Como você encontrou a oportunidade de empreender?

R:

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