A TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO

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Le Corbusier foi um dos grandes arquitetos do século XX. Suas obras foram de imensa importância para a arquitetura, o uso de novas formas e materiais fizeram com que sua arquitetura ganhasse um novo rumo. Preocupava-se com as organizações das cidades e questões urbanísticas. Projetou o Le Modulor, que foi um conjunto de estudos que visou ajudar o homem e suas atividades, criando assim o conceito de ergonomia. Ele nomeou a casa como “máquina de morar”. Sua ideia pode ser verificada na capela de Ronchamp, na França. A maior e mais complexa invenção do homem, a cidade, passa agora a ser projetada de forma integral, e não há nada mais notável do que a construção das cidades de Chandigarh, na Índia, por Le Corbusier e Brasília, no Brasil, por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

A sua influência se estendeu ao urbanismo, onde defendia que a cidade do futuro, na sua visão, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentados sobre pilotis, deixando o terreno fluir sob a construção, formando algo semelhante a parques de estacionamento. Desenvolveu e defendeu os cinco pontos de sua arquitetura que eram: planta livre, fachada livre, janela em fita, terraço jardim e o pilotis.

Suas principais obras são a Villa Savoye, na qual aplicou seus cinco pontos, e as Unidades de Habitação em Berlim, onde estabeleceu a prática da construção modular, possibilitando ao arquiteto estudar as proporções humanas aplicadas ao projeto de edificações.

Para complementar este trabalho, foi realizada a pesquisa com a opinião do grupo sobre o assunto, afim de expor o conhecimento adquirido com as pesquisas e leituras de livros e endereços eletrônicos, que possibilitaram a realização deste.

2 METODOLOGIA DE PESQUISA

Neste trabalho, foram utilizadas várias formas de pesquisa para deliberar os assuntos tratados. Entre elas podemos citar a pesquisa bibliográfica, onde os integrantes realizaram consultas em livros ofertados na biblioteca da faculdade; e a pesquisa por meio de sites acadêmicos da internet, que ajudaram a complementar as ideias já adquiridas na leitura dos livros.

Em sua obra literária “Por uma Arquitetura”, Le Corbusier destaca a importância e a diversidade de seus trabalhos realizados, demonstrando suas características enquanto arquiteto e tornando evidente seus traços e a autenticidade de seus projetos.

Através da pesquisa, foi possível perceber que Le Corbusier ao projetar seus edifícios, exigia que fossem totalmente brancos. Produzindo apenas o essencial, não se importando com a parte estética e confortável, ele aderiu a ideia de que, quem produzia a beleza era o indivíduo que estaria fazendo o uso dos mesmos.

Segundo Theodoro Dalrymple, que considera monstruosos os projetos de Le Corbusier, diz achar horrível seu material favorito, que é o concreto armado, no qual não envelhece graciosamente, mas com trincas, manchas e danos. Insiste em dizer que um único edifício dele, ou algum inspirado por ele, poderia arruinar a harmonia de toda uma cidade. Logo, um edifício “corbusiano” é incompatível com qualquer coisa, exceto ele próprio.

De acordo com Stephen Gardiner, Le Corbusier mantém-se, para muitas pessoas, um enigma. Provavelmente a principal razão é a vastidão de sua arquitetura, pois ela significa uma arte de difícil compreensão. Considerava suas obras um tipo de quebra-cabeça e acreditava que faltava uma peça para que viriam a ser entendidas. Porém, apenas Le Corbusier poderia lhe fornecer essa tal peça, sendo ele o criador da mesma.

3 HISTÓRIA DE LE CORBUSIER

Charles Edouard Jeanneret, mais conhecido por seu nome artístico Le Corbusier, nasceu no século XIX, no dia 6 de outubro, do ano de 1887, na cidade de Chaux-de-Fonds, na Suíça e acabou se tornando a figura mais importante da Arquitetura moderna. Aos 14 anos iniciou sua vida estudantil na escola de Artes da sua cidade natal e dois anos depois recebeu um prêmio da Escola de Artes Decorativas de Turim pelo desenho de um relógio. Sendo que em 1906, fez seu primeiro projeto, que foi a casa de um fabricante de relógios. Um ano após, decidiu viajar pela Europa para obter mais conhecimentos e acabou estagiando por dois anos no estúdio de Auguste Perret, na França, pioneiro do concreto armado. Aos 23 anos viajou pela Alemanha onde colaborou com nomes famosos, como Peter Behrens e um ano depois viajou pela Europa Central e Grecia, onde fez desenhos que hoje estão reunidos no livro Viagens no Oriente.

Foi professor de uma nova seção da escola de sua cidade natal, entre os anos de 1912-1914, projetando novas casas para certos industriais da região. Ainda no ano de 1914, Le Corbusier projetou uma casa jardim para sua cidade e ainda trabalhou no projeto de reconstrução das cidades francesas atingidas da Primeira Guerra mundial.

Aos 30 anos, decidiu se instalar em Paris, onde começou a trabalhar na Sociedade de Aplicação do Concreto Armado, sendo que no ano seguiu se juntou com o pintor Ozenfant e publicou Après le cubisme, em que propunham um retorno ao desenho rigoroso do objeto.

Ozenfant e Le Corbusier fundaram uma revista chamada "L'Esprit Nouveau" (O espírito novo), onde publicou numerosos artigos com suas teorias arquitetônicas, o que passou então a ser sua principal atividade e meio de ação. Em suas páginas, Le Corbusier fazia uma arquitetura inadequada para o mercado da época. Assim, ele se tornou um arquiteto conhecido antes mesmo de ter um número significativo de obras construídas. Foi então que as primeiras encomendas começaram a serem feitas.

Foi aos 35 anos quando se associou o engenheiro Pierre Jeanneret, seu primo, em Paris. Nesse tempo, adotou de vez o nome profissional de Le Corbusier, que é um nome adaptado do sobrenome de sua bisavó Lecorbésier.

De 1927 a meados de 1930, os seus trabalhos em seu escritório não paravam de se desenvolver. Ministrava conferências e elaborava projetos revolucionários de urbanismo para países europeus, assim como da África do Norte e da América Latina, incluindo o Brasil, que visitou pela primeira vez em 1929. Nesse mesmo ano participou da organização do I Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (Ciam).

Em 1930 casou-se com Yvonne Gallis, o que fez ele se tornar um cidadão francês. Após 6 anos, retornou ao Brasil para orientar o projeto do prédio do Ministério da Educação e Saúde. Como um dos fundadores do grupo Ciam, foi um grande influenciador na decisão, com suas ideias, para a arquitetura moderna no Brasil.

Quando Paris foi ocupada pelos alemães, Le Corbusier teve que fechar