Educação e Movimentos Sociais – Em defesa da Política

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O autor também retoma a discussão sobre como a exacerbada importância dada à dimensão técnica dentro da política afasta o cidadão e também fala sobre a necessidade de uma reforma dos políticos para que haja uma reforma na politica, pois os políticos, às vezes, apresentam comportamento que é guiado por ambições que não estão ligadas ao bem comum e sim ao seu próprio benefício. E como essa reforma é complicada, pois estes políticos que se beneficiam destes atos errôneos e do mau funcionamento do sistema.

E o último capítulo a fazer parte desta análise, o quinto, traz como pontos mais importantes a apresentação dos conceitos das três politicas: a politica dos políticos, a política dos cidadãos e a política dos técnicos, a reflexão sobre a globalização como fator de desorientação das organizações políticas e a também a reflexão sobre os aspectos que segundo o autor são necessários a uma reforma política.

A política dos políticos é classificada por ele como a “politica com pouca política”, que é como foi comentado a política que visa à busca pelo o poder, o que não é condenável, e o é somente quando não serve ao bem comum. A política dos cidadãos seria a política concentrada na busca do bem comum, ou uma “política com muita política” e a política dos técnicos seria a “política sem política” ou contra a política que hipervaloriza a técnica e a gestão e desvaloriza a participação popular e, consequentemente a democracia.

Sobre a globalização o autor coloca que a dissolução do principio de soberania territorial que a mesma tenta implicar desequilibra alguns aspectos das organizações politicas de algumas nações.

Quanto ao desenvolvimento de uma reforma da política, o autor põe como fundamental a participação de sujeitos, capacitados e críticos, projetos e recursos institucionais, ou seja, uma reforma que não se limite a planos de administração, funcionalismo públicos ou ajustes fiscais, mas que conte com a participação popular.