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Historia da arte

Por:   •  26/12/2017  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  429 Visualizações

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Outro importante pensador representado é Pitágoras, que se fundamentava na racionalidade e acreditava que a origem das coisas é o elemento do número. Este, está sendo assistido por Averróes. Há também Hypatia de Alexandria e Parmênides; Diógenes deitado sobre os degraus da escada indicando despojamento em relação as necessidades matérias; Euclides, com um compasso na mão, sendo portanto, o “Pai da geometria”; Heráclito, com a mão no rosto escrevendo sobre um bloco de mármore, indicando estar pensativo; Sócrates, cercado de ouvintes, provavelmente aplicando seu método maiêutico que consiste em estimular, argumentar para extrair dos outros pensamentos e uma ideias que já há dentro de cada um de nós; o próprio Rafaello, pois os artistas da época costumavam a fazer seus auto retratos em suas obras, gerando uma certa ironia em relação à Platão em A República, uma vez que não considerava digno um artista devido este sempre fazer representações da realidade, sem criar, famoso simulacro, e entre outros filósofos.

- a paleta de cores do artista;

- as técnicas utilizadas.

Uma das técnicas de pintura utilizada por Rafael para pintar “Escola de Atenas” foi o afresco, uma técnica artística que consiste em pintar camada sobre camada de revestimento úmido, de cimento fresco, gesso, argamassa, ou nata de cal. Os pigmentos são à base de água para uma melhor penetração. O afresco possui duas dificuldades: a secagem rápida e a difícil correção de erros. É uma técnica muito antiga, muito utilizada pelos Gregos e Romanos na pintura de paredes principalmente.

Outras técnicas importantes que compuseram sua obra foi a perfeita aplicação de características clássicas resgatadas por Brunelleschi em sua obra, de modo que há perspectiva, profundidade, além de um ponto de fuga que encontra-se em Aristóteles e Platão, querendo indicar que a Verdade tem as características intuídas por estes dois filósofos.

2.B. uma obra do Norte Europeu no século XV.

[pic 2]

“O Casamento dos Arnolfini de Jan Van Eyck.”

- O artista em seu contexto histórico.

B- A obra escolhida no contexto de produção do autor.

Foi a burguesia que valorizou o casamento e o núcleo da família como sendo formado pelo pai, mãe e filhos somente.

C- A obra escolhida quanto :

- a sua temática;

O temático presente nesta obra é o sacramento católico do matrimônio, o início da valorização da família burguesa composta por pai, mãe e filhos, a hierarquia existente nas famílias, onde o homem é que trabalha enquanto a mulher cuida dos serviços domésticos e dos filhos, e a questão da privacidade como uma conquista dos casais.

O casamento representado é o do casal Arnolfini e o quadro retrata o momento em que o casamento é celebrado.

- a construção do espaço;

-a construção das figuras e a relação das figuras no espaço;

Quase todos os elementos dessa obra traduzem um significado e trazem consigo conceitos capazes de nos mostrar a sociedade e o contexto da época.

É possível observar pelas roupas do casal Arnolfini que estes, têm um poder aquisitivo maior, pertencendo a burguesia da época.

O cão em baixo do casal representa a fidelidade que se espera em um casamento.

A vela acesa representa a luz divina e a presença de Deus neste matrimônio.

O espelho convexo na porta reflete além do casal duas pessoas, que seriam as testemunhas do casamento, uma delas seria o próprio pintor Jan Van Eyck que deixa sua assinatura sobre o espelho "Johannes van Eyck fuit hic 1434" (Jan van Eyck esteve aqui em 1434). Em volta deste espelho há pequenas cenas da vida de Cristo e traduz a promessa de Deus salvar as pessoas no espelho redondo.

A maneira como a mulher está vestida é um índice de que ela possa estar grávida, representando portando, a fertilidade do casal.

As laranjas próximas a janela simbolizam inocência no Jardim do Éden antes do pecado.

O marido posiciona-se próximo a janela enquanto a esposa está do lado da cama. Isto indica a relação entre homens e mulheres da época, onde o homem estaria do lado da porta, pois é ele o responsável por sair as ruas trabalhar e sustentar a casa, enquanto a esposa encarrega-se dos serviços domésticos e do cuidado com os filhos, por isso próxima a cama. Este contexto também explica a disposição dos sapatos na casa, uma vez que o da mulher está próximo a cama e do homem próximo a porta e o olhar delicado da mulher sobre o homem, podendo ser interpretado como uma submissão dela à ele.

- a composição;

- a paleta de cores do artista;

Jan Van Eyck utiliza em sua obra cores em tons mais escuros, para retratar as residências da época, primeiramente pela falta de iluminação nas casas, pois estas, eram apenas iluminadas por velas durante a noite e a luz do Sol durante o dia, além da decoração medieval. Entres as cores estão o marrom, verde, vermelho e branco, cada uma com fortes contrastes e traduzindo um significado para a obra: o vermelho nas cortinas simboliza a união sexual do casal,o amor carnal; o verde do vestido da mulher, representa a fertilidade do casal e a esperança (de tornar-se mãe talvez) e a pureza vem representada pelo branco da touca da mulher.

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