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Vitrais da Idade Média

Por:   •  4/10/2018  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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Na França, a maior produção de vidro provinha da fábrica de Limoges, e na Itália de Murano, onde vitrais e cristais de chumbo facetado muitas vezes eram acoplados em conjunto na mesma janela. Aqui vale a ressalva sobre a diferenciação de matérias vítrea: quando fazemos referência ao cristal, este vidro com adição de 24% de chumbo em sua composição, que lhe confere transparência e leveza absolutas. É largamente utilizado na fabricação de taças.

Na França, em torno de 1824, a fábrica de porcelana de Sèvres passou a produzir vitrais para suprir a necessidade de restauração das igrejas e catedrais espoliadas durante a revolução francesa.

Em meados e final do século XIX, edifícios antigos da Alemanha passaram por restauros e alguns, como a Catedral de Colónia, foram concluídos observando o estilo medieval-gótico.

Porém, nesses trabalhos podemos observar a presença de grandes áreas de vidro pintado no lugar da técnica tradicional de unir pequenos pedaços coloridos com uma liga de chumbo. Esse aspecto de trabalho tornou-se tão relevante no país que ganhou a identidade de Pintura Real Bávara, e que tem seu expoente na empresa Mayer de Munique, que iniciou as atividades em 1860 e ainda está em operação sob o nome de Franz Mayer de Munique, Inc.

Data dessa época o surgimento de inúmeros estúdios de vitrais por toda a Europa. Do outro lado do oceano, em Nova York, nascia o primeiro grande centro de artes decorativas nos Estados Unidos, o J&R Cordeiro Studios, produtor renomado de vitrais eclesiásticos.

Em meados do século XIX, John La Farge inventou o vidro opalescente e Louis Comfort Tiffany recebeu diversas patentes para variações desse processo, em novembro do mesmo ano acredita-se ter inventado o método de folha de cobre e é usado extensivamente em janelas, lâmpadas e outros enfeites.

Curvas, linhas sinuosas e formas redondas, que marcaram o estilo Art Nouveau ou Bellé Époque podem ser admiradas nas obras de Francis Chigot, na França, e nas de Charles Rennie Macintoshm na Grã-Bretanha.

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