ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE PINTURA

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Para as pessoas da pré-história tudo o que era imaginado por eles realmente eram coisas reais, como se fossem crianças brincando sem saber onde começa e termina a realidade.

Egito

A arte egípcia é de grande importância atualmente, visto que tem forte ligação com a arte do mundo atual. Naquela época haviam diversas formas de artes espalhadas pelo mundo, mas foi a partir de arte egípcia que iniciou-se uma espécie de tradição que influenciou os gregos, romanos e assim sucessivamente até chegarmos aos dias atuais.

A arte egípcia estava profundamente ligada a religião, era exclusivamente dedicada para os mortos, pois os egípcios acreditavam em vida após a morte, por esse motivo era uma arte padronizada, que seguia uma série de regras e não o estilo do artista.

Estes padrões eram vistos principalmente nas pinturas, estas eram rígidas, geometrizadas, e não sugeriam ilusão de realidade. O observador deveria reconhecer claramente que aquilo se tratava de uma representação.

Dentre as regras a serem seguidas na pintura estava a lei da frontalidade, que determinava que uma representação da figura humana deveria ter o tronco e os olhos visto de frente, e a cabeça, as pernas e os pés com movimento, mas vistos de perfil, sendo que os dois pés eram esquerdos, para facilitar a representação. Isso por que a tarefa dos artistas egípcios era representar tudo de maneira mais clara possível, por isso não respeitavam um ângulo na imagem e sim asseguravam que tudo o que tivesse que entrar na imagem se destacaria com perfeita clareza.

"Representando um jardim com um tanque. Se tivéssemos que desenhar tal motivo, poderíamos primeiro sobre o ângulo a focalizar. A forma e as característica das árvores só poderiam ser observados dos lados, o formato do tanque só seria visível do alto. Os egípcios não tinham o menor escrúpulo ao abortar esse problema. Desenhavam simplesmente como se o tanque fosse visto de cima e as arvores vistas de lado. Os peixes e pássaros no lago, por sua vez, dificilmente seriam reconhecidos se vistos do cima, de modo que eram desenhados de perfil" (E.H. GOMBRICH,1950, p. 61)

Por esse motivo os egípcios desenhavam os seres humanos de maneira "deformada", mas isso não significa que este povo imaginava que as pessoas tivesse esta aparência, porém através desta regra os artistas podiam incluir tudo o que consideravam importante na imagem.

Outro exemplo é que os egípcios desenhavam o líder maior que seus criados e sua esposa, o que dava a impressão de poder para o indivíduo

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Grécia

A maioria das pessoas quando ouvem falar da Grécia a associam com uma arte bela, com movimento, relacionada com deuses e criaturas mitológicas, mas nem sempre foi assim. No século XII a.C., o povo grego era dividido em aqueus, jônicos, dórios e eólios, que ao passar do tempo começaram a ter a mesma cultura. Depois disso, surgiram as cidades-Estados, a polis grega, formadas por habitantes da Grécia continental e das ilhas do mar Egeu, aos poucos estas comunidades começaram a prosperar no comercio e ter contato com a cultura do Egito e oriente médio.

Os gregos admirados pela cultura egípcia começaram a imitá-la, e se espelhar nesta arte, mas o estilo das tribos gregas ainda era muito rude, primitivo, e rígido, superando os egípcios neste quesito, suas decorações eram padrões geométricos simples, os desenhos também eram geometrizados e simples.

Todavia, depois de algum tempo os gregos criaram sua própria arquitetura, escultura e pintura, com concepções muito diferentes das egípcias, uma arte alegre e com movimento. Para os gregos o conhecimento, através da razão, estava acima da fé, apresentaram, assim, uma produção cultural mais livre, não se submeteram a imposições de sacerdotes ou de reis autoritários, valorizavam as ações humanas, acreditando que o homem era a criatura mais importante só universo.

Neste período a pintura foi menos destacada, o foco da arte estava nas esculturas e na arquitetura, mas mesmo assim são encontradas pinturas nas decorações em cerâmicas, os chamados vasos gregos, que além de servir para rituais religiosos eram utilizados para armazenar água, vinho, azeite e mantimentos.

Segundo Proença (2004, p.32) "Os vasos gregos são conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação." Isso mostra que a pintura grega continuou trazendo alguns traços egípcios, como figuras com contornos nítidos, linhas firmes e planos equilibrados, ao mesmo temo que, incluíram conhecimentos sobre o corpo humano, mas sem deformar sua imagem.

Roma

Entre os séculos XII e VI gregos e etruscos ocuparam diferentes regiões da Itália, estes influenciaram na formação cultural do povo romano, trazendo para a arte uma junção características dos dois povos.

Atualmente não se tem muitas informações sobre a pintura romana, pois grande parte das obras provem das cidades de Pompeia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 a.C., mas os estudiosos afirmam que as pinturas gregas eram feitas principalmente para decorar paredes internas de edifícios e, classificaram essas pinturas em cinco estilos.

O primeiro estilo consistia em recobrir as parede com uma camada de gesso pintado, dando a impressão de que haviam placas de mármore nas paredes, esse estilo não se refere propriamente a pintura, mas algum tempo depois os artistas perceberam que podiam representar a ilusão de mármore apenas com pintura.

Através desta descoberta os artistas puderam criar a ilusão de blocos saliente e com profundidade, assim, conseguiram pintar painéis que criavam a ilusão de uma janela aberta por onde eram vistas paisagens, animais, árvores e pessoas.

Algum tempo depois, no final do século I os artistas começaram a perder o interesse em representar a realidade fielmente, e passaram a valorizar mais a delicadeza dos pequenos detalhes, mas essa tendência não durou muito tempo, logos os artistas voltaram a produzir pinturas que simulavam a ampliação de espaço, porém desta vez combinando com a delicadeza do terceiro estilo.

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Bizantino

Durante o período de perseguição cristã, a religião católica permaneceu escondida, as igrejas eram pequenas e