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Teoria e História do Urbanismo II

Por:   •  8/4/2018  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  522 Visualizações

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Com o tempo o Brasil foi se desenvolvendo e os meios de troca entre urbano e rural teve cada vez mais organização, estratégias e meios viáveis através das rodovias, permitindo a expansão do mercado interno, crescimento populacional em várias regiões do país surgindo às metrópoles e “polos industriais”. O modelo de cidade também foi modificado, passando a ser norte-americana, caracterizando a forma de adensar e lotear, de maneira desequilibrada e nas periferias o surgimento da “sub-habitação”, deixando clara a diferença de investimentos e falta de planejamento.

Em setores de viabilidade pressupõe uma concentração das metrópoles, com oportunidades oferecidas pelas grandes cidades, assim como o crescimento populacional adjacente às ferrovias do que nas rodovias. Considerando-se que nas ferrovias a ocupação está próxima a estação de parada, ao passo que nas rodovias tende a ter um distanciamento, afirmando a relação entre infraestrutura e o desenvolvimento urbano. Os transportes urbanos são apenas um referencial para o crescimento industrial ao longo de algumas vias, com viabilidade entre a cidade urbana e a rural, que encurta assim a ligação e diminuindo cada vez mais a distância.

O crescimento e o desenvolvimento de um local não são os únicos fatores para a causa única da elevação dos valores de uma propriedade ou estabelecer um ponto naquela edificação. Sendo importante a acessibilidade e a somatória de valores estabelecidos pelo transporte, indivíduos escolhem esses locais para se estabelecerem e os mesmos faz surgir à especulação imobiliária.

A presença da população nos aspectos de melhorias na urbanização das cidades é fundamental para o desenvolvimento e requalificação dessas áreas degradadas e desfavorecidas, já que a população de baixa renda não tem condições de morar em lugares qualificados, como exemplo do PDE (Plano Diretor Estratégico), em que as leis tendem a direcionar esses novos planos para favorecer e abranger todas as áreas que necessitam de requalificações, e assim trazer uma melhoria homogênea para as cidades.[6]

“Na ilha de Hong Kong, a distância média entre o porto e as íngremes colinas é de apenas 1,3 quilômetros, e uma grande porção da superfície insular são o resultado de uma série de aterros marítimos. Além disso, 40 % do território é reservado a parques e reservas naturais. 85% do crescimento populacional se concentraram nos distritos dos novos territórios. É precisamente ali que a expansão urbana se desenvolveu, dando prioridade a projetos de construção de cidades satélites que têm sido progressivamente incorporadas à legislação de planejamento local[...]Em consequência, para assegurar seu papel como principal centro global do sudeste asiático, a cidade de Hong Kong encara o desafio de adaptar a morfologia da cidade às demandas de sua alta densidade demográfica, com índices extremos de densidade construída e populacional e fortes contrastes, onde convivem a riqueza e a pobreza, o orienta com o ocidental.”

Contudo a cidade de Hong Kong possui características semelhantes ao caso do Rio de Janeiro. Houve um processo de urbanização acelerado e desordenado a partir do seu desenvolvimento econômico, muitos migrantes vão a Hong Kong com esperanças de crescimento pessoal. É umas das maiores economias da Ásia, e umas das regiões mais densas do mundo e metade dos habitantes estão em condições precárias. O território de Hong Kong é limitado geograficamente e os arranha-céus ficam em contrastes com o entorno. A geografia composta por ilhas e montanhas, as pontes e os túneis funcionam como elemento importante no transporte de Hong Kong, facilitando o fluxo de veículos e trens, o transporte sobre trilhos possui nove linhas que atendem a área urbana da cidade.

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Imagens: plataformaurbana.cl

Bibliografia:

Cadernos de pesquisa do LAP, número 09, In: Urbanismo no Brasil da primeira metade do século XX. Pg 13-47

http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=861&sid=102

http://www.archdaily.com.br/br/01-110961/perspectivas-sobre-hong-kong-entre-longas-tradicoes-e-contrastes-extremos

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