Castells, Manuel - O Fim do Patriarcalismo: Movimentos Sociais, Família e Sexualidade na Era da Informação. ln. O poder da identidade. São Paulo, Paz e Terra, 1999 (p. 169-285).
Por: Evandro.2016 • 11/11/2018 • 1.577 Palavras (7 Páginas) • 704 Visualizações
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- Em Taipé – Taiwan, o movimento lesbiano teve início como componente do movimento feminista, pode ser vista como referencia para todo o mundo.
- Anos 90:
- abertura do país;
- surgimento de movimentos claramente lesbianos (Universidades, política, entre outros)
- Passeatas, manifestações, filmes eróticos;
- protestos sociais e exigências no combate ao HIV.
- A sociedade da informação trouxe ferramentas para que essa geração pudesse expor seus sentimentos sexuais, comunicar e integrar:
- Internet para se comunicar;
- Rádios e Televisão como forma de transmitir conceitos e preceitos;
Espaços de liberdade: a comunidade gay de São Francisco (p. 248-256)
- Na Segunda Guerra, devido sua localização portuária, e sua característica de liberdade, permitiu que soldados, distantes de suas famílias e de suas origens, assumissem uma postura de sexualidade naquela cidade.
- Formou-se a maior comunidade gay de todos os tempos, atraindo pessoas de vários lugares;
- Cria-se uma sociedade gay feita por gays e voltada pra gays:
- chegam a política;
- donos dos próprios negócios;
- engajamento nas sociais contra a AIDS;
- formação de grupos de combate e ajuda;
- maior população aidética da cidade de heterossexuais;
- luta contra a desmistificação da AIDS, como sendo uma das mais significativas lutas pra todo o mundo.
Resumo: identidade sexual e a família patriarcal (p. 256-257)
- Os movimentos lesbiano e gay:
- não são simples movimentos em defesa do direito humano (escolher quem e como amar);
- são formas de identidade sexual e de liberação sexual.
- desafiam estruturas milenares da base de construção da sociedades:
- repressão sexual; e
- heterossexualidade compulsória..
- Família, sexualidade e personalidade na crise do patriarcalismo (p. 257)
A família que encolheu drasticamente (p. 257-264)
- Mudança do sistema de poder da família;
- Diversificação do modelo de família:
- mulheres criando seus filhos sozinhos;
- recombinações - novos casamentos;
- aumento de filhos que não vivem com seus pais biológicos;
- aumento do número de adoções;
- o número de família com o núcleo patriarca está diminuindo.
A reprodução da figura materna em relação a não-reprodução do patriarcalismo (264-271)
- Tem-se os filhos como sendo as principais vitimas dessa transição cultural:
- filhos negligenciados em condições da crise familiar;
- pais perdendo o controle de suas próprias vidas;
- menores sendo molestados;
Identidade corporal: a (re)construção da sexualidade (p. 271-275)
- Na sociedade americana aparece o crescente número de jovens com relações sexuais cada vez mais cedo;
- Aumento do consumismo, experimentação e erotismo fora do ambiente conjugal;
Personalidades flexíveis em um mundo pós-patriarcal (p. 275-277)
- As atuais gerações:
- estão socializadas fora do padrão tradicional da família patriarcal;
- foram expostas na infância à necessidade de adaptarem-se a ambientes estranhos e aos diferentes papeis exercidos pelos adultos
Será o fim do patriarcalismo? (p. 277-278)
- Existe crise, mas está vivo, principalmente em paises fundamentalistas apoiadas no patriarcalismo.
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