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A Violência doméstica no Brasil

Por:   •  23/12/2018  •  1.886 Palavras (8 Páginas)  •  249 Visualizações

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Estatisticamente falando, os números são assustadores. De 2005 a 2015, em 10 anos houve um aumento alarmante, cerca de 70% das mulheres relataram ter sofrido algum tipo de violência no espaço público ou em casa. No Brasil estima-se que cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos e o parceiro é responsável por mais de 80% dos casos denunciados, duas em cada três pessoas atendidas no SUS são decorrentes de violência sexual e doméstica e são mulheres, cerca de 51,6% dos casos são reincidência. O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu em 2011, cerca de 70 mil mulheres vitimas de violência doméstica.

Falamos muito de violência doméstica, mas será que sabemos o que é? Qual a forma da violência doméstica? Quais as causas? O que é Feminicídio? Há alguma lei que combate essa violência? Quais os meios? Temos profissionais preparados para atender está mulher fragilizada? A mulher agredida sofre algum tipo de constrangimento quando vai em busca de ajuda ou socorro? Enfim, buscamos numa sociedade a evolução e a igualdade das mulheres, e que ela não seja a parte sofrida e frágil de uma relação. Que a sociedade busque formas de prevenção e conscientização de um problema de toda uma sociedade.

3. JUSTIFICATIVA

É Importante esclarecer que a violência doméstica não é somente um problema social, temos que levar em conta a problemática da saúde, do emprego, o impacto nas contas públicas, etc. Temos que saber da importância de entender as formas de violências, identificar, prevenir, combater e denunciar,para proteger e amparar as vitimas que sofrem com a violência no Brasil, conscientizar a população e envolvidos na área de segurança e saúde sobre a grave violação dos direitos das mulheres, para que estes profissionais se posicionem de maneira profissional, humana e sensível, de forma que não as deixem constrangidas ou culpadas pela violência que sofrem, e incentivar a denúncia a fim de punir os agressores e proteger suas vidas.

Devemos promover debates sobre essa questão, a fim de quebrar tabus em relação a esses problemas no Brasil, esclarecer dúvidas, conhecer a Lei Maria da Penha, pois 100% das mulheres já ouviram falar, mas não conhecem de fato seus direitos. Portanto, seminários acadêmicos seria um forma dessas informações chegarem às comunidades com maiores taxas de violência doméstica.

4. PROBLEMA

O índice de violência doméstica no Brasil é crescente, mas não chega aos números reais, porque a maioria das mulheres se calam por medo, vergonha, por falta de informação ou por não acreditar na lei. As vitimas são agredidas em suas próprias casas e as vezes em locais públicos, mas a sociedade não se mete, pois diz um velho ditado popular: “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.”

Há um enorme desequilíbrio de poder entre homens e mulheres, a questão econômica tende a ser um fator à reincidência do agressor mais pobres é maior, o álcool como desculpa recorrentes dos homens. A questão social deve ser levada em consideração, pois a violência doméstica existe em todas as classes: A, B e C.Por que isso acontece? Geralmente o perfil do homem agressivo tem como histórico os traumas sofridos na infância, pelo machismos dos homens em se sentir superiores as mulheres, e isso é um problemas de vários séculos e vem sendo combatido como empoderamento das mulheres e elas reivindicando seu lugar de direito.

5. HIPÓTESES

Se houvesse mais delegacias especializadas em Violência contra a Mulher, se a Lei Maria da Penha fosse mais rigorosa na punição e houvesse mais agentes para fiscalizar as medidas protetivas, será que se conseguira coibir e até mesmo acabar com esse tipo de crime? A mulher vitima de agressão é refém do seu parceiro por sua situação financeira e se essa mesma mulher trabalha-se tivesse uma renda fixa ela sairia dessa situação ou continuaria numa relação abusiva? A mulher negra sofre mais com a violência doméstica? E se esses homens agressores buscassem ajuda como terapias, tratamentos psicológicos, quando se encontrassem com problemas familiares, as agressões aconteceriam? É possível reconhecer um homem violento nos primeiros meses de relação?

6. OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

Fazer um estudo sobre a violência doméstica, por que isso afeta as mulheres brasileiras, por que elas estão entre as mulheres mais agredidas no mundo, e buscar a conscientização de toda a sociedade a fim de prevenir, denunciar e punir os agressores.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a fundo todos os tipos de violência doméstica: violência física, violência sexual, violência patrimonial, violência moral e feminicídio. Conhecer e divulgar a Lei Maria da Penha, buscar a prevenção para que a saúde, emprego e custo financeiro não tenha um impacto negativo. Estudar os efeitos na sociedade, por quais razões houve um crescimento nas taxas e um índice alarmante de crescimento da violência doméstica nos anos de 2005 a 2015.

7. REVISÃO DA LITERATURA

O preço que se paga com a violência doméstica, além de ter um impacto social, também tem impacto econômico, financeiro.

A violência doméstica é algo mais presente nas casas Brasileiras do que se imagina, você, eu certamente conhecemos alguma história de um conhecido, ou parente que já sofreu abusos por parte de seu cônjuge, seja verbal ou até fisicamente, ainda nos dias de hoje, os números são muito altos de agressão, no lugar onde deveriam sentir-se mais seguros a quem deveriam ter confiança

Além do impacto social por conta essa situação, também existe o impacto financeiro. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) que equivale a 502,2 bilhões em 2013 ficam comprometidos anualmente. O valor que temos em despesa a partir dessa situação supera o PIB individual de Minas Gerais.

O custo é projetado sobre o impacto da violência do gênero na economia nacional. Isso quer dizer que ao serem agredidas as vítimas recorrem ao serviço de saúde, previdência , faltam ao emprego ou procuram outras formas de trabalho. Ou seja, há um custo financeiro arcado pelo poder público, setor privado e pela sociedade” – Nadine Gasman

Valores esses baseados nas mulheres que falam, denunciam, há uma grande parte das vitimas que não denunciam o agressor, sofrem caladas, Advocacia Geral da União

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