CULTURA, LEIS FAMILIA E COSTUMES

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Sendo assim temos pessoas com pensamentos individuais (culturas diferentes) onde cada um contrbuiu com sua cultura pessoal para a construção desta consciencia social. Neste sentido, A consciência coletiva, segundo Émile Durkheim (sociólogo francês, 1858-1917), é a força coletiva exercida sobre um indivíduo, que faz com que este viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido. Para Durkheim, a consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média da população de uma determinada sociedade, formando um sistema com vida própria, que exerce uma força coercitiva sobre seus membros, como o devoto que, ao nascer, já encontra as crenças e práticas religiosas estruturadas e em plena atividade. Se estas práticas já existem, é porque estão fora dele, mas mesmo assim, exercem influência sobre seu comportamento e crenças. É um sistema que existe fora do indivíduo, mas que o controla pela pressão moral e psicológica, ditando as maneiras como a sociedade espera que se comporte. O indivíduo se submete à sociedade e é nessa submissão que ele encontra abrigo. Se tomarmos com exemplo a educação dada pelos pais aos seus filhos entendermos de forma objetiva o que Durkhein afirma, pois quando as forçamos as crianças a comer, beber, vestir-se e falar de acordo com as normas e padrões vigentes na sociedade em que estamos inseridos. Qualquer desvio dos padrões dessa sociedade, pode provocar o isolamento do indivíduo, comparável a uma pena imposta por lei ou mesmo um castigo aplicado de forma comum entre os pais aos filhos. Essa pressão sofrida pela criança, é a pressão da sociedade tentando moldá-la à sua imagem e semelhança. Durkhein afirma que essa dependência da sociedade traz consigo o conforto de pertencer a um grupo, um povo, um país. Nesse sentido, não há contradição alguma na relação submissão-libertação. O processo pelo qual as crianças, ou outros novos membros da sociedade, aprendem o modo de vida de sua sociedade é chamado socialização.

Podemos então afirmar que cada um é responsavel pela construção dos valores de nossa sociedade, dentro de sua casa, tribo, familia, comunidade e grupo, este tambem acaba se submentendo a está consciencia externa, pois faz parte do processo. Então podemos dizer que só o HOMEM possui cultura e que toda espécie de cultura é humana. Os animais não produzem cultura, pois são irracionais.Para haver cultura é necessária a linguagem, o conhecimento e mecanismos de armazenamento de cultura, bem como de deslocamento da mesma.

Edward Tylor define a cultura como tudo e qualquer coisa que o homem produza, sendo que a cultura é o aprendizado e não algo imposto biologicamente como acreditavam alguns antigos teóricos. Portanto nascemos iguais do ponto de vista biologico, o que nos faz diferentes são os habitos, adquiridos através de culturas e costumes. O homem tem sua atitude e sua visão diante do mundo por conta daquilo que aprendeu no meio onde foi criado, assim, a cultura acaba interfirindo no biologico, com por exemplo o horário da alimentação, que varia de acordo com nosso costume, os casos de doenças reais e imaginarias, e a própria cura delas, questões que estão implictas em nosso psicológico agindo sobre nosso corpo e alterando nosso estado biologico.

A cultura não para da mudar com o tempo, os animais possuem uma rotina repetitiva a respeito da cultura biologica, eles sempre irão repetir aquele mesmo processo. Enquanto o homem se modifica dependendo do meio em que vive. A ocorrencia desta mudança pode ser feita de duas formas: A) INTERNAMENTE, um processo onde o homem se auto questiona e percebe mudanças internas, sem nenhum contato com o exterior, sendo que é totalmente autônoma e evolutiva, porém podendo ser muito lenta, podemos comparar a um processo natural da evolução. B) EXTERNAMETE, sendo mais rápida e por isso gera trauma, um grupo que não está acostumado e nunca viu nada além dos seus próprios costumes tem contato com outra civilização totalmente diferente, isso vai gerar um choque cultural, consequentemente haverão guerras, dominações, (que também interferirão culturalmente no futuro nesses povos) ou uma troca de experiências culturais que renderá lucro para os dois grupos, pelo fato de nenhuma cultura englobar tudo, ou seja, eles acabaram tendo um fluxo de informação e conseqüentemente se modificando internamente em sua sociedade. O exemplo dos povos indigenas é muito apropriado, embora sejam indios adotaram em sua grande maioria traços de nossa cultura, roupas, tecnologia e até meios de transporte dentro de uma tribo, este é o processo de aculturação.

Três pontos que não podemos esquecer, tal cultura pode ser adquirida por outros meios senão a familia ou grupos, embora o primeiro contato com ela ocorre na forma mais simples. A “Cultura de Massa” é difundida por meios de comunicação por exemplo onde varias pessoas de diversas culturas acabam sendo “manipuladas” por uma intenção implicita, um comercial por exemplo em meio a um telejornal, uma propaganda na rua que fala sobre celulares. A “Cultura Eurudita” que ocorre por meio de concepçoes externas, baseada na leitura e na aceitação do estado, igreja, jornais radio e televisão. Mas em sua grande maioria e de forma mais simples é a “Cultura popular” que se adquire pelo contato com outras pessoas, sendo a maneira mais simples e facil de ser influenciado por qualquer comportamento do outro individuo.

O ato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência fazer com que o homem entenda que aquele modo de vida é o mais correto e o mais natural. Isso aliado a natureza humana (homem predador), cria relaçoes conturbadas acerca da relação entre os homens. Os terroristas do estado islamico, tambem chamados de fundamentalistas islamicos, tentam impor ao mundo sua crença e cultura de forma turculenta e abusiva, isso em um contexto mundial, mas se analisarmos as relações entre os homens em nosso país veremos diversas questões de conflito por culturas diferentes. Tal tendência, denominada etnocentrismo é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo de fato é um conceito universal. É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade ou mesmo a sua única expressão.

O Brasil possui uma enrome diversidade cultural, por este motivo possui diversas religiões, teoricamente todas fazem parte da cultura nacional e sendo assim todas elas se respeitam, infelizmente isso fica somente na teoria. Não será problema lembrar da “guerra” deflagrada em 1995, quando o pastor Sérgio von Helde bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, proferiu insultos verbais e físicos contra uma imagem de