RELÁTORIO LIVRO O QUE É PATRIMONIO HISTÓRICO

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- A salvaguarda do chamado Patrimônio Ambiental Urbano depende de uma série de fatores, os principais de ordem econômico-social.

CAPITULO 5 – COMO PRESERVAR

- A maior parte do pouco que temos preservado deve-se à ação isolada e interesseira de grupos de colecionadores. São os que podemos chamar de guardiões de seus Patrimônios Setoriais.

- O como preservar que interessa ao livro é aquele relacionado com a conservação de bens culturais arquitetônicos.

- O grande problema é qie os movimentos preservadores sempre já encontram as construções de interesses arruinadas, mutiladas, descaracterizadas e muitas vezes irrecuperáveis no seu aspecto documental.

- Estudiosos no tema publicaram métodos de restauração de edifícios que possuíam importância histórica. Dentre eles estão:

- Método romântico, no qual os arquitetos que se interessavam pelo passado medieval procuravam recuperar os edifícios na sua integridade. Algumas obras ainda passavam pelo processo de purificação, tirando os acréscimos inseridos ao longo do tempo por diferentes gerações.

- Método historicista que tolerava as reconstruções recuperadas, inclusive em ruínas, dentro do mesmo estilo e acabamento, mas não aceitava as fantasias ou invenções.

- Método arqueologista iniciado na conferência da Carta de Atenas, em 1931, que contraria os anteriores.

- Método cientifico que proíbe reconstruções de ruínas e o uso de seus espaços disponíveis, exigindo que nos trabalhos de consolidação estejam de modo visível e claro os materiais e recursos da nova tecnologia ali empregada.

- Não-método que considera cada caso um caso e cada um tem a sua solução peculiar.

- Em Maio de 1964 acontece o Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos em Monumentos Históricos em Veneza para discutir sobre a questão da conservação do patrimônio monumental e ambiental no parâmetro mundial e como resultado, um documento denominado A Carta de Veneza, que reuniu recomendações para os trabalhos de preservação.

- Todos os métodos levantados foram e são aplicados segundo os variados critérios, sobretudo políticos. O autor aponta dois fatos que são consequentemente dessa política: a falta de esclarecimento popular sobre a importância da preservação do nosso patrimônio e as questões de ordem jurídica ligadas ao direito de propriedade, que vai de encontro com o tombamento, recurso esse que estabelece diversas restrições de uso e ocupação so solo para assim garantir a preservação e memória.

- Para Lemos, educar a população é essencial para ajudar no processo de preservação, conscientizando da importância de preservar a memória, sendo necessário o incentivo por parte do poder público.

- Lemos ainda defende a preservação embasada na memória social, que segundo ele, e deve ser duradoura, pois, não já aprendizado sem memória e essa memória serve de ponte para o presente.