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CANAL PANAMÁ

Por:   •  14/2/2018  •  3.176 Palavras (13 Páginas)  •  325 Visualizações

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em seu escalão superior, pela Suprema Corte de Justiça, composta por nove membros propostos pelo presidente e aceitos pela assembléia nacional.

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Economia

A principal fonte de recursos do Panamá esta associada às operações realizadas no Canal do Panamá, cujo controle total passou ao Panamá em 1999. O Produto Interno Bruto é de 5,25 bilhões de dólares, equivalentes a 2256 dólares per capita.

A fortemente e dolarizada economia do Panamá apóia-se num bem desenvolvido setor de serviços, que responde por ¾ do Produto Interno Bruto. Os serviços estão associados à operação do Canal do, e também ao setor bancário e a zona de livre comércio de Colón, além do aluguel da bandeira panamenha para registro de navios.

Alem do Canal o país tem como principais cultivos banana, cana-de-açúcar, arroz, milho, e o café. O principal produto mineral é o sal. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local. Sua moeda é a Balboa.

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O Canal do Panamá

O Canal do Panamá é um canal com 82 quilômetros de extensão, que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, no Panamá.

Desde 1534, o reino da Espanha já idealizava uma ligação mais rápida entre os dois oceanos Pacífico e Atlântico, mas somente três séculos depois a construção foi realmente iniciada.

Em 1879, os franceses, iniciaram os trabalhos no Panamá. Porém, as doenças tropicais e problemas financeiros levaram o projeto á falência 10 anos depois.

As obras pararam, mas o governo norte-americano, que tinha grande interesse na construção do canal, insistiu no projeto e finalmente obteve a autorização para sua construção em troca de sua posse.

Os maiores obstáculos encontrados durante a obra foram: presença de uma cadeia de montanhas muito complexa, as dificuldades da selva tropical, com alto índice pluviométrico e temperaturas muito altas, inundação freqüente dos rios e o pior obstáculo de todos, que era malária e a febre amarela.

O canal utiliza um sistema de compartimentos chamados eclusas. Essas eclusas funcionam como elevadores de água: sobem as embarcações desde o nível do mar para o nível do lago Gatún, que fica á 26 metros do nível do mar e é o maior lago artificial do mundo.

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Antecedentes

Foram diversos os navegadores, ao longo da História, que procuraram uma passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico. O português Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa Espanhola, descobriu, em 1520, um estreito que recebeu seu nome (estreito de Magalhães). A partir de então, a ligação entre os dois oceanos se tornava possível, através de uma viagem que era longa, demorada e arriscada, levando a que se cogitasse na abertura de um canal que os unisse.

A primeira tentativa conhecida foi empreendida ainda sob o reinado de Carlos I de Espanha, em 1523, mas como as seguintes, até o século XIX, quando se cogitou em transportar as embarcações por ferrovia através do istmo, não teve sucesso.

A tentativa Francesa

Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal.

O projecto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época.

As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir.

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A tentativa estadunidense

O presidente estado-unidense Theodore Roosevelt estava convencido de que os Estados Unidos podiam terminar o projeto, e reconheceu que o controle estado-unidense da passagem do Atlântico ao Pacífico seria de uma importância militar e econômica considerável. O Panamá fazia então parte da Colômbia, de modo que Roosevelt começou as negociações com os colombianos para obter a permissão necessária. No início de 1903, o Tratado Hay-Herran foi assinado pelos dois países, mas o Senado colombiano não o ratificou. No que foi então, e ainda hoje é, um movimento polêmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colômbia, a marinha estado-unidense apoiaria a causa de independência panamenha. O Panamá acabou por proclamar sua independência em 3 de Novembro de 1903, e o U.S.S. Nashville, em águas panamenhas, impediu toda e qualquer interferência colombiana.

Quando as lutas começaram, Roosevelt ordenou à Marinha estado-unidense estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para "exercícios de treinamento". Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposição séria ao movimento de independência. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panamá em 23 de Fevereiro de 1904 por US$ 10 milhões (como previsto no Tratado Hay-Bunau-Varilla, assinado em 18 de Novembro de 1903) e de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913.

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O primeiro engenheiro-chefe do projeto foi John Findlay Wallace. Prejudicado pelas doenças e pela escassa organização, sem condições de trabalho, acabou por se demitir após um ano.

O segundo engenheiro-chefe, John Stevens, optou pela construção de um canal com eclusas, propondo-se a controlar o curso do rio Charges por meio de um aterro de grandes dimensões, formando uma barragem em Gatún. O lago artificial assim formado não apenas forneceria a água e a energia elétrica necessários à operação das eclusas, como também constituiria uma via líquida, que cobriria um terço da distância no istmo. Stevens

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