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Cultura Digital

Por:   •  5/4/2018  •  6.024 Palavras (25 Páginas)  •  245 Visualizações

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humanos........................................15

6. Trabalho imaterial e a economia da rede........................................................................16

7. Vigilância..........................................................................................................................17

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1. Emergência e regulação da internet

1.1.Influência das redes

A internet é um meio pelo qual, pode-se comunicar-se em escala global. No contexto vigente, onde a

sistemática de rede é introduzida, novas formas de relacionamento social são implementadas; no convívio

em geral, a internet torna-se uma ferramenta de comunicação e acesso mútuo. A dinâmica das redes,

analisada em sua “dimensão topológica” (Moraes, 2000; Muso, 2004), como redes de relacionamentos, são

entendidas segundo um modo de organização espaço temporal, operando como ferramenta ou tecnologia

social, na medida em que pode ser desenhada, projetada, realizada. Temos como exemplo a rede de

instituições de ensino público, a rede de serviço de saúde, a rede ferroviária e a rede de comunicação.

Em sua “dimensão ontológica”, opera no sentido de interseccionar nós, discriminados seres heterogêneos,

produzindo coerências, sentidos e configurações. Nas secções, encontra-se diversas identidades e formas

de auto-expressões. A “Sociedade de Rede” (p. 8) traz consigo uma nova abordagem econômico-social,

conectando os indivíduos e impondo-lhes uma comunicação global, intitulada por Castells (2003), por sua

proporcionalidade, consoante uma galáxia: a Galáxia da Internet.

1.2. Breve Histórico da Internet

A internet teve seu início datado na elaboração do ARPARNET, no final de 1960, com o principal objetivo

de defesa norte-americano em de superar a tecnologia soviética. Gerou em 1958 a Advanced Research

Projects Agency (ARPA), através de uma rede interativa de computadores. Por intermédio de pesquisas de

órgãos governamentais, centros de pesquisa e universidades, a interconexão de computadores em redes

dispos de uma arquitetura de protocolos abertos, permitindo o aprimoramento e o contínuo aperfeiçoamento

de softwares para internet.

Com a criação do software Enquire, desenvolvido por Berners-Lee, foi produzida a World Wide Web (p.

18), constituída por um sistema de hipertexto elaborado por qualquer computador conectado à rede.

Explorando o sistema e introduzindo novas versões do software de navegação na web, a Netscape

Communications permitiu, em 1994, o Netscape Navigator, tornando-se líder de mercado que cedeu lugar,

posteriormente à Microsoft com o Windows 95, com o Internet Explorer.

A internet surge na metade da década de 1990, com um sistema de comunicação flexível e

descentralizado, tendo como unidade de básica de funcionamento a troca, o compartilhamento e o fluxo

contínuo de informações. A arquitetura aberta, favorecia a cooperação entre os usuários fazendo com que

se popularizasse ainda mais.

2. Multiculturalismo e identidade

2.1. Conceituação

Para obter a criticidade do conceito de identidade, deve-se levar em consideração um termo que é pouco

estudado e desenvolvido na teorização social. Neste aspecto, Hass afirma que as identidades “estão sendo

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’descentradas’, isto é, deslocadas ou fragmentadas.“

Através da desconstrução das identidades, sobretudo nas identidades culturais de classe, etnia, raça,

nacionalidade e gênero., denomina-se a descentralização do sujeito, a derrubada de padrões sociais

identitários que até o século XX eram solidamente bem definidos e delimitados. Colabora-se então para

uma “crise de identidade” na direção do indivíduo.

A crise de identidade é compreendida como um estágio concentrado no indivíduo que compõe a massa,

geradora da história, fazendo com que haja indagações sobre a transformação da modernidade composta

por tais sujeitos.

A adaptabilidade e a volatilidade configuram a personalidade e posição social, tornando a constituição do

sujeito, mutável e instável. Com a globalização e acesso a diferentes realidades a qualquer tempo por meio

do contexto digital, obtemos a possibilidade de nos “configurar” de acordo com nossa própria vontade,

online ou ofline, apropriando-se de informações diversas.

2.2.Concepção de identidade

Historicamente, tomando como referência 3 tipos de identidades, simplificando a concepção do sujeito, o

autor acentua o “sujeito do iluminismo”, classificando os indivíduos dentro do conceito do periodo iluminista,

com os mesmos valores individuais em voga – tendo identidade formada pelo próprio ego. O ego é tradutor

da personificação do indivíduo e resultado do mesmo.

O “sujeito social” tem na interação com outros sujeitos a constituição de sua e das demais individualidades.

O sujeito não

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